Plantas Espontâneas

Este trabalho identifica e classifica algumas das principais espécies de plantas espontâneas encontradas na área dos(as) agricultores(as) do “Projeto Volta à Terra” – PVT –, localizado no campus de Cruz das Almas na UFRB, como parte do Projeto: Ecologia aplicada à agricultura familiar, apoiado pela FAPESB.


Por entender a importância de manter essas plantas em áreas cultivadas, realizou-se o levantamento no agroecossistema hortícola, na área cultivada com amendoim e no entorno da barragem, com objetivo de identificar os vegetais com potencial medicinal, com manejo ecológico do solo, e que contribuíssem com interações ecológicas no ambiente, permitindo o desenvolvimento do agroecossistema de forma sustentável, dentro dos princípios da Agroecologia.
Por muito tempo os agricultores vêm erradicando totalmente de suas plantações as ervas consideradas daninhas, avaliando somente os danos causados por essas espécies no que se diz respeito à competição por água e luz com a cultura principal, reduzindo, dessa forma, sua produtividade. Mas esse conceito está sendo modificado. A maioria dos agricultores, pesquisadores e estudantes hoje entendem que, embora seja necessário seu controle em ambientes de cultivo, essas ervas possuem funções ecológicas no ambiente produtivo, sendo consideradas na atualidade plantas espontâneas.
Muitos estudos científicos têm validado o potencial das plantas espontâneas no manejo agrícola e nos segmentos das indústrias famarcêutica e alimentícia. No manejo agrícola, muitas delas podem proteger a superfície do solo contra a erosão pela cobertura foliar e pelas raízes, atuar na ciclagem de nutrientes, melhorar a estrutura física e química dos solos a partir da ação radicular e da deposição de matéria orgânica em maiores profundidades, funcionar como repelente ou atrativa para certos insetos e nematoides, reduzindo a ação de insetos-praga nos sistemas; e ainda podem funcionar como indicadoras de algumas características físicas e químicas do solo, além de fornecer matéria-prima para a apicultura. Na indústria famarcêutica, plantas com potencial medicinal são utilizadas para produção de medicamentos a partir de substâncias químicas isoladas encontradas nessas plantas.
As espécies espontâneas podem apresentar benefícios às plantas cultivadas de forma muito semelhante aos plantios de cobertura e, com frequência, preenchem as mesmas funções ecológicas.

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Por muito tempo os agricultores vêm erradicando totalmente de suas plantações as ervas consideradas daninhas, avaliando somente os danos causados por essas espécies no que se diz respeito à competição por água e luz com a cultura principal, reduzindo, dessa forma, sua produtividade. Mas esse conceito está sendo modificado. A maioria dos agricultores, pesquisadores e estudantes hoje entendem que, embora seja necessário seu controle em ambientes de cultivo, essas ervas possuem funções ecológicas no ambiente produtivo, sendo consideradas na atualidade plantas espontâneas.
Muitos estudos científicos têm validado o potencial das plantas espontâneas no manejo agrícola e nos segmentos das indústrias famarcêutica e alimentícia. No manejo agrícola, muitas delas podem proteger a superfície do solo contra a erosão pela cobertura foliar e pelas raízes, atuar na ciclagem de nutrientes, melhorar a estrutura física e química dos solos a partir da ação radicular e da deposição de matéria orgânica em maiores profundidades, funcionar como repelente ou atrativa para certos insetos e nematoides, reduzindo a ação de insetos-praga nos sistemas; e ainda podem funcionar como indicadoras de algumas características físicas e químicas do solo, além de fornecer matéria-prima para a apicultura. Na indústria famarcêutica, plantas com potencial medicinal são utilizadas para produção de medicamentos a partir de substâncias químicas isoladas encontradas nessas plantas.
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