O Milagre Europeu, 1400-1800

O Milagre Europeu, 1400-1800 - Por que é que os Estados e as economias modernas se desenvolveram primeiro neste subcontinente semi-periférico que é a Europa? Esta é a questão fundamental por onde se desenvolve a obra O Milagre Europeu de E. L. Jones. Trata-se de uma obra fundadora, de leitura absolutamente incontornável, para entender o estado da economia e perceber as suas origens.


Utilizando um método analítico comparativo, o autor encara o crescimento econômico como resultando da interação entre dois fatores: o meio ambiente e o sistema político. A partir desta análise, avalia os vários fatores que impactaram a evolução europeia e que demarcam assim a diferença de grandes civilizações como o Império Otomano, a Índia e a China.
Confrontando as realidades europeia e asiática, O Milagre Europeu analisa as origens e as vantagens a longo prazo da contenção do crescimento populacional e acentua a importância da descentralização política, ao mesmo tempo que demonstra que os Estados europeus se mantinham ligados por uma cultura e um sistema econômico comuns.
Este é, na verdade, um problema que está subjacente a todos os estudos sobre a industrialização e sobre o desenvolvimento econômico. Usando um estilo de escrita leve, O Milagre Europeu aborda assuntos históricos e como tiveram início as alterações técnicas, a mudança estrutural e o crescimento do rendimento. Em poucas palavras, trata de questões complexas que se situam no coração da história econômica.
Além disso, O Milagre Europeu explora também assuntos que tocam a geografia histórica, na medida em que a localização (no sentido de recursos naturais e de diferenciação regional das sociedades políticas) teve influência sobre as formas de transformação econômica. Por isso, fazem-se comparações com áreas fora da Europa, numa tentativa de ver o que existia de especial no caso europeu.
A visão de Eric Jones relativamente ao progresso ocidental é, pois, distinta da que encontramos nas obras de Perry Anderson, Fernand Braudel, Sir John Hicks, Douglass North e Robert Thomas, W. W. Rostow e Immanuel Wallerstein. De fato, trata-se de um esforço pouco habitual no sentido de confrontar as realidades europeia e asiática.

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– Por que é que os Estados e as economias modernas se desenvolveram primeiro neste subcontinente semi-periférico que é a Europa? Esta é a questão fundamental por onde se desenvolve a obra O Milagre Europeu de E. L. Jones. Trata-se de uma obra fundadora, de leitura absolutamente incontornável, para entender o estado da economia e perceber as suas origens.
Utilizando um método analítico comparativo, o autor encara o crescimento econômico como resultando da interação entre dois fatores: o meio ambiente e o sistema político. A partir desta análise, avalia os vários fatores que impactaram a evolução europeia e que demarcam assim a diferença de grandes civilizações como o Império Otomano, a Índia e a China.
Confrontando as realidades europeia e asiática, O Milagre Europeu analisa as origens e as vantagens a longo prazo da contenção do crescimento populacional e acentua a importância da descentralização política, ao mesmo tempo que demonstra que os Estados europeus se mantinham ligados por uma cultura e um sistema econômico comuns.
Este é, na verdade, um problema que está subjacente a todos os estudos sobre a industrialização e sobre o desenvolvimento econômico. Usando um estilo de escrita leve, O Milagre Europeu aborda assuntos históricos e como tiveram início as alterações técnicas, a mudança estrutural e o crescimento do rendimento. Em poucas palavras, trata de questões complexas que se situam no coração da história econômica.
Além disso, O Milagre Europeu explora também assuntos que tocam a geografia histórica, na medida em que a localização (no sentido de recursos naturais e de diferenciação regional das sociedades políticas) teve influência sobre as formas de transformação econômica. Por isso, fazem-se comparações com áreas fora da Europa, numa tentativa de ver o que existia de especial no caso europeu.
A visão de Eric Jones relativamente ao progresso ocidental é, pois, distinta da que encontramos nas obras de Perry Anderson, Fernand Braudel, Sir John Hicks, Douglass North e Robert Thomas, W. W. Rostow e Immanuel Wallerstein. De fato, trata-se de um esforço pouco habitual no sentido de confrontar as realidades europeia e asiática.

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