Fragmentos De Sombra

Fragmentos De Sombra é um conjunto de reflexões e desabafos, plantados entre o limite da ficção e a realidade de momentos que encontramos ao longo da vida.

Imagine-se uma alma dispersa por entre todas as sombras do obscuro, afastada de todos os sonhos e de todo o alento que ilumina a vida. Que pensamentos vagueariam por essa mente desolada?

Que emoções cantariam ao seu coração? Fragmentos De Sombra é um conjunto de reflexões e desabafos, plantados entre o limite da ficção e a realidade de momentos que, com mais ou menos força, todos encontramos ao longo da estrada que é a vida. Por vezes uma gótica melancolia, seguida então de uma vaga ilusão de esperança, este é o caminho para o abismo, a estrada interminável de todos aqueles que caem em cada crepúsculo… para renascer na luz de uma nova aurora.

Perco-me nas sombras da minha noite escura. Vagueio entre pensamentos soturnos e o constante sentimento de vazio volta, avassalador, tenebroso como a minha própria alma quebrada. Percorro os limites eternos dos abismos da loucura, sem saber se sonho, ou se é real o emaranhado de luz difusa que vejo diante de mim.

Sinto, a cada passo que dou, que avanço por um caminho de onde não há retorno, que me aproximo dos portões eternos de um mundo que não é o meu. Sei que, se ultrapassar esse limite invisível, estarei já demasiado longe para regressar. Contudo, continuo a avançar, ignorando os constantes avisos da minha mente, que me pede que pare, que implora, com toda a força do desespero, que retroceda.

Hesito. Neste momento, apenas desejo que a dor pare, que o vazio torturante que habita dentro de mim desapareça. Estou disposta a tudo para fugir às sombras que me invadiram. Não interessa se tenho de deixar tudo o resto para trás… Nada interessa. Só quero que a dor pare.

Murmuro um confuso pedido de desculpas à minha mente suplicante e tomo uma decisão. Um passo de cada vez, avanço, serenamente, em direcção à barreira que me separa da paz. É chegado o momento de arrancar de mim a tristeza sem sentido que me habitou e, abandonando a memória e o passado, mergulhar no oceano do nada infinito que murmura o meu nome. É tempo… É tempo, finalmente…

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Fragmentos De Sombra é um conjunto de reflexões e desabafos, plantados entre o limite da ficção e a realidade de momentos que encontramos ao longo da vida.

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Que emoções cantariam ao seu coração? Fragmentos De Sombra é um conjunto de reflexões e desabafos, plantados entre o limite da ficção e a realidade de momentos que, com mais ou menos força, todos encontramos ao longo da estrada que é a vida. Por vezes uma gótica melancolia, seguida então de uma vaga ilusão de esperança, este é o caminho para o abismo, a estrada interminável de todos aqueles que caem em cada crepúsculo… para renascer na luz de uma nova aurora.

Perco-me nas sombras da minha noite escura. Vagueio entre pensamentos soturnos e o constante sentimento de vazio volta, avassalador, tenebroso como a minha própria alma quebrada. Percorro os limites eternos dos abismos da loucura, sem saber se sonho, ou se é real o emaranhado de luz difusa que vejo diante de mim.

Sinto, a cada passo que dou, que avanço por um caminho de onde não há retorno, que me aproximo dos portões eternos de um mundo que não é o meu. Sei que, se ultrapassar esse limite invisível, estarei já demasiado longe para regressar. Contudo, continuo a avançar, ignorando os constantes avisos da minha mente, que me pede que pare, que implora, com toda a força do desespero, que retroceda.

Hesito. Neste momento, apenas desejo que a dor pare, que o vazio torturante que habita dentro de mim desapareça. Estou disposta a tudo para fugir às sombras que me invadiram. Não interessa se tenho de deixar tudo o resto para trás… Nada interessa. Só quero que a dor pare.

Murmuro um confuso pedido de desculpas à minha mente suplicante e tomo uma decisão. Um passo de cada vez, avanço, serenamente, em direcção à barreira que me separa da paz. É chegado o momento de arrancar de mim a tristeza sem sentido que me habitou e, abandonando a memória e o passado, mergulhar no oceano do nada infinito que murmura o meu nome. É tempo… É tempo, finalmente…

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