Favela, Risco Urbano

Com o objetivo de compartilhar experiências em trabalhos com favelas no território nacional e desmistificar um assunto polêmico e do interesse de leigos, estudiosos e técnicos envolvidos com trabalhos similares

, iniciei este livro me baseando na oportunidade que tive na minha carreira profissional de vivenciar experiências com moradores de favela em regiões distintas, com histórias de vida únicas e fascinantes.
Quando me perguntam sobre meu trabalho, e digo que trabalho com favelas, as reações das pessoas são as mais diversas, alguns dizem que acham muito bonito quem cuida dos pobres, outras dizem que deve ser muito perigoso, algumas não levam a sério e acham perda de tempo se preocupar com a escória da sociedade e na verdade nenhum sabe direito o que faço, quais são os objetivos, e quais os resultados pretendidos.
Afinal o termo até foi modificado para ser batizado de “comunidades” algum iluminado achou que com isso se perderia o estigma que o pesado nome para este tipo de moradia refletia para os residentes destes locais. Na realidade o nome não importa e não é capaz de modificar o jeito de viver desta parcela da população, excluída do mercado formal de habitação.
O trabalho na realidade é fascinante, a experiência única e implantar ações nestes territórios é de fato uma missão mais multidissiplinar que de fato social, esta afirmação não pretende excluir o trabalho social tão importante no processo, mas apresentar a problemática como um todo urbanístico, ambiental, jurídico, social, de engenharia e acima de tudo de muita determinação e entendimento a cerca de sociedades distintas com organização própria, com identidades culturais diversificadas, para muitos incompreensíveis, e para os moradores o seu jeito de viver.
Estive em muitos locais, norte, nordeste, sudeste e sul do país e trouxe na bagagem mais lições que ensinamentos, já que aprendi a respeitar este jeito de viver, uma identidade cultural que nos trabalhos realizados não podem ser excluídas do todo, sem esta observância, nenhum trabalho com esta população terá sucesso.
Para alguns este conceito pode parecer irrelevante, mas o jeito de viver dos moradores retrata cada cultura, sua história, organização, legados e também o amor a Favela e o conceito de morar bem de cada habitante.
Nossa casa é muito mais que paredes engendradas, tem a conotação de lar de ambiente familiar e de memória de vida, nosso território é o retrato do que somos e nossa vida é feita de muitos tus.

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Quando me perguntam sobre meu trabalho, e digo que trabalho com favelas, as reações das pessoas são as mais diversas, alguns dizem que acham muito bonito quem cuida dos pobres, outras dizem que deve ser muito perigoso, algumas não levam a sério e acham perda de tempo se preocupar com a escória da sociedade e na verdade nenhum sabe direito o que faço, quais são os objetivos, e quais os resultados pretendidos.
Afinal o termo até foi modificado para ser batizado de “comunidades” algum iluminado achou que com isso se perderia o estigma que o pesado nome para este tipo de moradia refletia para os residentes destes locais. Na realidade o nome não importa e não é capaz de modificar o jeito de viver desta parcela da população, excluída do mercado formal de habitação.
O trabalho na realidade é fascinante, a experiência única e implantar ações nestes territórios é de fato uma missão mais multidissiplinar que de fato social, esta afirmação não pretende excluir o trabalho social tão importante no processo, mas apresentar a problemática como um todo urbanístico, ambiental, jurídico, social, de engenharia e acima de tudo de muita determinação e entendimento a cerca de sociedades distintas com organização própria, com identidades culturais diversificadas, para muitos incompreensíveis, e para os moradores o seu jeito de viver.
Estive em muitos locais, norte, nordeste, sudeste e sul do país e trouxe na bagagem mais lições que ensinamentos, já que aprendi a respeitar este jeito de viver, uma identidade cultural que nos trabalhos realizados não podem ser excluídas do todo, sem esta observância, nenhum trabalho com esta população terá sucesso.
Para alguns este conceito pode parecer irrelevante, mas o jeito de viver dos moradores retrata cada cultura, sua história, organização, legados e também o amor a Favela e o conceito de morar bem de cada habitante.
Nossa casa é muito mais que paredes engendradas, tem a conotação de lar de ambiente familiar e de memória de vida, nosso território é o retrato do que somos e nossa vida é feita de muitos tus.

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