Mas, afinal, Para Quê, Então, Filosofia?

Mas, Afinal, Para Quê, Então, Filosofia? leva em consideração o estilo literário através do qual Platão nos legou os seus escritos: o diálogo socrático.

Ao que tudo indica, quando do seu surgimento, em seu princípio, a filosofia era algo bem diferente daquilo que hoje ela parece ser. Mas não poderia ser de outro modo! Alguém rapidamente vai nos lembrar.

Afinal de contas, quanta coisa mudou, desde que Tales de Mileto, aquele que é considerado o primeiro filósofo, andava por aí a medir pirâmides “e a predizer eclipses do Sol e os solstícios”. Ainda que, desde lá, assim como o próprio Tales, filósofos continuem a cair em buracos e, com isso, possam continuar risíveis.

Como sabemos, foi Platão quem nos legou a piada sobre Tales no Teeteto. Talvez, não apenas no intuito de ridicularizar o filósofo pré-socrático, como alguém poderia pensar apressadamente. Mas, antes, para falar de algo que necessariamente advém com um determinado modo de ir levando a vida: o filosófico.

Afinal, é Platão mesmo quem diz, logo na sequência, que a dita anedota pode ser aplicada a todos os que resolvem levar a vida assim, filosofando. Mesmo porque, talvez, olhando para cima, a proximidade com o buraco seja uma das possibilidades mais próprias do filosofar. E o riso dos servos também.

Antes de tudo é preciso dizer que a presente obra – Mas, Afinal, Para Quê, Então, Filosofia? – parte de uma concepção hermenêutica que leva em consideração o estilo literário através do qual Platão nos legou os seus escritos: o diálogo socrático.

Obra de literatura e ficção que se assemelha a uma peça teatral. E que, assim sendo, nos impõe uma hermenêutica específica, da qual resulta, em primeiro plano, a necessidade de compreendê-la a partir da sua integralidade orgânica.

Assim, tomando a obra como um todo, perseguindo a disposição dos personagens, vemos no transcorrer do texto uma discussão que, ao delimitar a filosofia em contraposição à retórica, acaba por revelar a pergunta fundamental pelo valor da vida ou, ainda melhor, acaba por questionar o modelo de vida que realmente teria valor.

Seguindo a linearidade do diálogo, mostram-se os argumentos de Sócrates com seus dialogantes: Polo, Górgias e Cálicles. Mais especificamente, como Sócrates vai impondo a contradição a cada um dos participantes do diálogo, superando, assim, o modelo de vida proposto por eles.

Dessa maneira, a obra, tendo o diálogo de Platão como referência, questiona qual seria o modo de vida mais adequado para se viver.

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Mas, Afinal, Para Quê, Então, Filosofia? leva em consideração o estilo literário através do qual Platão nos legou os seus escritos: o diálogo socrático.

Ao que tudo indica, quando do seu surgimento, em seu princípio, a filosofia era algo bem diferente daquilo que hoje ela parece ser. Mas não poderia ser de outro modo! Alguém rapidamente vai nos lembrar.

Afinal de contas, quanta coisa mudou, desde que Tales de Mileto, aquele que é considerado o primeiro filósofo, andava por aí a medir pirâmides “e a predizer eclipses do Sol e os solstícios”. Ainda que, desde lá, assim como o próprio Tales, filósofos continuem a cair em buracos e, com isso, possam continuar risíveis.

Como sabemos, foi Platão quem nos legou a piada sobre Tales no Teeteto. Talvez, não apenas no intuito de ridicularizar o filósofo pré-socrático, como alguém poderia pensar apressadamente. Mas, antes, para falar de algo que necessariamente advém com um determinado modo de ir levando a vida: o filosófico.

Afinal, é Platão mesmo quem diz, logo na sequência, que a dita anedota pode ser aplicada a todos os que resolvem levar a vida assim, filosofando. Mesmo porque, talvez, olhando para cima, a proximidade com o buraco seja uma das possibilidades mais próprias do filosofar. E o riso dos servos também.

Antes de tudo é preciso dizer que a presente obra – Mas, Afinal, Para Quê, Então, Filosofia? – parte de uma concepção hermenêutica que leva em consideração o estilo literário através do qual Platão nos legou os seus escritos: o diálogo socrático.

Obra de literatura e ficção que se assemelha a uma peça teatral. E que, assim sendo, nos impõe uma hermenêutica específica, da qual resulta, em primeiro plano, a necessidade de compreendê-la a partir da sua integralidade orgânica.

Assim, tomando a obra como um todo, perseguindo a disposição dos personagens, vemos no transcorrer do texto uma discussão que, ao delimitar a filosofia em contraposição à retórica, acaba por revelar a pergunta fundamental pelo valor da vida ou, ainda melhor, acaba por questionar o modelo de vida que realmente teria valor.

Seguindo a linearidade do diálogo, mostram-se os argumentos de Sócrates com seus dialogantes: Polo, Górgias e Cálicles. Mais especificamente, como Sócrates vai impondo a contradição a cada um dos participantes do diálogo, superando, assim, o modelo de vida proposto por eles.

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