Rasgos Literários Na Prosa Jornalística

Rasgos Literários Na Prosa Jornalística tensiona aspectos sacralizados da prática periodística, subvertendo os modos de narrar e de representar as fontes.

É possível a convivência entre Jornalismo e Literatura? Como o Novo Jornalismo estadunidense organiza essas linguagens? Como se dão as aproximações entre fato e ficção? Estas questões são discutidas nas obras Radical Chique e A Sangue Frio, analisadas no livro Rasgos Literários Na Prosa Jornalística.

A obra tensiona aspectos sacralizados da prática periodística, subvertendo os modos de narrar e de representar as fontes. Nesse sentido, a aproximação entre as narrativas jornalísticas e literárias pressupõe um mergulho mais aprofundado na urdidura dos aspectos sociais e históricos. O livro destina-se a pesquisadores e estudantes de Jornalismo, História e Letras.

Para analisar seus objetos de estudo, Queirós lançou mão de autores como Mikhail Bakhtin, Ian Watt e Hayden White, os quais compuseram seu referencial teórico. O autor investiga os aspectos que aproximam o fato jornalístico, a notícia e a reportagem das técnicas literárias do romance realista.

“Os livros de Wolfe e Capote voltam-se à literatura para enxergar o fato jornalístico como ponto representativo-simbólico das dinâmicas sociais e culturais, abrangendo a confluência entre as tramas dos enredos da literatura, das reportagens e da história”, considera Queirós.

Rasgos Literários Na Prosa Jornalística está dividido em três capítulos: “Jornalismo e Literatura: Convergências”; “Novo Jornalismo: Fronteiras Imbricadas”; e “Radical Chique e A Sangue Frio: sob o Signo do ‘Real’”.

O primeiro capítulo trata da história do jornalismo, enfatizando os aspectos técnicos, formais e estruturais dos periódicos até a consolidação do moderno jornalismo.

No segundo capítulo, são analisados os elementos de construção da narrativa do Novo Jornalismo presentes nos livros de Wolfe e Capote. Destacam-se a construção cena a cena, o ponto de vista e o fluxo de consciência, os detalhes simbólicos e os diálogos.

No terceiro capítulo, são analisadas as obras “Radical Chique” e “A Sangue Frio”. Nesse capítulo, verifica-se que o Novo Jornalismo apresenta as personagens em ambientes culturalmente delimitados, ressaltando que a prática jornalística pode ir além do caráter meramente informativo e assumir uma postura sociológica, condensando as linguagens históricas e literárias na configuração de grandes reportagens.

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A obra tensiona aspectos sacralizados da prática periodística, subvertendo os modos de narrar e de representar as fontes. Nesse sentido, a aproximação entre as narrativas jornalísticas e literárias pressupõe um mergulho mais aprofundado na urdidura dos aspectos sociais e históricos. O livro destina-se a pesquisadores e estudantes de Jornalismo, História e Letras.

Para analisar seus objetos de estudo, Queirós lançou mão de autores como Mikhail Bakhtin, Ian Watt e Hayden White, os quais compuseram seu referencial teórico. O autor investiga os aspectos que aproximam o fato jornalístico, a notícia e a reportagem das técnicas literárias do romance realista.

“Os livros de Wolfe e Capote voltam-se à literatura para enxergar o fato jornalístico como ponto representativo-simbólico das dinâmicas sociais e culturais, abrangendo a confluência entre as tramas dos enredos da literatura, das reportagens e da história”, considera Queirós.

Rasgos Literários Na Prosa Jornalística está dividido em três capítulos: “Jornalismo e Literatura: Convergências”; “Novo Jornalismo: Fronteiras Imbricadas”; e “Radical Chique e A Sangue Frio: sob o Signo do ‘Real’”.

O primeiro capítulo trata da história do jornalismo, enfatizando os aspectos técnicos, formais e estruturais dos periódicos até a consolidação do moderno jornalismo.

No segundo capítulo, são analisados os elementos de construção da narrativa do Novo Jornalismo presentes nos livros de Wolfe e Capote. Destacam-se a construção cena a cena, o ponto de vista e o fluxo de consciência, os detalhes simbólicos e os diálogos.

No terceiro capítulo, são analisadas as obras “Radical Chique” e “A Sangue Frio”. Nesse capítulo, verifica-se que o Novo Jornalismo apresenta as personagens em ambientes culturalmente delimitados, ressaltando que a prática jornalística pode ir além do caráter meramente informativo e assumir uma postura sociológica, condensando as linguagens históricas e literárias na configuração de grandes reportagens.

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