Páthos

Páthos: Distúrbio Passional E Terapia Em Epicteto aborda um assunto de suma importância para a ética de Epicteto: as paixões (páthe) ou perturbações da alma.

O livro analisa o pensamento de um dos mais eminentes filósofos do período helenístico: o estoico Epicteto. Mais especificamente, o objetivo desta dissertação é abordar um assunto de suma importância para a ética de Epicteto: as paixões (páthe) ou perturbações da alma.

Com esse intuito, inicialmente analisaremos os aspectos gerais da escola estoica a fim de identificá-la histórica e teoricamente. Tal abordagem se faz necessária não somente para uma ambientação da temática proposta, mas também porque Epicteto não abordou muito especificamente elementos do estoicismo que fogem à prerrogativa ética.

Sua filosofia se volta para o caráter prático, ora pressupondo a compreensão de alguns conceitos estoicos, ora nem mesmo os considerando em sua exposição.

Por isso, com o objetivo de subsidiar melhor a proposta de Epicteto, analisaremos algumas ideias básicas da doutrina estoica, inicialmente de forma geral no primeiro capítulo, mas depois mais detalhadamente no segundo capítulo, onde trabalharemos os aspectos ético-psicológicos implicados nas abordagens das paixões.

Veremos que as teorias dos pensadores estoicos nem sempre foram unívocas acerca dessa temática, uma vez que a fundamentação dessa corrente de pensamento permitia uma boa margem para as interpretações e inovações de seus representantes.

Logo depois, no terceiro capítulo, será analisada a psicologia de Epicteto, onde serão expostos os detalhes que envolvem a sua famosa distinção entre as ações que são propriamente nossas e as que não são. Além disso, também será dada atenção à relação entre os aspectos éticos e psicológicos, uma vez que é por meio dessa imbricação que teremos subsídios paratratar propriamente do tema das paixões.

No capítulo IV será abordado o tema das paixões no pensamento epictetiano, onde serão expostas basicamente as origens e consequências dos movimentos passionais, além de suas relações com questões muito caras ao filósofo como liberdade, felicidade e sabedoria.

Veremos porque Epicteto considera que uma vida tomada por paixões está
necessariamente voltada ao erro e ao vício e porque esses últimos não são naturais ao ser humano, uma vez que o filósofo vincula a boa vida à conveniência com a natureza.

Por fim, no último capítulo iremos explorar algo que foi muito ressaltado pela escola estoica e por Epicteto em particular: o exercício. Serão especificados alguns elementos práticos que estão envolvidos nos ensinamentos de Epicteto, mais precisamente algumas formas de treinamento nas quais se pode exercitar aquele que pretende viver uma vida melhor, com mais tranquilidade, de forma racional e natural.

Por consequência, essas práticas filosóficas servem também como ferramentas para uma terapêutica das paixões, visto que elas correspondem a atividades que fazem com que o ser humano viva uma vida cada vez mais digna, autônoma, na qual se é senhor de si, e não escravo de paixões que perturbam e tiram o indivíduo de si mesmo.

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O livro analisa o pensamento de um dos mais eminentes filósofos do período helenístico: o estoico Epicteto. Mais especificamente, o objetivo desta dissertação é abordar um assunto de suma importância para a ética de Epicteto: as paixões (páthe) ou perturbações da alma.

Com esse intuito, inicialmente analisaremos os aspectos gerais da escola estoica a fim de identificá-la histórica e teoricamente. Tal abordagem se faz necessária não somente para uma ambientação da temática proposta, mas também porque Epicteto não abordou muito especificamente elementos do estoicismo que fogem à prerrogativa ética.

Sua filosofia se volta para o caráter prático, ora pressupondo a compreensão de alguns conceitos estoicos, ora nem mesmo os considerando em sua exposição.

Por isso, com o objetivo de subsidiar melhor a proposta de Epicteto, analisaremos algumas ideias básicas da doutrina estoica, inicialmente de forma geral no primeiro capítulo, mas depois mais detalhadamente no segundo capítulo, onde trabalharemos os aspectos ético-psicológicos implicados nas abordagens das paixões.

Veremos que as teorias dos pensadores estoicos nem sempre foram unívocas acerca dessa temática, uma vez que a fundamentação dessa corrente de pensamento permitia uma boa margem para as interpretações e inovações de seus representantes.

Logo depois, no terceiro capítulo, será analisada a psicologia de Epicteto, onde serão expostos os detalhes que envolvem a sua famosa distinção entre as ações que são propriamente nossas e as que não são. Além disso, também será dada atenção à relação entre os aspectos éticos e psicológicos, uma vez que é por meio dessa imbricação que teremos subsídios paratratar propriamente do tema das paixões.

No capítulo IV será abordado o tema das paixões no pensamento epictetiano, onde serão expostas basicamente as origens e consequências dos movimentos passionais, além de suas relações com questões muito caras ao filósofo como liberdade, felicidade e sabedoria.

Veremos porque Epicteto considera que uma vida tomada por paixões está
necessariamente voltada ao erro e ao vício e porque esses últimos não são naturais ao ser humano, uma vez que o filósofo vincula a boa vida à conveniência com a natureza.

Por fim, no último capítulo iremos explorar algo que foi muito ressaltado pela escola estoica e por Epicteto em particular: o exercício. Serão especificados alguns elementos práticos que estão envolvidos nos ensinamentos de Epicteto, mais precisamente algumas formas de treinamento nas quais se pode exercitar aquele que pretende viver uma vida melhor, com mais tranquilidade, de forma racional e natural.

Por consequência, essas práticas filosóficas servem também como ferramentas para uma terapêutica das paixões, visto que elas correspondem a atividades que fazem com que o ser humano viva uma vida cada vez mais digna, autônoma, na qual se é senhor de si, e não escravo de paixões que perturbam e tiram o indivíduo de si mesmo.

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