História Ambiental E Migrações

Por muito tempo, a migração e o meio ambiente foram vistos como dois domínios (reinos) completamente distintos. Isso também se refletiu no trabalho dos historiadores, com um diálogo tão escasso entre historiadores da migração e historiadores ambientais.

Assim, com História Ambiental E Migrações: Diálogos, Nodari, Moretto e Gerhardt, organizadores da obra, oferecem uma contribuição notável para moldar o campo emergente da história ambiental das migrações.

E o Brasil, com sua rica mistura de ecologias e culturas, é o estudo de caso perfeito. Em tempos de muros, cercas de arames farpados e crise ecológica, um volume como este é a explicação perfeita de por que a história (e ainda mais a história ambiental) é importante.

Este livro tem um tema específico: aborda os possíveis diálogos entre dois campos do conhecimento histórico. De um lado, os estudos sobre migrações humanas; de outro, as pesquisas em história ambiental, que ganharam importância na historiografia brasileira das últimas década.

Este diálogo é promovido, desde 1992, pelo Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental (LABIMHA), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que reúne, também, pesquisadores de outras universidades e programas de pós-graduação stricto sensu em História.
Os diálogos possíveis entre esses dois campos consideram os movimentos populacionais pretéritos e contemporâneos, a movimentação de grupos humanos das etnias Kaingang e Guarani por seus territórios, as grandes ondas de imigração de população de origem europeia não ibérica iniciadas no século XIX, as migrações internas posteriores dos descendentes de imigrantes europeus instalados, principalmente, no sul do Brasil e as emigrações, imigrações e deslocamentos atuais, de grupos humanos movidos por razões econômicas ou socioambientais.

Consideram, ainda, a atração que os bens naturais disponíveis em outros lugares exerceram, como possibilidade de subsistência ou de ganho econômico, as condições favoráveis e as limitações do meio ambiente aos grupos humanos que passaram a habitá-lo e, com mais ênfase, as transformações que esses grupos migrantes realizaram nos ambientes que ocuparam ou repovoaram.

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Por muito tempo, a migração e o meio ambiente foram vistos como dois domínios (reinos) completamente distintos. Isso também se refletiu no trabalho dos historiadores, com um diálogo tão escasso entre historiadores da migração e historiadores ambientais.

Assim, com História Ambiental E Migrações: Diálogos, Nodari, Moretto e Gerhardt, organizadores da obra, oferecem uma contribuição notável para moldar o campo emergente da história ambiental das migrações.

E o Brasil, com sua rica mistura de ecologias e culturas, é o estudo de caso perfeito. Em tempos de muros, cercas de arames farpados e crise ecológica, um volume como este é a explicação perfeita de por que a história (e ainda mais a história ambiental) é importante.

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Este diálogo é promovido, desde 1992, pelo Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental (LABIMHA), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que reúne, também, pesquisadores de outras universidades e programas de pós-graduação stricto sensu em História.
Os diálogos possíveis entre esses dois campos consideram os movimentos populacionais pretéritos e contemporâneos, a movimentação de grupos humanos das etnias Kaingang e Guarani por seus territórios, as grandes ondas de imigração de população de origem europeia não ibérica iniciadas no século XIX, as migrações internas posteriores dos descendentes de imigrantes europeus instalados, principalmente, no sul do Brasil e as emigrações, imigrações e deslocamentos atuais, de grupos humanos movidos por razões econômicas ou socioambientais.

Consideram, ainda, a atração que os bens naturais disponíveis em outros lugares exerceram, como possibilidade de subsistência ou de ganho econômico, as condições favoráveis e as limitações do meio ambiente aos grupos humanos que passaram a habitá-lo e, com mais ênfase, as transformações que esses grupos migrantes realizaram nos ambientes que ocuparam ou repovoaram.

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