Retalhos

Retalhos reúne ensaios sobre o fazer cartonero, todos escritos antes de começarmos a viver a terrível experiência do COVID-19.

Em setembro de 2019 comemorei seis anos de fazer cartonero. Pode-se dizer que é pouco e muito tempo, pois, como bem sabemos, as coisas são relativas em razão de como as vivemos e nos geram o que por aí chamam de experiência.

Por isso aproveito a ocasião para rabiscar sem caneta algumas reflexões sobre o que implica para mim ser cartonero hoje, e, por consequência, sobre aspectos que considero relevantes de práticas e falas que acompanho com atenção de outros companheiros de lida cartonera.

Na minha caminhada me resulta salutar vez por outra fazer uma pausa e refletir sobre o que faço e observo nesse universo pelo qual transito e que demanda muita constância e criatividade permanentes… pois “o Ser cartonero é viver situações peculiares que traduzem o pensamento
assaz comum sobre o livro cartonero.

A mais recente se deu justo nesses dias em que escrevo e foi protagonizada por uma autora que publiquei na Maria Papelão (a editora criada antes de Vento Norte) por ocasião de estar na nossa cidade para apresentar seu “primeiro” livro.

Era de tal maneira que uma rede social fazia o anúncio da novidade literária. Para não deixar passar em branco o dado postei um comentário dizendo que na verdade se tratava do segundo título publicado pela referida autora.

A resposta foi imediata em tom de esclarecimento: não, era o livro de estreia porque tinha o respectivo ISBN, e o cartonero publicado com seu nome carecia de tal registro, mesmo reconhecendo a autoria. Simples, muito simples.

Um livro para ser livro tem de levar o International Standard Book Number, condição sine qua non, para que a materialidade do objeto esteja de acordo com a convenção que define o que é um livro de verdade.

Se um outro objeto de materialidade similar, um volume de folhas de papel encadernadas e com capas elaboradas de modo artesanal que veiculam textos impressos, carece do referido código não se considera digno de ser chamado como tal.

Retalhos reúne ensaios sobre o fazer cartonero, todos escritos antes de começarmos a viver a terrível experiência do COVID-19. Quiçá em uma próxima reedição se inclua um outro ensaio: “Cartonear em tempos de pandemia”.

Para adquirir o livro cartonero e conhecer o trabalho do autor, acesse sua página Vento Norte Cartonero.

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Por isso aproveito a ocasião para rabiscar sem caneta algumas reflexões sobre o que implica para mim ser cartonero hoje, e, por consequência, sobre aspectos que considero relevantes de práticas e falas que acompanho com atenção de outros companheiros de lida cartonera.

Na minha caminhada me resulta salutar vez por outra fazer uma pausa e refletir sobre o que faço e observo nesse universo pelo qual transito e que demanda muita constância e criatividade permanentes… pois “o Ser cartonero é viver situações peculiares que traduzem o pensamento
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Era de tal maneira que uma rede social fazia o anúncio da novidade literária. Para não deixar passar em branco o dado postei um comentário dizendo que na verdade se tratava do segundo título publicado pela referida autora.

A resposta foi imediata em tom de esclarecimento: não, era o livro de estreia porque tinha o respectivo ISBN, e o cartonero publicado com seu nome carecia de tal registro, mesmo reconhecendo a autoria. Simples, muito simples.

Um livro para ser livro tem de levar o International Standard Book Number, condição sine qua non, para que a materialidade do objeto esteja de acordo com a convenção que define o que é um livro de verdade.

Se um outro objeto de materialidade similar, um volume de folhas de papel encadernadas e com capas elaboradas de modo artesanal que veiculam textos impressos, carece do referido código não se considera digno de ser chamado como tal.

Retalhos reúne ensaios sobre o fazer cartonero, todos escritos antes de começarmos a viver a terrível experiência do COVID-19. Quiçá em uma próxima reedição se inclua um outro ensaio: “Cartonear em tempos de pandemia”.

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