O Vervo Satírico

O Vervo Satírico - O texto e o argumento do livro demonstram a riqueza retórica e poética dos trovadores na produção satírica.

A presença de provérbios e proverbializações em cantigas satíricas compostas pelos trovadores e jograis que atuaram nas cortes reais de Afonso X (1252-1284), em Castela, e de Afonso III (1245-1279), em Portugal, é o mote deste livro.

Para observarmos as funções e os efeitos poéticos dessa inserção, verificaremos no cancioneiro satírico não somente o uso de provérbios já conhecidos, mas também o uso da proverbialização – técnica pela qual o trovador ou jogral, baseado numa forma existente, cria uma nova expressão que, além de aparentar-se ao provérbio, funciona retoricamente como um.

Conheceremos esses gêneros textuais (provérbio e proverbialização) no capítulo “E assin diz o verv’ antigo”; e, nos dois capítulos que lhe seguem, O vervo satírico e Vervos do ben leterado João Soares Coelho, respectivamente, notaremos o emprego de cinquenta e seis expressões selecionadas em quarenta e três cantigas e compreenderemos a técnica do trovador João Soares Coelho (num estudo retórico-interpretativo de suas
cantigas).

Esses são os resultados de uma pesquisa cujos primeiros passos foram dados em 2005, ainda no âmbito da Gradução em Letras na Ufes, e se estenderam pelo curso de Mestrado em Letras/Estudos Literários, concluído em 2008 na mesma universidade.

O texto, anteriormente sob a forma de dissertação, foi revisto e reformulado para o formato que aqui se encontra, com o objetivo não só de apresentar a público maior estas linhas que se seguem, mas principalmente o de aguçar o interesse pela leitura da sátira galego-portuguesa – poesia medieva e de além-mar, das raízes da literatura em língua portuguesa e, por isso mesmo, sem dúvida, muito cara à tradição literária brasileira.

As cantigas trovadorescas, sobretudo as satíricas, como veremos, são textos altamente poéticos e considerados, ainda, importantes documentos de ordem linguística, histórica, social e cultural; por isso, o estudo aqui disposto se destina aos investigadores da comunidade acadêmica (estudantes, professores, pesquisadores) afeitos à literatura, especificamente os da área de Letras, mas também os dos demais saberes das ciências humanas, como a História e a Sociologia.

Ademais, por se tratar a literatura de uma forma de arte, e visto que arte e sociedade mantêm vínculos estreitos, O vervo satírico se destina igualmente à comunidade não acadêmica, a todos aqueles que se interessam por essa arte.

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O Vervo Satírico - O texto e o argumento do livro demonstram a riqueza retórica e poética dos trovadores na produção satírica.

A presença de provérbios e proverbializações em cantigas satíricas compostas pelos trovadores e jograis que atuaram nas cortes reais de Afonso X (1252-1284), em Castela, e de Afonso III (1245-1279), em Portugal, é o mote deste livro.

Para observarmos as funções e os efeitos poéticos dessa inserção, verificaremos no cancioneiro satírico não somente o uso de provérbios já conhecidos, mas também o uso da proverbialização – técnica pela qual o trovador ou jogral, baseado numa forma existente, cria uma nova expressão que, além de aparentar-se ao provérbio, funciona retoricamente como um.

Conheceremos esses gêneros textuais (provérbio e proverbialização) no capítulo “E assin diz o verv’ antigo”; e, nos dois capítulos que lhe seguem, O vervo satírico e Vervos do ben leterado João Soares Coelho, respectivamente, notaremos o emprego de cinquenta e seis expressões selecionadas em quarenta e três cantigas e compreenderemos a técnica do trovador João Soares Coelho (num estudo retórico-interpretativo de suas
cantigas).

Esses são os resultados de uma pesquisa cujos primeiros passos foram dados em 2005, ainda no âmbito da Gradução em Letras na Ufes, e se estenderam pelo curso de Mestrado em Letras/Estudos Literários, concluído em 2008 na mesma universidade.

O texto, anteriormente sob a forma de dissertação, foi revisto e reformulado para o formato que aqui se encontra, com o objetivo não só de apresentar a público maior estas linhas que se seguem, mas principalmente o de aguçar o interesse pela leitura da sátira galego-portuguesa – poesia medieva e de além-mar, das raízes da literatura em língua portuguesa e, por isso mesmo, sem dúvida, muito cara à tradição literária brasileira.

As cantigas trovadorescas, sobretudo as satíricas, como veremos, são textos altamente poéticos e considerados, ainda, importantes documentos de ordem linguística, histórica, social e cultural; por isso, o estudo aqui disposto se destina aos investigadores da comunidade acadêmica (estudantes, professores, pesquisadores) afeitos à literatura, especificamente os da área de Letras, mas também os dos demais saberes das ciências humanas, como a História e a Sociologia.

Ademais, por se tratar a literatura de uma forma de arte, e visto que arte e sociedade mantêm vínculos estreitos, O vervo satírico se destina igualmente à comunidade não acadêmica, a todos aqueles que se interessam por essa arte.

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