Percussão Orquestral Brasileira

Percussão Orquestral Brasileira tem o intuito de esclarecer algumas dessas dúvidas, procurando levar a uma interpretação mais correta das obras selecionadas.

No mundo da percussão, o histórico de confusões com nomenclaturas é muito antigo, e uma prova da importância desse assunto é a série de artigos publicados pelo percussionista Michael Rosen, professor de percussão do Oberlin Conservatory, nos Estados Unidos, que vem há décadas escrevendo a série Terms used in percussion para a revista Percussive Notes, da Percussive Arts Society (PAS), com sede nos Estados Unidos. Essa série de artigos, iniciada em 1974 e que continua sendo publicada até nossos dias pelo mesmo autor, aborda principalmente problemas de nomenclatura de instrumentos, baquetas e termos usados por compositores em diferentes idiomas e que geram dúvidas em percussionistas de todo o mundo.

Enquanto o uso da percussão no repertório internacional tradicional tem sido estudado e essas pesquisas encontram meios de divulgação, as obras brasileiras ainda carecem de estudos mais aprofundados sobre o tema.

A grande quantidade de instrumentos de percussão e ritmos brasileiros, associada a um extenso território, provoca uma enorme diversidade de nomenclaturas e variações interpretativas de ritmos, o que tem gerado muitas dúvidas em inúmeras obras sinfônicas brasileiras.

Este livro tem o intuito de esclarecer algumas dessas dúvidas, procurando levar a uma interpretação mais correta das obras selecionadas, assim como prevenir novos compositores dos erros mais comuns cometidos até mesmo por aqueles já consagrados, principalmente em relação à nomenclatura dos instrumentos de percussão.

Este livro passará também, quando necessário, pelo estudo etno-musicológico de nossas raízes musicais, para dessa forma podermos compreender melhor os ritmos e os instrumentos nelas utilizados e, com isso, as reais intenções do compositor e assim estabelecer parâmetros mais claros de interpretação.

A ideia deste projeto surgiu devido ao grande número de dúvidas referentes à nomenclatura e à forma de interpretação de ritmos e instrumentos de percussão surgido durante a execução de obras de compositores importantes como Carlos Gomes, Villa-Lobos, Francisco Mignone (1897-1986), Camargo Guarnieri (1907-1993), Guerra-Peixe (1914-1993) e Claudio Santoro (1919-1989), entre outros.

Assim, em muitas dessas obras faz-se necessário realizar um estudo prévio da intenção do autor, que frequentemente utiliza nomenclaturas equivocadas ou dúbias para os instrumentos de percussão e, também, quando necessário, estabelecer um estudo comparativo com a execução dos ritmos tradicionais ali representados e sua adaptabilidade aos instrumentos solicitados ou sugerir os instrumentos desejáveis, e se for o caso, aproximar a sonoridade dos instrumentos de percussão sinfônicos àquela dos instrumentos originalmente utilizados nos diferentes contextos encontrados em nossa tradição musical. Além disso, incluímos várias referências de cunho técnico no sentido de auxiliar na execução das obras estudadas.

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Percussão Orquestral Brasileira tem o intuito de esclarecer algumas dessas dúvidas, procurando levar a uma interpretação mais correta das obras selecionadas.

No mundo da percussão, o histórico de confusões com nomenclaturas é muito antigo, e uma prova da importância desse assunto é a série de artigos publicados pelo percussionista Michael Rosen, professor de percussão do Oberlin Conservatory, nos Estados Unidos, que vem há décadas escrevendo a série Terms used in percussion para a revista Percussive Notes, da Percussive Arts Society (PAS), com sede nos Estados Unidos. Essa série de artigos, iniciada em 1974 e que continua sendo publicada até nossos dias pelo mesmo autor, aborda principalmente problemas de nomenclatura de instrumentos, baquetas e termos usados por compositores em diferentes idiomas e que geram dúvidas em percussionistas de todo o mundo.

Enquanto o uso da percussão no repertório internacional tradicional tem sido estudado e essas pesquisas encontram meios de divulgação, as obras brasileiras ainda carecem de estudos mais aprofundados sobre o tema.

A grande quantidade de instrumentos de percussão e ritmos brasileiros, associada a um extenso território, provoca uma enorme diversidade de nomenclaturas e variações interpretativas de ritmos, o que tem gerado muitas dúvidas em inúmeras obras sinfônicas brasileiras.

Este livro tem o intuito de esclarecer algumas dessas dúvidas, procurando levar a uma interpretação mais correta das obras selecionadas, assim como prevenir novos compositores dos erros mais comuns cometidos até mesmo por aqueles já consagrados, principalmente em relação à nomenclatura dos instrumentos de percussão.

Este livro passará também, quando necessário, pelo estudo etno-musicológico de nossas raízes musicais, para dessa forma podermos compreender melhor os ritmos e os instrumentos nelas utilizados e, com isso, as reais intenções do compositor e assim estabelecer parâmetros mais claros de interpretação.

A ideia deste projeto surgiu devido ao grande número de dúvidas referentes à nomenclatura e à forma de interpretação de ritmos e instrumentos de percussão surgido durante a execução de obras de compositores importantes como Carlos Gomes, Villa-Lobos, Francisco Mignone (1897-1986), Camargo Guarnieri (1907-1993), Guerra-Peixe (1914-1993) e Claudio Santoro (1919-1989), entre outros.

Assim, em muitas dessas obras faz-se necessário realizar um estudo prévio da intenção do autor, que frequentemente utiliza nomenclaturas equivocadas ou dúbias para os instrumentos de percussão e, também, quando necessário, estabelecer um estudo comparativo com a execução dos ritmos tradicionais ali representados e sua adaptabilidade aos instrumentos solicitados ou sugerir os instrumentos desejáveis, e se for o caso, aproximar a sonoridade dos instrumentos de percussão sinfônicos àquela dos instrumentos originalmente utilizados nos diferentes contextos encontrados em nossa tradição musical. Além disso, incluímos várias referências de cunho técnico no sentido de auxiliar na execução das obras estudadas.

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