Atlântico: A História De Um Oceano

Organizado pelos historiadores Francisco Carlos Teixeira da Silva, Francisco Eduardo Alves de Almeida — professores e pesquisadores da Escola de Guerra Naval — e Karl Schurster — professor da Universidade de Pernambuco —, este livro é uma compilação de estudos que

, da Antiguidade Clássica até o século XXI, abordam de forma pormenorizada aspectos históricos, políticos e militares do oceano Atlântico.
E por que o Atlântico? O oceano, com seus 106.400.000 quilômetros, deveria, conforme os manuais de geografia, “separar” a Europa das Américas e estas da África. Contudo, desde a Antiguidade, os nautas sabem que oceanos não separam; na verdade, unem terras e gentes.
Com o Atlântico não é diferente. Após a longa hegemonia do Mar Mediterrâneo, o Atlântico tornou-se, por quase mil anos, a rota dos povos. Desde a conquista árabe, os jovens estados da Europa Ocidental e seus mercadores e missionários entenderam que o oceano era a única via livre de navegação.

O oceano Atlântico, denominado pela Marinha do Brasil, de forma metafórica, Amazônia Azul, em função da sua imensa extensão sob responsabilidade nacional e de suas riquezas, foi a própria origem do país. Para o Brasil, que se fez através dos mares, o Atlântico é uma área vital para a prosperidade e a tranquilidade.
Vale sempre a pena lembrar que a entrada do Brasil na Grande Guerra de 1914 a 1918 se deu pelos ataques de submarinos germânicos aos navios mercantes brasileiros que transitavam pelas áreas de conflito europeias.
Do mesmo modo, em 1942 o Brasil se viu atingido por forte campanha submarina alemã em sua costa, o que levou a sua entrada no conflito e quase inviabilizou seu intenso comércio de cabotagem. Por duas vezes o comércio marítimo nacional foi atingido naquele século, com sérias repercussões para a vida nacional.
Hoje continuamos a perceber que quase 85% de todo o comércio externo do país, importação e exportação, usa o Atlântico como via principal de acesso. São cerca de 300 bilhões de dólares/ano de riquezas (sobre um conjunto de 359 bilhões em 2010) que fluem do/para o Brasil através das águas do Atlântico. Além disso, cerca de 90% de todo o petróleo e gás do país encontra-se em zonas offshore do oceano confrontante.

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E por que o Atlântico? O oceano, com seus 106.400.000 quilômetros, deveria, conforme os manuais de geografia, “separar” a Europa das Américas e estas da África. Contudo, desde a Antiguidade, os nautas sabem que oceanos não separam; na verdade, unem terras e gentes.
Com o Atlântico não é diferente. Após a longa hegemonia do Mar Mediterrâneo, o Atlântico tornou-se, por quase mil anos, a rota dos povos. Desde a conquista árabe, os jovens estados da Europa Ocidental e seus mercadores e missionários entenderam que o oceano era a única via livre de navegação.

O oceano Atlântico, denominado pela Marinha do Brasil, de forma metafórica, Amazônia Azul, em função da sua imensa extensão sob responsabilidade nacional e de suas riquezas, foi a própria origem do país. Para o Brasil, que se fez através dos mares, o Atlântico é uma área vital para a prosperidade e a tranquilidade.
Vale sempre a pena lembrar que a entrada do Brasil na Grande Guerra de 1914 a 1918 se deu pelos ataques de submarinos germânicos aos navios mercantes brasileiros que transitavam pelas áreas de conflito europeias.
Do mesmo modo, em 1942 o Brasil se viu atingido por forte campanha submarina alemã em sua costa, o que levou a sua entrada no conflito e quase inviabilizou seu intenso comércio de cabotagem. Por duas vezes o comércio marítimo nacional foi atingido naquele século, com sérias repercussões para a vida nacional.
Hoje continuamos a perceber que quase 85% de todo o comércio externo do país, importação e exportação, usa o Atlântico como via principal de acesso. São cerca de 300 bilhões de dólares/ano de riquezas (sobre um conjunto de 359 bilhões em 2010) que fluem do/para o Brasil através das águas do Atlântico. Além disso, cerca de 90% de todo o petróleo e gás do país encontra-se em zonas offshore do oceano confrontante.

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