Licenças Para Degradar?

Diego Freitas Rodrigues & Outros - Licenças Para Degradar? Impactos Socioambientais Da Mineração Na América Do Sul
Este livro inicia com uma importante pergunta: a mineração é um “mal” necessário?
Em tempos de retrocessos reais e iminentes na legislação ambiental brasileira e se aproximando do segundo aniversario da tragédia de Mariana/MG, causada por uma grande mineradora, a pergunta – discutida utilizando os casos do Brasil, Colômbia e Peru – é pertinente e atual.


Tal indagação poderia ser respondida de várias maneiras. O diferencial de Licenças Para Degradar? é justamente a forma como é articulada esta questão: tratando os impactos ambientais da mineração como um problema político.
Assim, Licenças Para Degradar? trás como perguntas complementares: em que medida esse “mal” pode ser mitigado? E, sendo esta uma pergunta que passa obrigatoriamente pela política, o meio ambiente importa, politicamente? Por fim, uma pergunta ainda mais complexa é posta: como crescer economicamente sem prejudicar o desempenho ambiental e manter, ao mesmo tempo, controle e transparência democrática na gestão pública do meio ambiente?
Se o estudo da política ambiental, tanto no escopo doméstico quanto no internacional, ainda é bastante incipiente no Brasil quando comparado a outras temáticas dentro da ciência política e das relações internacionais, somar a estes estudos uma perspectiva multidisciplinar é ainda mais raro.
Porém, os autores conseguem olhar para o problema político da mineração considerando também aspectos históricos e sociológicos, indo além da dinâmica política dos interesses/benefícios econômicos versus os impactos ambientais.
Tal perspectiva multidisciplinar reflete a formação dos autores, que unem suas experiências nos campos da ciência política, relações internacionais, história, engenharia e gestão florestal. O projeto que deu origem a Licenças Para Degradar? envolveu, ainda, alunos de graduação e mestrado.
Refletir sobre as questões iniciais lançadas pelos autores serve de pano de fundo para a questão mais específica trazida pelo objetivo do trabalho: há uma associação entre o investimento estrangeiro direto (IED) destinado ao extrativismo minerário e os conflitos ecológicos distributivos em países com alto ingresso de IED como se configuram o Brasil, a Colômbia e o Peru?
Licenças Para Degradar? considera, ainda, o caso específico do bioma amazônico nos três países.

 

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Este livro inicia com uma importante pergunta: a mineração é um “mal” necessário?
Em tempos de retrocessos reais e iminentes na legislação ambiental brasileira e se aproximando do segundo aniversario da tragédia de Mariana/MG, causada por uma grande mineradora, a pergunta – discutida utilizando os casos do Brasil, Colômbia e Peru – é pertinente e atual.
Tal indagação poderia ser respondida de várias maneiras. O diferencial de Licenças Para Degradar? é justamente a forma como é articulada esta questão: tratando os impactos ambientais da mineração como um problema político.
Assim, Licenças Para Degradar? trás como perguntas complementares: em que medida esse “mal” pode ser mitigado? E, sendo esta uma pergunta que passa obrigatoriamente pela política, o meio ambiente importa, politicamente? Por fim, uma pergunta ainda mais complexa é posta: como crescer economicamente sem prejudicar o desempenho ambiental e manter, ao mesmo tempo, controle e transparência democrática na gestão pública do meio ambiente?
Se o estudo da política ambiental, tanto no escopo doméstico quanto no internacional, ainda é bastante incipiente no Brasil quando comparado a outras temáticas dentro da ciência política e das relações internacionais, somar a estes estudos uma perspectiva multidisciplinar é ainda mais raro.
Porém, os autores conseguem olhar para o problema político da mineração considerando também aspectos históricos e sociológicos, indo além da dinâmica política dos interesses/benefícios econômicos versus os impactos ambientais.
Tal perspectiva multidisciplinar reflete a formação dos autores, que unem suas experiências nos campos da ciência política, relações internacionais, história, engenharia e gestão florestal. O projeto que deu origem a Licenças Para Degradar? envolveu, ainda, alunos de graduação e mestrado.
Refletir sobre as questões iniciais lançadas pelos autores serve de pano de fundo para a questão mais específica trazida pelo objetivo do trabalho: há uma associação entre o investimento estrangeiro direto (IED) destinado ao extrativismo minerário e os conflitos ecológicos distributivos em países com alto ingresso de IED como se configuram o Brasil, a Colômbia e o Peru?
Licenças Para Degradar? considera, ainda, o caso específico do bioma amazônico nos três países.

 

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