Os Conteúdos Sociais Da Crise Ecológica: A Reprodução Do Espaço Urbano E A Ocupação Da Guarapiranga

O objetivo central do trabalho repousa na tese de que a crise ecológica tem um conteúdo eminentemente social. Para tanto, localizamos a problemática da ocupação das áreas de mananciais da represa Guarapiranga na história da produção do espaço urbano capitalista na metrópole de São Paulo. Realizamos um percurso teórico usando o método regressivo-progressivo como caminho necessário para localizar a problemática dos mananciais no seio dos conteúdos da produção do espaço urbano, possibilitando destacar os fundamentos, processos e contradições sociais obscurecidos pela ótica que representa e reduz a problemática dos mananciais a uma questão ecológica. Nos dedicamos a entender a natureza desse fenômeno social, tentando desvendar os processos, sujeitos e contradições que justificaram a formação e expansão da periferia urbana em todas as direções dos extremos da metrópole de São Paulo; nas últimas décadas essa expansão vem promovendo a ocupação das áreas do entorno da Guarapiranga. Também nos empenhamos criticamente sobre a representação da crise de abastecimento hídrico, na qual buscamos desmistificar a linha de pensamento que responsabiliza os moradores pobres das áreas de mananciais pela crise de abastecimento hídrico. A pesquisa demonstrou que a formação e expansão da periferia urbana de São Paulo foi um dos resultados da industrialização na primeira parte do século XX e manteve-se nas últimas décadas, quando a indústria foi perdendo hegemonia como principal pólo indutor da acumulação capitalista na capital paulistana, sendo substituída parcialmente pelo setor terciário moderno - capitaneado pelo capital financeiro.

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O objetivo central do trabalho repousa na tese de que a crise ecológica tem um conteúdo eminentemente social. Para tanto, localizamos a problemática da ocupação das áreas de mananciais da represa Guarapiranga na história da produção do espaço urbano capitalista na metrópole de São Paulo. Realizamos um percurso teórico usando o método regressivo-progressivo como caminho necessário para localizar a problemática dos mananciais no seio dos conteúdos da produção do espaço urbano, possibilitando destacar os fundamentos, processos e contradições sociais obscurecidos pela ótica que representa e reduz a problemática dos mananciais a uma questão ecológica. Nos dedicamos a entender a natureza desse fenômeno social, tentando desvendar os processos, sujeitos e contradições que justificaram a formação e expansão da periferia urbana em todas as direções dos extremos da metrópole de São Paulo; nas últimas décadas essa expansão vem promovendo a ocupação das áreas do entorno da Guarapiranga. Também nos empenhamos criticamente sobre a representação da crise de abastecimento hídrico, na qual buscamos desmistificar a linha de pensamento que responsabiliza os moradores pobres das áreas de mananciais pela crise de abastecimento hídrico. A pesquisa demonstrou que a formação e expansão da periferia urbana de São Paulo foi um dos resultados da industrialização na primeira parte do século XX e manteve-se nas últimas décadas, quando a indústria foi perdendo hegemonia como principal pólo indutor da acumulação capitalista na capital paulistana, sendo substituída parcialmente pelo setor terciário moderno – capitaneado pelo capital financeiro.

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