História Natural Da Religião

David Hume - História Natural Da Religião

História Natural Da Religião é uma profunda reflexão sobre os princípios que dão origem à crença original e como o contexto histórico, cultural e social influencia e é influenciado pelas disposições morais e filosóficas do ser humano.

O percurso de Hume leva ao entendimento de que "o bem e o mal se misturam e se confundem universalmente, assim como a felicidade e a miséria, a sabedoria e a loucura, a virtude e o vício".

Por esse ângulo, a religião estaria associada a princípios sublimes, ao mesmo tempo que dá ensejo a práticas as mais vis. Uma conclusão audaz para a sua época e dramaticamente corroborada pelo cenário contemporâneo.

O adiamento da publicação em vida de História Natural Da Religião, que questiona os fundamentos racionais da religião, deveu-se à recomendação de alguns amigos que leram o manuscrito e que temiam que as críticas nele contidas aumentassem ainda mais as acusações de infidelidade lançadas contra Hume, que já havia provocado a ira dos religiosos ao solapar a crença nos milagres e numa providência divina nos ensaios "Dos milagres"  e "De uma providência particular e de um Estado futuro", publicados em 1749 como parte da obra Investigação sobre o entendimento humano.

A História Natural Da Religião foi publicada em janeiro de 1757 nuns volume intitulado Four Dissertations (Quatro dissertações). Antes disso, em 1756, havia sido impressa nuns volume intitulado Five Dissertations (Cinco dissertações), contendo os ensaios "Das paixões", "Da tragédia", "Do suicídio" e "Da imortalidade da alma".

Contudo, diante de algumas reações e da perspectiva de condenação eclesiástica, Hume decidiu retirar da publicação os dois últimos ensaios. Como os exemplares das Cinco dissertações já haviam sido impressos, o editor Andrew Millar teve de cortar, literalmente, as páginas que continham os ensaios sobre o suicídio e sobre a imortalidade e, em substituição, inserir no volume um novo ensaio, "Do padrão do gosto".

Hume também aproveitou a oportunidade para alterar alguns dos parágrafos mais ofensivos da História Natural Da Religião. Os ensaios foram então encadernados com o novo título de Quatro dissertações, e o livro foi publicado em 1757.

   

 

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O percurso de Hume leva ao entendimento de que “o bem e o mal se misturam e se confundem universalmente, assim como a felicidade e a miséria, a sabedoria e a loucura, a virtude e o vício”.

Por esse ângulo, a religião estaria associada a princípios sublimes, ao mesmo tempo que dá ensejo a práticas as mais vis. Uma conclusão audaz para a sua época e dramaticamente corroborada pelo cenário contemporâneo.

O adiamento da publicação em vida de História Natural Da Religião, que questiona os fundamentos racionais da religião, deveu-se à recomendação de alguns amigos que leram o manuscrito e que temiam que as críticas nele contidas aumentassem ainda mais as acusações de infidelidade lançadas contra Hume, que já havia provocado a ira dos religiosos ao solapar a crença nos milagres e numa providência divina nos ensaios “Dos milagres”  e “De uma providência particular e de um Estado futuro”, publicados em 1749 como parte da obra Investigação sobre o entendimento humano.

A História Natural Da Religião foi publicada em janeiro de 1757 nuns volume intitulado Four Dissertations (Quatro dissertações). Antes disso, em 1756, havia sido impressa nuns volume intitulado Five Dissertations (Cinco dissertações), contendo os ensaios “Das paixões”, “Da tragédia”, “Do suicídio” e “Da imortalidade da alma”.

Contudo, diante de algumas reações e da perspectiva de condenação eclesiástica, Hume decidiu retirar da publicação os dois últimos ensaios. Como os exemplares das Cinco dissertações já haviam sido impressos, o editor Andrew Millar teve de cortar, literalmente, as páginas que continham os ensaios sobre o suicídio e sobre a imortalidade e, em substituição, inserir no volume um novo ensaio, “Do padrão do gosto”.

Hume também aproveitou a oportunidade para alterar alguns dos parágrafos mais ofensivos da História Natural Da Religião. Os ensaios foram então encadernados com o novo título de Quatro dissertações, e o livro foi publicado em 1757.

   

 

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