Neoliberalismo, Trabalho E Precariedade Subjetiva

Fala da precariedade subjetiva, mas não de um sujeito precário, sendo a sua leitura uma saída possível da gaiola de ouro do neoliberalismo.

Esta obra é uma leitura dura e necessária, me fez sentir um profundo constrangimento por ser testemunha da histórica e incontornável tragédia que estamos vivendo. Uma era onde a radicalidade dos paradoxos do capital avançam de modo incomensurável, uma lógica na qual as performances do império capitalista tentam exterminar os trabalhadores de carne e osso.

Ao mesmo tempo, é uma obra que me fez sentir viva ao me deparar com o desejo dos autores e suas escritas subversivas. A cada capítulo nasceu para mim um novo modo de existir, resistir e agir na tentativa de erradicar todo tipo de opressão, dominação, servidão, colonização.

Mostram, num movimento delicado e ético, as falácias do discurso sobre as capacidades humanas de auto-superação, sobre o engajamento por meio da subordinação e obediência, e sobre os encantos da cultura da excelência, do produtivismo e do narcisismo.

É uma obra que fala da precariedade subjetiva, mas não de um sujeito precário, sendo a sua leitura uma saída possível da gaiola de ouro do neoliberalismo. Uma saída passa pela reflexão sobre a centralidade ontológica do trabalho e sobre as rupturas com uma normatividade social brutal.

O livro trata da desconstrução do discurso do neoliberalismo que vende a “ideologia da felicidade”, e com isso produz artifícios que levam a um processo de colonização do sujeito.

O texto também lança luz sobre a colonização das ciências, em especial da psicologia, o que nos leva a pensar saídas que permitam relançar o sujeito no circuito do trabalhar contrapondo-se à centralidade do trabalho no modo de produção capitalista assalariado, auto-empreendido, uberizado, startupzado.

É uma leitura potente e viva, um lugar privilegiado do saber criativo, uma recusa ao saber absoluto e ao pensamento único. Passar por cada um dos capítulos é entrar em contato com os desertos humanos, mas também, um encontro com os oásis que nos faz acreditar na potência do desejo de buscar outros e novos caminhos.

Os autores apostam em trilhas que podem nos ajudar a escapar das armadilhas do servilismo, mudez e indiferença. É uma obra que nos guia pela contra-mão!! Convida a transgredir, pensar o impensável e agir contra um silenciamento coletivo inerente as esmagadoras forças do neoliberalismo. É uma obra escrita por e para trabalhadores de “carne e osso”!

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Neoliberalismo, Trabalho E Precariedade Subjetiva

Fala da precariedade subjetiva, mas não de um sujeito precário, sendo a sua leitura uma saída possível da gaiola de ouro do neoliberalismo.

Esta obra é uma leitura dura e necessária, me fez sentir um profundo constrangimento por ser testemunha da histórica e incontornável tragédia que estamos vivendo. Uma era onde a radicalidade dos paradoxos do capital avançam de modo incomensurável, uma lógica na qual as performances do império capitalista tentam exterminar os trabalhadores de carne e osso.

Ao mesmo tempo, é uma obra que me fez sentir viva ao me deparar com o desejo dos autores e suas escritas subversivas. A cada capítulo nasceu para mim um novo modo de existir, resistir e agir na tentativa de erradicar todo tipo de opressão, dominação, servidão, colonização.

Mostram, num movimento delicado e ético, as falácias do discurso sobre as capacidades humanas de auto-superação, sobre o engajamento por meio da subordinação e obediência, e sobre os encantos da cultura da excelência, do produtivismo e do narcisismo.

É uma obra que fala da precariedade subjetiva, mas não de um sujeito precário, sendo a sua leitura uma saída possível da gaiola de ouro do neoliberalismo. Uma saída passa pela reflexão sobre a centralidade ontológica do trabalho e sobre as rupturas com uma normatividade social brutal.

O livro trata da desconstrução do discurso do neoliberalismo que vende a “ideologia da felicidade”, e com isso produz artifícios que levam a um processo de colonização do sujeito.

O texto também lança luz sobre a colonização das ciências, em especial da psicologia, o que nos leva a pensar saídas que permitam relançar o sujeito no circuito do trabalhar contrapondo-se à centralidade do trabalho no modo de produção capitalista assalariado, auto-empreendido, uberizado, startupzado.

É uma leitura potente e viva, um lugar privilegiado do saber criativo, uma recusa ao saber absoluto e ao pensamento único. Passar por cada um dos capítulos é entrar em contato com os desertos humanos, mas também, um encontro com os oásis que nos faz acreditar na potência do desejo de buscar outros e novos caminhos.

Os autores apostam em trilhas que podem nos ajudar a escapar das armadilhas do servilismo, mudez e indiferença. É uma obra que nos guia pela contra-mão!! Convida a transgredir, pensar o impensável e agir contra um silenciamento coletivo inerente as esmagadoras forças do neoliberalismo. É uma obra escrita por e para trabalhadores de “carne e osso”!

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