Crítica À Escola: Vivência E Estudo Das Comunidades De Investigação De Matthew Lipman

Julgo que é pelo menos curioso o fato de que a maioria das filosofias da educação não fazem o uso de um recurso tão rico de significação quanto a própria vivência do filósofo

enquanto aluno em seus tempos escolares.
Também não acredito que alguém possa ter passado indiferente a um período tão especial, a ponto de ignorar totalmente as suas próprias vivências escolares na hora refletir acerca da filosofia da educação.
Com base nisto este trabalho inicia-se com uma análise crítica das minhas vivências escolares baseadas na reflexão acerca do que aprendi, como aprendi e se de fato aprendi alguma coisa em minha vida escolar.
Esta investigação desdobra diversos problemas que necessitam ser dissertados, o fato das crianças entrarem radiantes e curiosas no jardim de infância e aos poucos perderem o interesse pela Escola, tornando-se seres acríticos e desinteressados acaba por revelar a questão chave para todo o desenvolvimento subsequente da argumentação aqui apresentada: Como a Escola deveria ser para tornar-se mais interessante para os alunos, gratificante para os professores e transparente para toda a comunidade escolar?
O desenvolvimento desta questão apresenta novos questionamentos: “como podemos ensinar” e “como devemos ensinar”. A primeira questão revela a necessidade de um amplo estudo interdisciplinar. Já para efetuarmos uma análise pré-prática da segunda questão, um trabalho de filosofia da educação certamente é capaz de fornecer alguns apontamentos interessantes.
Como proposta para estas questões o segundo capítulo deste livro dedica-se a uma análise investigativa da teoria da educação a partir das Comunidades de Investigação de Matthew Lipman. Para a realização de tal esforço é traçada uma divisão paradigmática clara entre a Escola como ela é e como ela deveria ser de acordo com a visão do filósofo.
O terceiro capítulo explica de maneira resumida quais são, com funcionam e como devem ser trabalhas as habilidades cognitivas pressupostas por Matthew Lipman.
Enquanto o quarto capítulo tenta demonstrar de que forma a Comunidade de Investigação pode servir para combater o preconceito e para transformar a sociedade em um lugar melhor.
O quinto e último capítulo é uma espécie de préconclusão oriunda de uma autocrítica reflexiva baseada em tudo aquilo que foi dissertado no restante do trabalho e em minhas vivências enquanto professor na Escola. Chamo de pré-conclusão, pois mais do que apenas acrescentar novas informações, este capítulo reavalia diversos pontos que ficaram obscuros e aponta para questões que ficaram em aberto.

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Julgo que é pelo menos curioso o fato de que a maioria das filosofias da educação não fazem o uso de um recurso tão rico de significação quanto a própria vivência do filósofo enquanto aluno em seus tempos escolares.
Também não acredito que alguém possa ter passado indiferente a um período tão especial, a ponto de ignorar totalmente as suas próprias vivências escolares na hora refletir acerca da filosofia da educação.
Com base nisto este trabalho inicia-se com uma análise crítica das minhas vivências escolares baseadas na reflexão acerca do que aprendi, como aprendi e se de fato aprendi alguma coisa em minha vida escolar.
Esta investigação desdobra diversos problemas que necessitam ser dissertados, o fato das crianças entrarem radiantes e curiosas no jardim de infância e aos poucos perderem o interesse pela Escola, tornando-se seres acríticos e desinteressados acaba por revelar a questão chave para todo o desenvolvimento subsequente da argumentação aqui apresentada: Como a Escola deveria ser para tornar-se mais interessante para os alunos, gratificante para os professores e transparente para toda a comunidade escolar?
O desenvolvimento desta questão apresenta novos questionamentos: “como podemos ensinar” e “como devemos ensinar”. A primeira questão revela a necessidade de um amplo estudo interdisciplinar. Já para efetuarmos uma análise pré-prática da segunda questão, um trabalho de filosofia da educação certamente é capaz de fornecer alguns apontamentos interessantes.
Como proposta para estas questões o segundo capítulo deste livro dedica-se a uma análise investigativa da teoria da educação a partir das Comunidades de Investigação de Matthew Lipman. Para a realização de tal esforço é traçada uma divisão paradigmática clara entre a Escola como ela é e como ela deveria ser de acordo com a visão do filósofo.
O terceiro capítulo explica de maneira resumida quais são, com funcionam e como devem ser trabalhas as habilidades cognitivas pressupostas por Matthew Lipman.
Enquanto o quarto capítulo tenta demonstrar de que forma a Comunidade de Investigação pode servir para combater o preconceito e para transformar a sociedade em um lugar melhor.
O quinto e último capítulo é uma espécie de préconclusão oriunda de uma autocrítica reflexiva baseada em tudo aquilo que foi dissertado no restante do trabalho e em minhas vivências enquanto professor na Escola. Chamo de pré-conclusão, pois mais do que apenas acrescentar novas informações, este capítulo reavalia diversos pontos que ficaram obscuros e aponta para questões que ficaram em aberto.

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