Gênero, Direito E Relações Internacionais

Os capítulos reunidos em Gênero, Direito E Relações Internacionais contribuem para o debate sobre o trinômio gênero, direito e relações internacionais.

O feminismo, como objeto de ação social e pensamento, remonta ao século XVIII e, como debate acadêmico, aos anos 1920. É na década de 1920 que se forma o que chamamos de primeira onda feminista, ligada a demandas pelo direito das mulheres ao sufrágio.

Embora outras ondas feministas tenham se seguido a essa, o feminismo se constituiu como tema de interesse global apenas na segunda metade dos anos 1990, para o que teriam concorrido processos internos aos Estados, a abertura do internacional a temas normativos com o fim da Guerra Fria e, mais especificamente, a Conferência das Nações Unidas sobre Mulheres, conhecida como Conferência de Pequim, em 1995.

É nessa conferência que se dá o deslocamento da categoria “mulheres” por “gênero” e a adoção de uma abordagem particular dele, a mainstreaming ou da transversalidade.

Os capítulos reunidos neste livro contribuem para o debate sobre o trinômio gênero, direito e relações internacionais. Estes fatores nascem da inquietação intelectual e do desejo de adensar as reflexões públicas em sentido amplo no Brasil, a partir da troca de ideias entre academia e sociedade.

Neste livro, pesquisadoras com trajetórias acadêmicas e inserções institucionais distintas analisam o debate teórico sobre feminismo nos campos da teoria política e da teoria de relações internacionais, considerando diferentes aspectos dos direitos das mulheres nas instituições internacionais e o gênero sob um viés cosmopolita.

Este livro está organizado em três partes. Na primeira, intitulada Feminismo e Teoria Política, são apresentadas abordagens do gênero na teoria política e nas teorias de relações internacionais.

A segunda parte do livro, intitulada Mulheres, Direitos e Instituições, é composta por seis estudos e se volta para a temática de gênero no âmbito das organizações internacionais e das políticas públicas institucionais.

Na terceira e última parte do livro, sobre gênero e cosmopolitismo, são discutidos fenômenos políticos e sociais que envolvem a questão de gênero na relação dialética entre o global e o local.

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Embora outras ondas feministas tenham se seguido a essa, o feminismo se constituiu como tema de interesse global apenas na segunda metade dos anos 1990, para o que teriam concorrido processos internos aos Estados, a abertura do internacional a temas normativos com o fim da Guerra Fria e, mais especificamente, a Conferência das Nações Unidas sobre Mulheres, conhecida como Conferência de Pequim, em 1995.

É nessa conferência que se dá o deslocamento da categoria “mulheres” por “gênero” e a adoção de uma abordagem particular dele, a mainstreaming ou da transversalidade.

Os capítulos reunidos neste livro contribuem para o debate sobre o trinômio gênero, direito e relações internacionais. Estes fatores nascem da inquietação intelectual e do desejo de adensar as reflexões públicas em sentido amplo no Brasil, a partir da troca de ideias entre academia e sociedade.

Neste livro, pesquisadoras com trajetórias acadêmicas e inserções institucionais distintas analisam o debate teórico sobre feminismo nos campos da teoria política e da teoria de relações internacionais, considerando diferentes aspectos dos direitos das mulheres nas instituições internacionais e o gênero sob um viés cosmopolita.

Este livro está organizado em três partes. Na primeira, intitulada Feminismo e Teoria Política, são apresentadas abordagens do gênero na teoria política e nas teorias de relações internacionais.

A segunda parte do livro, intitulada Mulheres, Direitos e Instituições, é composta por seis estudos e se volta para a temática de gênero no âmbito das organizações internacionais e das políticas públicas institucionais.

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