Desenvolvimento Humano

Os seres humanos têm sido foco de estudo científico há mais de um século. Tal exploração é um empreendimento sempre em evolução. As perguntas que os cientistas do desenvolvimento - as pessoas que se dedicam profissionalmente ao estudo do desenvolvimento humano

- tentam responder, os métodos que utilizam e as explicações que propõem não são hoje as mesmas que eram há sequer 25 anos.
Essas mudanças refletem o progresso na compreensão, à medida que novas investigações desenvolvem ou contestam as anteriores. Elas também refletem as transformações que ocorrem no contexto cultural e tecnológico, as quais influenciam metas, atitudes e ferramentas que os cientistas utilizam em seu trabalho.
Os avanços na neurociência e nas técnicas de imagem cerebral estão tornando possível sondar os mistérios do temperamento - por exemplo, localizando a origem da ansiedade excessiva na química cerebral. Os avanços na genética comportamental permitem aos cientistas avaliar com maior precisão as influências relativas de herança e experiência.
Câmeras, gravadores de videocassete e computadores permitem que os investigadores esquadrinhem as expressões faciais dos bebês para detectar os primeiros indícios de emoções ou analisar como mães e bebês comunicam-se.
Instrumentos sensíveis que medem os movimentos dos olhos, a freqüência cardíaca, a pressão arterial, a tensão dos músculos, etc, estão revelando conexões intrigantes entre funções biológicas e funções psicológicas ou sociais: entre a atenção visual do bebê e a inteligência na infância, entre os padrões de onda cerebral e o surgimento do pensamento lógico e entre o conteúdo químico do plasma sanguíneo e a probabilidade de delinquência.
Outros instrumentos oferecem-nos uma imagem do cérebro que envelhece normalmente em comparação ao cérebro de uma pessoa acometida pelo mal de Alzheimer.
O estudo científico do desenvolvimento humano baseia-se na crença de que o conhecimento é útil.
A clássica distinção entre pesquisa básica, realizada exclusivamente com um espírito de investigação intelectual, e pesquisa aplicada, a qual aborda um problema prático, está perdendo significado. Cada vez mais, as descobertas de pesquisa possuem aplicação direta na criação dos filhos, educação, saúde e política social.
Por exemplo, as pesquisas sobre memória podem ajudar a determinar o valor a ser dado ao testemunho de crianças nos tribunais.

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Os seres humanos têm sido foco de estudo científico há mais de um século. Tal exploração é um empreendimento sempre em evolução. As perguntas que os cientistas do desenvolvimento – as pessoas que se dedicam profissionalmente ao estudo do desenvolvimento humano – tentam responder, os métodos que utilizam e as explicações que propõem não são hoje as mesmas que eram há sequer 25 anos.
Essas mudanças refletem o progresso na compreensão, à medida que novas investigações desenvolvem ou contestam as anteriores. Elas também refletem as transformações que ocorrem no contexto cultural e tecnológico, as quais influenciam metas, atitudes e ferramentas que os cientistas utilizam em seu trabalho.
Os avanços na neurociência e nas técnicas de imagem cerebral estão tornando possível sondar os mistérios do temperamento – por exemplo, localizando a origem da ansiedade excessiva na química cerebral. Os avanços na genética comportamental permitem aos cientistas avaliar com maior precisão as influências relativas de herança e experiência.
Câmeras, gravadores de videocassete e computadores permitem que os investigadores esquadrinhem as expressões faciais dos bebês para detectar os primeiros indícios de emoções ou analisar como mães e bebês comunicam-se.
Instrumentos sensíveis que medem os movimentos dos olhos, a freqüência cardíaca, a pressão arterial, a tensão dos músculos, etc, estão revelando conexões intrigantes entre funções biológicas e funções psicológicas ou sociais: entre a atenção visual do bebê e a inteligência na infância, entre os padrões de onda cerebral e o surgimento do pensamento lógico e entre o conteúdo químico do plasma sanguíneo e a probabilidade de delinquência.
Outros instrumentos oferecem-nos uma imagem do cérebro que envelhece normalmente em comparação ao cérebro de uma pessoa acometida pelo mal de Alzheimer.
O estudo científico do desenvolvimento humano baseia-se na crença de que o conhecimento é útil.
A clássica distinção entre pesquisa básica, realizada exclusivamente com um espírito de investigação intelectual, e pesquisa aplicada, a qual aborda um problema prático, está perdendo significado. Cada vez mais, as descobertas de pesquisa possuem aplicação direta na criação dos filhos, educação, saúde e política social.
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