O Modelo De Desenvolvimento Brasileiro Das Primeiras Décadas Do Século XXI

O modelo de desenvolvimento implantado no Brasil a partir do início do século XXI situa-se em um contexto de crise do ideário neoliberal.

A literatura de história, ciência política, economia e das demais ciências da área de sociais aplicadas tem registrado volume expressivo de estudos e análises sobre o processo histórico de evolução do modo de produção capitalista, bem como da economia brasileira.

Dessa literatura se observa a ocorrência de alterações no ordenamento e na dinâmica do modo de produção capitalista à medida que ele se desenvolve. Um primeiro exemplo dessa manifestação é o que ocorre a partir do momento em que as bases materiais e subjetivas de sustentação dos argumentos teóricos do liberalismo econômico passa a mostrar sinais de esgotamento.

Tal ocorrência se apresentou nos primeiros decênios do século XX, ocasião na qual o livre jogo das forças de mercado não mais se manifestou com eficácia para o funcionamento do mercado na lógica do capitalismo de livre mercado.

O modelo de desenvolvimento implantado no Brasil a partir do início do século XXI situa-se em um contexto de crise do ideário neoliberal e retomada do pensamento desenvolvimentista.

O ideário neoliberal, hegemônico no contexto mundial a partir da década de 1980, apresentou, no final dos anos 90, sinais claros de esgotamento: altas taxas de desemprego, ampliação das desigualdades, concentração de renda, baixos índices de crescimento econômico, entre outros. A construção de alternativas exigiu repensar as relações entre o mercado, o Estado e as diferentes organizações da sociedade civil.

No caso brasileiro, a proposta que se tornou hegemônica retomou princípios desenvolvimentistas de uma ação mais incisiva do Estado, tanto como planejador e articulador, quanto como financiador e agente direto em processos econômicos e sociais com vistas ao desenvolvimento. Este novo modelo incita muitas reflexões para compreender suas características e repercussões nos cenários locais e regionais.

A Parte I do livro contém um conjunto de oito textos que situam o cenário nacional e internacional, assim como os condicionantes do modelo brasileiro. A Parte II é composta por sete textos que realizam reflexões sobre as características e manifestações do modelo brasileiro.

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O modelo de desenvolvimento implantado no Brasil a partir do início do século XXI situa-se em um contexto de crise do ideário neoliberal.

A literatura de história, ciência política, economia e das demais ciências da área de sociais aplicadas tem registrado volume expressivo de estudos e análises sobre o processo histórico de evolução do modo de produção capitalista, bem como da economia brasileira.

Dessa literatura se observa a ocorrência de alterações no ordenamento e na dinâmica do modo de produção capitalista à medida que ele se desenvolve. Um primeiro exemplo dessa manifestação é o que ocorre a partir do momento em que as bases materiais e subjetivas de sustentação dos argumentos teóricos do liberalismo econômico passa a mostrar sinais de esgotamento.

Tal ocorrência se apresentou nos primeiros decênios do século XX, ocasião na qual o livre jogo das forças de mercado não mais se manifestou com eficácia para o funcionamento do mercado na lógica do capitalismo de livre mercado.

O modelo de desenvolvimento implantado no Brasil a partir do início do século XXI situa-se em um contexto de crise do ideário neoliberal e retomada do pensamento desenvolvimentista.

O ideário neoliberal, hegemônico no contexto mundial a partir da década de 1980, apresentou, no final dos anos 90, sinais claros de esgotamento: altas taxas de desemprego, ampliação das desigualdades, concentração de renda, baixos índices de crescimento econômico, entre outros. A construção de alternativas exigiu repensar as relações entre o mercado, o Estado e as diferentes organizações da sociedade civil.

No caso brasileiro, a proposta que se tornou hegemônica retomou princípios desenvolvimentistas de uma ação mais incisiva do Estado, tanto como planejador e articulador, quanto como financiador e agente direto em processos econômicos e sociais com vistas ao desenvolvimento. Este novo modelo incita muitas reflexões para compreender suas características e repercussões nos cenários locais e regionais.

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