
Atualmente o país tem passado por profundas modificações, as quais ensejam controle mais exequível acerca das finanças pessoais, visto que tais mudanças têm atingindo de maneira excessiva os orçamentos domésticos dos brasileiros de um modo geral. Tal controle só é possível mediante a aquisição de conhecimentos financeiros, pelos quais se possibilita compreender a dinâmica das entradas e saídas de recursos que afetam o orçamento doméstico familiar.
Nesse sentindo, nos últimos anos houve um acréscimo de interesse por parte dos brasileiros no que tange a obter conhecimentos para administrar melhor suas próprias finanças, visto que por meio destes é possível realizar um equilíbrio entre o que se ganha, em termos de rendimentos, e o que efetivamente se gasta.
A mídia contribui para que os cidadãos compreendam a necessidade de manter um controle financeiro pessoal, de modo a possibilitar a tomar melhores decisões em termos de poupar, de investir e até mesmo no sentido de quitar as dívidas pendentes. Contudo, remete-se a situações pontuais que não dão conta da amplitude e da complexidade que envolve as questões de finanças pessoais.
Parece claro afirmar que o conhecimento financeiro é uma questão sine qua nom para se entender a dinâmica da saúde financeira pessoal. E por assim ser, faz-se necessário que políticas públicas sejam implantadas no sentido de que os brasileiros possam adquirir tais conhecimentos no decurso de sua formação, seja na educação infantil, na fundamental, no ensino médio, ou no ensino superior.
Para tanto, várias ações estão sendo realizadas vislumbrando-se a implantação da educação financeira para todas as fases de formação do indivíduo, mas ainda são mínimas, já que as estatísticas comprovam que parte da população brasileira permanece sem instrução financeira e sem habilidade para lidar com o dinheiro, ou seja, sem saber administrar suas necessidades financeiras cotidianas.
Dada à importância da educação financeira para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, ampliar debates acerca dessa temática, certamente, contribuirá para o incremento de pesquisas que contemplem tais vias.
Assim, propõe-se com este livro divulgar os resultados de pesquisas realizadas por alunos, do curso de Ciências Contábeis, da Universidade Estadual da Paraíba, Campus VI, sendo editado a partir dos Trabalhos de Conclusão de Curso que envolvem essa temática.
No capítulo 1, Raul Bizerra de Freitas e Cristiane Gomes da Silva, abordam sobre a educação financeira a partir de uma análise da percepção dos alunos de uma universidade pública da Paraíba no tocante as decisões financeiras.
Já no capítulo 2, Thaizy Farias Soares, Josicleide de Amorim Pereira Moreira e Cícero de Sousa Lacerda, discorrem acerca de finanças pessoais por meio de uma análise das decisões financeiras dos alunos do ensino médio de uma escola pública do município de São José do Egito – PE.
Por fim, no capítulo 3, Tharliane Alexandre dos Santos e Cristiane Gomes da Silva, dissertam sobre a influência da educação financeira na administração das finanças baseadas em uma análise das decisões financeiras dos acadêmicos de Ciências Contábeis em instituições de ensino superior pública da Paraíba.
