De Musa À Medusa

Os artigos de De Musa À Medusa foram escritos em épocas diferentes e fornecem um perfil coerente e representativo da produção da autora.

Os artigos deste livro foram escritos em épocas diferentes e publicados nos anais dos diversos eventos nos quais foram apresentados, em periódicos da área ou como
capítulos de livros. Reunidos, fornecem um perfil coerente e representativo da minha produção nos últimos seis anos, tematicamente centrada na questão do feminino, e teoricamente fundamentada pelos estudos intersemióticos, focalizando principalmente a relação entre a literatura e as artes plásticas.

A inspiração para o título veio do primeiro ensaio da coletânea: “De Musa à Medusa: o crime da escultora Camille Claudel”, que procura situar a produção da artista no contexto de sua biografia e da cultura de seu tempo, analisando a angústia feminina pela busca de expressão no meio repressor europeu do século XIX, que reservava às mulheres o papel submisso da Musa, não perdoando aquelas que ousavam ultrapassar essa condição.

Considerando o fulgurante diálogo na pedra que a artista tece durante a juventude com Auguste Rodin, seu mestre e companheiro; e o silêncio em que mergulha por trinta anos, após ser internada como louca num hospício, concluímos que a vida e a obra de Camille Claudel expressam exemplarmente o drama da Medusa: o da alma de uma artista presa a um corpo de mulher.

Este drama será visível em muitos dos demais ensaios aqui elencados, que se debruçam dialogicamente não só sobre a questão do feminino como gênero, e da natureza de suas representações no espaço artístico, mas também, e principalmente, sobre o papel das mulheres escritoras e artistas como agentes de transformação na sociedade.

O livro inclui ainda três ensaios sobre a escritora brasileira Clarice Lispector. Em “Clandestina felicidade: infância e renascimento na obra de Clarice Lispector” procura-se estudar, em dois recortes de quatro contos cada, diferentes aspectos da representação da infância na sua obra Felicidade clandestina, de 1971, uma coletânea de narrativas de cunho memorialista e autobiográfico, nas quais ela reflete sobre a natureza do olhar infantil e a importância deste registro na base de sua formação como escritora.

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A inspiração para o título veio do primeiro ensaio da coletânea: “De Musa à Medusa: o crime da escultora Camille Claudel”, que procura situar a produção da artista no contexto de sua biografia e da cultura de seu tempo, analisando a angústia feminina pela busca de expressão no meio repressor europeu do século XIX, que reservava às mulheres o papel submisso da Musa, não perdoando aquelas que ousavam ultrapassar essa condição.

Considerando o fulgurante diálogo na pedra que a artista tece durante a juventude com Auguste Rodin, seu mestre e companheiro; e o silêncio em que mergulha por trinta anos, após ser internada como louca num hospício, concluímos que a vida e a obra de Camille Claudel expressam exemplarmente o drama da Medusa: o da alma de uma artista presa a um corpo de mulher.

Este drama será visível em muitos dos demais ensaios aqui elencados, que se debruçam dialogicamente não só sobre a questão do feminino como gênero, e da natureza de suas representações no espaço artístico, mas também, e principalmente, sobre o papel das mulheres escritoras e artistas como agentes de transformação na sociedade.

O livro inclui ainda três ensaios sobre a escritora brasileira Clarice Lispector. Em “Clandestina felicidade: infância e renascimento na obra de Clarice Lispector” procura-se estudar, em dois recortes de quatro contos cada, diferentes aspectos da representação da infância na sua obra Felicidade clandestina, de 1971, uma coletânea de narrativas de cunho memorialista e autobiográfico, nas quais ela reflete sobre a natureza do olhar infantil e a importância deste registro na base de sua formação como escritora.

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