Uma Pedagogia Inventiva

Edison Aran Nunes Krusser - Uma Pedagogia Inventiva: o tema abordado pelo pesquisador aproxima o universo acadêmico ao contexto da educação básica.

Juán José Saer, romancista e ensaísta argentino, escreveu certa feita, que àqueles livros que faríamos um prólogo – nesse caso, uma apresentação – com boa vontade seriam, na verdade, os que menos precisariam disso.

Porque Pedagogia Inventiva que se destaca – ou que é destacado – não precisa de uma apresentação: ele cria de tal forma uma linguagem própria, que seu reconhecimento é feito por si só.

Pedagogia Inventiva, portanto, tanto pela sua inventividade escrita quanto pela criação de um material que seria reconhecido somente por seu “estilo”, digamos, não precisaria nem de uma apresentação. É marcante, ao longo do trabalho de Edison, a proximidade com que ele vai se colocando na escola.

O mesmo Saer de antes aponta que “escribir sobre algo es intimar con ello, precisando, no únicamente los aspectos intelectuales del objeto sino también, y sobre todo, los emocionales. Es pasar un momento intenso, como se dice, más espeso que la vida, con el asunto que se trata […]”.

Sem dúvida, tanto na forma inventiva e criativa e poética quanto na proximidade que Edison consegue passar, o ‘escribir’, como colocado por Saer, é realizado.

Também o tema abordado pelo pesquisador aproxima de forma bastante direta o universo acadêmico, mais precisamente aquilo que chamamos de prática de pesquisa acadêmica, ao contexto da educação básica, em especial, ao contexto escolar.

A escrita singular do Edison conversa com a escola, com o professor da Educação Básica e com a pesquisa em educação, problematizando pareceres descritivos como aqueles que não só descrevem, produzem e inventam um aluno, como também o próprio professor que escreve.

Edison é partícipe do seu estudo, não somente como autor, mas, e principalmente, como aquele que na alegria de estar lá consegue escrever aqui.

A linguagem do texto de Edison, de fato, é algo que marca quem o lê. A forma de escrita utilizada impacta pelo fato de fugir daquilo que estamos acostumados a ler nos trabalhos acadêmicos, ao menos na maioria deles.

Ao mesmo tempo, seu caráter ‘poético/labiríntico/enigmático’ causa certa fascinação, pois faz justiça àquilo que muitas vezes é proposto em termos de inovação no contexto de estudos pós-estruturalistas.

https://iieb.org.br/wp-content/uploads/2019/02/Livro_SFX_WEB_reduzido.pdf

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Pedagogia Inventiva, portanto, tanto pela sua inventividade escrita quanto pela criação de um material que seria reconhecido somente por seu “estilo”, digamos, não precisaria nem de uma apresentação. É marcante, ao longo do trabalho de Edison, a proximidade com que ele vai se colocando na escola.

O mesmo Saer de antes aponta que “escribir sobre algo es intimar con ello, precisando, no únicamente los aspectos intelectuales del objeto sino también, y sobre todo, los emocionales. Es pasar un momento intenso, como se dice, más espeso que la vida, con el asunto que se trata […]”.

Sem dúvida, tanto na forma inventiva e criativa e poética quanto na proximidade que Edison consegue passar, o ‘escribir’, como colocado por Saer, é realizado.

Também o tema abordado pelo pesquisador aproxima de forma bastante direta o universo acadêmico, mais precisamente aquilo que chamamos de prática de pesquisa acadêmica, ao contexto da educação básica, em especial, ao contexto escolar.

A escrita singular do Edison conversa com a escola, com o professor da Educação Básica e com a pesquisa em educação, problematizando pareceres descritivos como aqueles que não só descrevem, produzem e inventam um aluno, como também o próprio professor que escreve.

Edison é partícipe do seu estudo, não somente como autor, mas, e principalmente, como aquele que na alegria de estar lá consegue escrever aqui.

A linguagem do texto de Edison, de fato, é algo que marca quem o lê. A forma de escrita utilizada impacta pelo fato de fugir daquilo que estamos acostumados a ler nos trabalhos acadêmicos, ao menos na maioria deles.

Ao mesmo tempo, seu caráter ‘poético/labiríntico/enigmático’ causa certa fascinação, pois faz justiça àquilo que muitas vezes é proposto em termos de inovação no contexto de estudos pós-estruturalistas.

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