O Golpe Começou Em Washington

Desde que se esgotou rapidamente nas livrarias em 1965, com ajuda da polícia, que apreendeu exemplares em vários pontos do país, de autoria do conhecido jornalista e historiador Edmar Morel (1912-1989), fez parte da primeira leva de publicações contrárias ao golpe civil-militar de 1964 e trazia à tona fato que posteriormente ficaria cada vez mais evidente e comprovado: a ingerência direta militar e política dos EUA no Brasil. Redigido em estilo ágil, a obra traz farta documentação e análises críticas sobre o traumático e ainda mal compreendido episódio transcorrido há cinquenta anos.
Autor do também clássico “A Revolta da Chibata”, Morel faz um minucioso, exaustivo inventário das atividades americanas – no Brasil e nos Estados Unidos – para derrubar Jango.
O papel despudorado do interventor americano, o co-presidente do Brasil, Lincoln Gordon, que ocupava a embaixada americana, em comodato com o chefe da CIA, general Vernon Walters.
Morel descreve a movimentação militar prevista pelo presidente Kennedy e executada por Lyndon Johnson, sob a batuta de Gordon, para apoiar os Golpistas.
Moniz Bandeira reconstitui o que já se tinha visto nos excelentes documentários “Dossiê Jango” e “O dia que durou 21 sinistros anos":
San Tiago Dantas, advogado de múltiplos  interesses americanos no Brasil – como demonstra Morel – avisou Jango que a Marinha americana ia apoiar os golpistas.
E Jango temeu que os americanos dividissem o Brasil ao meio, como fizeram na Coreia e no Vietnã.
Morel levanta os interesses americanos que Jango contrariou – e que levaram à sua queda.
A legitimação da encampação da Bond & Share.
O combate aos laboratórios farmacêuticos e a heroica tentativa de fazer o que Lula fez: a Farmácia Popular.
O bloqueio à tentativa da Hanna Mining Company de tomar conta do minério de ferro.
A Lei de remessas de lucros.
O dinheiro a rodo que os americanos depositaram no IBAD para financiar a eleição de políticos alinhados com Gordon.
(O mesmo rodo – do Fundo do Trigo do Governo americano – levou dinheiro para o IPES, um Instituto Millenium, onde o general Golbery subornava jornalistas e donos de jornais para “defender” o Golpe com profícua “produção intelectual”.)
A encampação das refinarias privadas de petróleo, que operavam com os interesses americanos.

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Desde que se esgotou rapidamente nas livrarias em 1965, com ajuda da polícia, que apreendeu exemplares em vários pontos do país, de autoria do conhecido jornalista e historiador Edmar Morel (1912-1989), fez parte da primeira leva de publicações contrárias ao golpe civil-militar de 1964 e trazia à tona fato que posteriormente ficaria cada vez mais evidente e comprovado: a ingerência direta militar e política dos EUA no Brasil. Redigido em estilo ágil, a obra traz farta documentação e análises críticas sobre o traumático e ainda mal compreendido episódio transcorrido há cinquenta anos.
Autor do também clássico “A Revolta da Chibata”, Morel faz um minucioso, exaustivo inventário das atividades americanas – no Brasil e nos Estados Unidos – para derrubar Jango.
O papel despudorado do interventor americano, o co-presidente do Brasil, Lincoln Gordon, que ocupava a embaixada americana, em comodato com o chefe da CIA, general Vernon Walters.
Morel descreve a movimentação militar prevista pelo presidente Kennedy e executada por Lyndon Johnson, sob a batuta de Gordon, para apoiar os Golpistas.
Moniz Bandeira reconstitui o que já se tinha visto nos excelentes documentários “Dossiê Jango” e “O dia que durou 21 sinistros anos”:
San Tiago Dantas, advogado de múltiplos  interesses americanos no Brasil – como demonstra Morel – avisou Jango que a Marinha americana ia apoiar os golpistas.
E Jango temeu que os americanos dividissem o Brasil ao meio, como fizeram na Coreia e no Vietnã.
Morel levanta os interesses americanos que Jango contrariou – e que levaram à sua queda.
A legitimação da encampação da Bond & Share.
O combate aos laboratórios farmacêuticos e a heroica tentativa de fazer o que Lula fez: a Farmácia Popular.
O bloqueio à tentativa da Hanna Mining Company de tomar conta do minério de ferro.
A Lei de remessas de lucros.
O dinheiro a rodo que os americanos depositaram no IBAD para financiar a eleição de políticos alinhados com Gordon.
(O mesmo rodo – do Fundo do Trigo do Governo americano – levou dinheiro para o IPES, um Instituto Millenium, onde o general Golbery subornava jornalistas e donos de jornais para “defender” o Golpe com profícua “produção intelectual”.)
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