Sociodemografia Da Reserva De Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

A publicação é um estudo sociodemográfico das populações da Reserva Mamirauá, unidade de conservação localizada no estado do Amazonas.

O monitoramento cuidadoso de diferentes aspectos socioambientais da região de Mamirauá sempre foi uma preocupação central de pesquisadores e técnicos extensionistas ligados ao Instituto Mamirauá.

Mesmo antes de sua criação formal, em 2001, o Projeto Mamirauá, então ligado ao CNPq, já identificava a necessidade fundamental de acompanhar detalhadamente alguns componentes centrais do ambiente e da população residente na área. Foi deste modo que alguns sistemas locais começaram a ser monitorados desde o início da última década do século XX, na região de Mamirauá.

No ano de 1991, o desembarque pesqueiro no porto da cidade de Tefé começou a ser monitorado diariamente. Nesse mesmo ano, foram também realizados os primeiros levantamentos demográficos das comunidades ribeirinhas vivendo na unidade de conservação, um aspecto que passou a ser monitorado numa frequência aproximadamente quinquenal.

Naquele momento era crucial saber mais sobre aquelas populações, entender os impactos que poderiam surgir em decorrência da criação da unidade de conservação e observar a evolução daquelas comunidades ribeirinhas ao longo de todo o processo.

A Estação Ecológica Mamirauá havia sido criada há pouco, em 1990, pelo Governo do Estado do Amazonas, que viria a transformá-la, posteriormente, na primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, já em 1996.

Hoje não é difícil compreendermos a relevância do acompanhamento de sistemas dinâmicos tão sensíveis quanto estes. Na época, todavia, esta disposição beirava o ineditismo, ainda mais se considerada no contexto das pequenas comunidades rurais da Amazônia.

Esta importante ação de monitoramento não só foi executada, como também aprimorada ao longo do tempo. A base geográfica da amostragem expandiu-se bastante, e hoje já abrange todos os assentamentos humanos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM).

Da mesma maneira, ao longo destes quase 25 anos, a metodologia adotada passou por aperfeiçoamentos, mas sempre buscando manter, ao máximo, a possibilidade de comparação entre as informações coletadas.

E outros aspectos, além dos exclusivamente demográficos, também passaram a ser objeto de análise e acompanhamento de tal maneira que o levantamento demográfico de algumas comunidades em 1991 desenvolveu-se num sistema de monitoramento complexo e abrangente, de grande interesse do Instituto Mamirauá (IDSM), e com uma amostragem que foi repetida e aperfeiçoada em 2001, 2006 e 2011.

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Mesmo antes de sua criação formal, em 2001, o Projeto Mamirauá, então ligado ao CNPq, já identificava a necessidade fundamental de acompanhar detalhadamente alguns componentes centrais do ambiente e da população residente na área. Foi deste modo que alguns sistemas locais começaram a ser monitorados desde o início da última década do século XX, na região de Mamirauá.

No ano de 1991, o desembarque pesqueiro no porto da cidade de Tefé começou a ser monitorado diariamente. Nesse mesmo ano, foram também realizados os primeiros levantamentos demográficos das comunidades ribeirinhas vivendo na unidade de conservação, um aspecto que passou a ser monitorado numa frequência aproximadamente quinquenal.

Naquele momento era crucial saber mais sobre aquelas populações, entender os impactos que poderiam surgir em decorrência da criação da unidade de conservação e observar a evolução daquelas comunidades ribeirinhas ao longo de todo o processo.

A Estação Ecológica Mamirauá havia sido criada há pouco, em 1990, pelo Governo do Estado do Amazonas, que viria a transformá-la, posteriormente, na primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, já em 1996.

Hoje não é difícil compreendermos a relevância do acompanhamento de sistemas dinâmicos tão sensíveis quanto estes. Na época, todavia, esta disposição beirava o ineditismo, ainda mais se considerada no contexto das pequenas comunidades rurais da Amazônia.

Esta importante ação de monitoramento não só foi executada, como também aprimorada ao longo do tempo. A base geográfica da amostragem expandiu-se bastante, e hoje já abrange todos os assentamentos humanos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM).

Da mesma maneira, ao longo destes quase 25 anos, a metodologia adotada passou por aperfeiçoamentos, mas sempre buscando manter, ao máximo, a possibilidade de comparação entre as informações coletadas.

E outros aspectos, além dos exclusivamente demográficos, também passaram a ser objeto de análise e acompanhamento de tal maneira que o levantamento demográfico de algumas comunidades em 1991 desenvolveu-se num sistema de monitoramento complexo e abrangente, de grande interesse do Instituto Mamirauá (IDSM), e com uma amostragem que foi repetida e aperfeiçoada em 2001, 2006 e 2011.

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