O Patrimônio Ambiental Urbano De São Luiz Do Paraitinga E As Políticas Públicas De Preservação

Com a globalização as grandes cidades passaram a desempenhar um papel de protagonismo nos processos sociais, econômicos e políticos de fato, além do cultural no imaginário das pessoas.

Acredita-se que são apenas esses aglomerados urbanos, sobretudo as metrópoles, que nos possibilitam uma vida culturalmente intensa, pois são nesses espaços que se tem acesso aos grandes espetáculos que circulam as grandes cidades do mundo todo, é onde se pode contemplar edifícios projetados pelos mais renomados arquitetos internacionais, porém, são esses bens culturais que nos representam? É essa cultura massificada que nos confere identidade?
Essa identidade é construída por pequenas coisas do cotidiano, por expressões culturais que, apesar de não serem hegemônicas, deixaram registradas na paisagem elementos de diferentes temporalidades, e através de uma analise mais apurada sobre esses elementos podemos entender como o espaço geográfico foi produzido.
Esses elementos também estão presentes nas grandes cidades, mas são nas pequenas cidades de assentamento mais antigo e que permanecem mais ligadas às práticas tradicionais, em especial os costumes religiosos, que notamos uma maior valorização dos elementos que na atualidade denominamos de patrimônio cultural. Isso se deve, segundo Francisco, não apenas pela sobrevivência dos bairros rurais e sua interação com as cidades no interior, mas é resultado da permanência de uma cultura citadina eminentemente caipira1, onde a identidade tradicional é mais forte.
Esses elementos que nos conferem identidade são tutelados pelo Estado, ficando a cargo deste garantir a sua salvaguarda através dos seus órgãos de preservação do patrimônio cultural, na esfera federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e na do estado de São Paulo pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (CONDEPHAAT). É justamente a relação entre estes órgãos e a população que se configura como o principal tema do presente trabalho, o que denominamos de relação entre a “ordem distante” e a “ordem próxima” respectivamente, categorias de análise do espaço do filósofo Henri Lefebvre.

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Essa identidade é construída por pequenas coisas do cotidiano, por expressões culturais que, apesar de não serem hegemônicas, deixaram registradas na paisagem elementos de diferentes temporalidades, e através de uma analise mais apurada sobre esses elementos podemos entender como o espaço geográfico foi produzido.
Esses elementos também estão presentes nas grandes cidades, mas são nas pequenas cidades de assentamento mais antigo e que permanecem mais ligadas às práticas tradicionais, em especial os costumes religiosos, que notamos uma maior valorização dos elementos que na atualidade denominamos de patrimônio cultural. Isso se deve, segundo Francisco, não apenas pela sobrevivência dos bairros rurais e sua interação com as cidades no interior, mas é resultado da permanência de uma cultura citadina eminentemente caipira1, onde a identidade tradicional é mais forte.
Esses elementos que nos conferem identidade são tutelados pelo Estado, ficando a cargo deste garantir a sua salvaguarda através dos seus órgãos de preservação do patrimônio cultural, na esfera federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e na do estado de São Paulo pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (CONDEPHAAT). É justamente a relação entre estes órgãos e a população que se configura como o principal tema do presente trabalho, o que denominamos de relação entre a “ordem distante” e a “ordem próxima” respectivamente, categorias de análise do espaço do filósofo Henri Lefebvre.

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