Uma História Do Feminismo No Brasil

Uma História Do Feminismo No Brasil resgata a história e a atuação de algumas das principais militantes e organizações do feminismo em nosso país.

A luta das mulheres contra todas as formas de dominação, exclusão e discriminação tem marcado decisivamente a história nos últimos séculos.

Céli Regina Jardim Pinto resgata cuidadosamente em Uma História Do Feminismo No Brasil a atuação de algumas das principais militantes e organizações que construíram a história do feminismo em nosso país, situando sua atuação no processo de transformação vivido pela sociedade brasileira a partir do final do século XIX.

No livro Uma História Do Feminismo No Brasil, organizado em quatro capítulos e baseado em informações das escritoras do feminismo Albertina Costa, Anette Goldberg, Mary Castro, Moema Toscano, Mirian Goldberg, Mirian Grossi, Miriam Moreira Leite, Schuma Shumaher, Sonia Álvares e Vera Soares, Céli Pinto sinaliza que são múltiplos os objetivos, as manifestações e as pretensões do feminismo brasileiro.

Em decorrência de ser um movimento difuso, nessa obra, destaca as principais tendências, situando-as em dois momentos: o primeiro, do final do século XIX até 1932, é o período tratado no primeiro capítulo; o segundo, do feminismo pós-1968, abordado nos outros três capítulos.

No primeiro capítulo, “Em busca da cidadania”, Céli Pinto discorre sobre o conjunto diverso de manifestações do movimento feminista, identificando duas tendências, que tiveram início no final do século XIX e se estenderam pelas três primeiras décadas do século XX.

A primeira tendência teve como foco o movimento sufragista liderado por Bertha Lutz. Chama essa tendência de feminismo “bem comportado” para sinalizar o caráter conservador desse movimento, o qual não questionava a opressão da mulher.

Nesse sentido, a luta para a inclusão das mulheres à cidadania não se caracterizava pelo desejo de alteração das relações de gênero, mas como um complemento para o bom andamento da sociedade.

Céli Pinto chama a segunda tendência de feminismo “malcomportado”, vertente que reúne uma gama heterogênea de mulheres (intelectuais, anarquistas, líderes operárias) que, além do político, defendem o direito à educação e falam em dominação masculina, abordam temas que para a época eram delicados, como, por exemplo, a sexualidade e o divórcio.

Há uma terceira vertente que a autora chama de “o menos comportado dos feminismos”, que se manifesta especificamente no movimento anarquista e no Partido Comunista, tendo como expoente Maria Lacerda de Moura.

Ademais, a fundação do Partido Republicano Feminino, em 1910, a fundação da Federação Brasileira para o Progresso Feminino (FBPF), em 1918, o jornalismo feminista e o feminismo anarquista são tópicos tratados nesse capítulo.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-casinha-pink-borda-alca-colorida/

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A luta das mulheres contra todas as formas de dominação, exclusão e discriminação tem marcado decisivamente a história nos últimos séculos.

Céli Regina Jardim Pinto resgata cuidadosamente em Uma História Do Feminismo No Brasil a atuação de algumas das principais militantes e organizações que construíram a história do feminismo em nosso país, situando sua atuação no processo de transformação vivido pela sociedade brasileira a partir do final do século XIX.

No livro Uma História Do Feminismo No Brasil, organizado em quatro capítulos e baseado em informações das escritoras do feminismo Albertina Costa, Anette Goldberg, Mary Castro, Moema Toscano, Mirian Goldberg, Mirian Grossi, Miriam Moreira Leite, Schuma Shumaher, Sonia Álvares e Vera Soares, Céli Pinto sinaliza que são múltiplos os objetivos, as manifestações e as pretensões do feminismo brasileiro.

Em decorrência de ser um movimento difuso, nessa obra, destaca as principais tendências, situando-as em dois momentos: o primeiro, do final do século XIX até 1932, é o período tratado no primeiro capítulo; o segundo, do feminismo pós-1968, abordado nos outros três capítulos.

No primeiro capítulo, “Em busca da cidadania”, Céli Pinto discorre sobre o conjunto diverso de manifestações do movimento feminista, identificando duas tendências, que tiveram início no final do século XIX e se estenderam pelas três primeiras décadas do século XX.

A primeira tendência teve como foco o movimento sufragista liderado por Bertha Lutz. Chama essa tendência de feminismo “bem comportado” para sinalizar o caráter conservador desse movimento, o qual não questionava a opressão da mulher.

Nesse sentido, a luta para a inclusão das mulheres à cidadania não se caracterizava pelo desejo de alteração das relações de gênero, mas como um complemento para o bom andamento da sociedade.

Céli Pinto chama a segunda tendência de feminismo “malcomportado”, vertente que reúne uma gama heterogênea de mulheres (intelectuais, anarquistas, líderes operárias) que, além do político, defendem o direito à educação e falam em dominação masculina, abordam temas que para a época eram delicados, como, por exemplo, a sexualidade e o divórcio.

Há uma terceira vertente que a autora chama de “o menos comportado dos feminismos”, que se manifesta especificamente no movimento anarquista e no Partido Comunista, tendo como expoente Maria Lacerda de Moura.

Ademais, a fundação do Partido Republicano Feminino, em 1910, a fundação da Federação Brasileira para o Progresso Feminino (FBPF), em 1918, o jornalismo feminista e o feminismo anarquista são tópicos tratados nesse capítulo.

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