Francisco Paulo Jamil Almeida Marques & Outros (Orgs.) – Estudos Sobre Jornalismo Político

Estudos Sobre Jornalismo Político soma-se aos esforços de constituir uma literatura sobre o assunto no país, a partir de uma perspectiva empírica.

Não obstante as contínuas mudanças tecnológicas pelas quais o mundo tem passado nos últimos 20 anos, o Jornalismo mantém-se como uma atividade fundamental às democracias – e não é diferente no caso brasileiro.

As funções das quais se investe o campo jornalístico, como fiscalização dos agentes políticos e investigador de irregularidades, permanecem sendo atribuídas a ele, ainda que seja possível questionar em que medida elas sejam de seu monopólio e, mais ainda, o quanto este papel está sendo satisfatoriamente desempenhado.

A visibilidade ofertada pelas empresas jornalísticas é algo que continua sendo buscado pelos agentes políticos que almejam promoverem-se ou chamar atenção para uma agenda específica.

Com variações de acordo com a credibilidade e com o alcance da instituição, a tendência é que agentes do campo político procurem adequar-se às suas exigências para usufruir de tal visibilidade, demonstrando a influência da qual dispõe o campo jornalístico em direção ao político.

Seja em nível nacional ou local, figurar nas páginas dos jornais ou ganhar alguns segundos de sonora traz uma visibilidade valiosa aos agentes políticos – quando esta é favorável à construção de sua própria imagem pública.

Por outro lado, as cobranças de que as instituições do Jornalismo desempenhem seu papel respeitando os princípios norteadores da atividade são crescentes, inclusive pela possibilidade de contestar o conteúdo publicado. O Jornalismo se vê, portanto, em meio a disputas, em busca de reforçar a própria legitimidade junto à sociedade e aos agentes políticos.

O diagnóstico de crise no Jornalismo também é frequente, junto ao extenso inventário de problemas encontrados na atuação das empresas. O campo jornalístico tem sido, deste modo, convocado a provar que continua exercendo função relevante à sociedade, diante da concorrência facilitada pelas ferramentas digitais e pela quantidade de informações ofertadas atualmente.

Diante desta realidade, multiplicam-se os estudos sobre Jornalismo político no Brasil. Esta coletânea soma-se aos esforços de constituir uma literatura sobre o assunto no país, a partir de uma perspectiva empírica.

O objetivo é possibilitar afirmações sobre os conteúdos dos jornais a partir de consistentes análises e de discussões aprofundadas sobre os dados e acerca dos resultados alcançados por oito diferentes pesquisas na área.

Os capítulos que compõem esta obra são resultado do esforço de investigação de dois grupos de pesquisa, atualmente sediados na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O Grupo de Pesquisa em Comunicação, Política e Tecnologia (PONTE), cujos pesquisadores e pesquisadoras colaboram com quatro capítulos do livro, iniciou suas atividades na Universidade Federal do Ceará (UFC).

Os interesses de pesquisa do grupo transitam na interface entre Comunicação e Democracia, com ênfase em Jornalismo político e em Democracia Digital, partindo da preocupação em contribuir para o aperfeiçoamento das práticas democráticas.

Já o Grupo de Pesquisa em Comunicação Política e Opinião Pública (CPOP), há 16 anos, tem se dedicado a pesquisas na área de Mídias e Eleições, especialmente voltadas ao papel do Jornalismo e da comunicação eleitoral nas disputas políticas no Paraná e na esfera nacional.

Mestres em Ciência Política e em Comunicação pela UFPR – que integraram o CPOP e desenvolveram suas respectivas dissertações acerca do Jornalismo político no âmbito do grupo – também colaboram com quatro capítulos nesta coletânea.

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Não obstante as contínuas mudanças tecnológicas pelas quais o mundo tem passado nos últimos 20 anos, o Jornalismo mantém-se como uma atividade fundamental às democracias – e não é diferente no caso brasileiro.

As funções das quais se investe o campo jornalístico, como fiscalização dos agentes políticos e investigador de irregularidades, permanecem sendo atribuídas a ele, ainda que seja possível questionar em que medida elas sejam de seu monopólio e, mais ainda, o quanto este papel está sendo satisfatoriamente desempenhado.

A visibilidade ofertada pelas empresas jornalísticas é algo que continua sendo buscado pelos agentes políticos que almejam promoverem-se ou chamar atenção para uma agenda específica.

Com variações de acordo com a credibilidade e com o alcance da instituição, a tendência é que agentes do campo político procurem adequar-se às suas exigências para usufruir de tal visibilidade, demonstrando a influência da qual dispõe o campo jornalístico em direção ao político.

Seja em nível nacional ou local, figurar nas páginas dos jornais ou ganhar alguns segundos de sonora traz uma visibilidade valiosa aos agentes políticos – quando esta é favorável à construção de sua própria imagem pública.

Por outro lado, as cobranças de que as instituições do Jornalismo desempenhem seu papel respeitando os princípios norteadores da atividade são crescentes, inclusive pela possibilidade de contestar o conteúdo publicado. O Jornalismo se vê, portanto, em meio a disputas, em busca de reforçar a própria legitimidade junto à sociedade e aos agentes políticos.

O diagnóstico de crise no Jornalismo também é frequente, junto ao extenso inventário de problemas encontrados na atuação das empresas. O campo jornalístico tem sido, deste modo, convocado a provar que continua exercendo função relevante à sociedade, diante da concorrência facilitada pelas ferramentas digitais e pela quantidade de informações ofertadas atualmente.

Diante desta realidade, multiplicam-se os estudos sobre Jornalismo político no Brasil. Esta coletânea soma-se aos esforços de constituir uma literatura sobre o assunto no país, a partir de uma perspectiva empírica.

O objetivo é possibilitar afirmações sobre os conteúdos dos jornais a partir de consistentes análises e de discussões aprofundadas sobre os dados e acerca dos resultados alcançados por oito diferentes pesquisas na área.

Os capítulos que compõem esta obra são resultado do esforço de investigação de dois grupos de pesquisa, atualmente sediados na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O Grupo de Pesquisa em Comunicação, Política e Tecnologia (PONTE), cujos pesquisadores e pesquisadoras colaboram com quatro capítulos do livro, iniciou suas atividades na Universidade Federal do Ceará (UFC).

Os interesses de pesquisa do grupo transitam na interface entre Comunicação e Democracia, com ênfase em Jornalismo político e em Democracia Digital, partindo da preocupação em contribuir para o aperfeiçoamento das práticas democráticas.

Já o Grupo de Pesquisa em Comunicação Política e Opinião Pública (CPOP), há 16 anos, tem se dedicado a pesquisas na área de Mídias e Eleições, especialmente voltadas ao papel do Jornalismo e da comunicação eleitoral nas disputas políticas no Paraná e na esfera nacional.

Mestres em Ciência Política e em Comunicação pela UFPR – que integraram o CPOP e desenvolveram suas respectivas dissertações acerca do Jornalismo político no âmbito do grupo – também colaboram com quatro capítulos nesta coletânea.

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