Poesia Crítica Do Direito

Um lustro. Este é o período de tempo que Poesia Crítica Do Direito alcança com o intuito de fazer aparecer a verve poética de quinze assessor@sjurídic@s populares brasileir@s. Após cinco anos de existência do blogue Assessoria Jurídica Popular, realizamos nosso ritual de renovação de um ciclo

, em parceria com a proposta editorial dos Cadernos Insurgentes, do Instituto de Pesquisa, Direitos e Movimentos Sociais (IPDMS).
Entre os romanos, o período de um quinquênio representava o tempo suficiente para realizar um censo. Ao final deste, o ritual do lustrum. Entre nós, o sacrifício expiatório está subvertido; ao invés de cordeiro ou terneiro, as injustiças e a neutralidade dessubjetivada do direito. Se alguma coisa aprendemos, nós latino-americanos, com as tradições européias, é insurgirmo-nos contra elas e inventarmos outra história.
Os poemas aqui recolhidos são lustrados. Reluzem a indignação e insubordinação de pelo menos duas gerações de juristas. Tanto a dos precursores da poética crítica do direito, como a seu modo são Lyra Filho, Pressburger e Eugênio Lyra, quanto a d@snov@s juristas insurgentes.
O itinerário luzidio de Poesia Crítica Do Direito segue de perto o tempo de existência do blogue, que teve por primeira postagem o poema “Esse brasileiro”, no já aparentemente longínquo dia 16 de agosto de 2009. De lá para cá, o endereço se tornou uma página coletiva, com participação de militantes, professor@s, estudantes e advogad@s populares, sendo que uma das mensagens preferidas de tod@sel@s sempre foi a poética.
Dessa forma, reunimos em Poesia Crítica Do Direito um conjunto de manifestações artísticas desenhadas por homens e mulheres das cinco regiões do país. Entre os temas preferidos, a denúncia das injustiças que o mundo do direito não costuma enfrentar, mas também a luta possível para além, ainda que às vezes aquém, do que o próprio direito pode oferecer. Denúncia sem luta é promessa vazia; luta sem denúncia, é vendar-se sob o fogo cruzado.
Denúncia e luta, aqui, são existenciais, assim como também não poderiam deixar de sê-las a crítica e a utopia. Toda crítica, porque criteriosa, exige um não-lugar-ainda; toda utopia, por sua vez, deriva do pôr-em-crise o estado de coisas.

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Um lustro. Este é o período de tempo que Poesia Crítica Do Direito alcança com o intuito de fazer aparecer a verve poética de quinze assessor@sjurídic@s populares brasileir@s. Após cinco anos de existência do blogue Assessoria Jurídica Popular, realizamos nosso ritual de renovação de um ciclo, em parceria com a proposta editorial dos Cadernos Insurgentes, do Instituto de Pesquisa, Direitos e Movimentos Sociais (IPDMS).
Entre os romanos, o período de um quinquênio representava o tempo suficiente para realizar um censo. Ao final deste, o ritual do lustrum. Entre nós, o sacrifício expiatório está subvertido; ao invés de cordeiro ou terneiro, as injustiças e a neutralidade dessubjetivada do direito. Se alguma coisa aprendemos, nós latino-americanos, com as tradições européias, é insurgirmo-nos contra elas e inventarmos outra história.
Os poemas aqui recolhidos são lustrados. Reluzem a indignação e insubordinação de pelo menos duas gerações de juristas. Tanto a dos precursores da poética crítica do direito, como a seu modo são Lyra Filho, Pressburger e Eugênio Lyra, quanto a d@snov@s juristas insurgentes.
O itinerário luzidio de Poesia Crítica Do Direito segue de perto o tempo de existência do blogue, que teve por primeira postagem o poema “Esse brasileiro”, no já aparentemente longínquo dia 16 de agosto de 2009. De lá para cá, o endereço se tornou uma página coletiva, com participação de militantes, professor@s, estudantes e advogad@s populares, sendo que uma das mensagens preferidas de tod@sel@s sempre foi a poética.
Dessa forma, reunimos em Poesia Crítica Do Direito um conjunto de manifestações artísticas desenhadas por homens e mulheres das cinco regiões do país. Entre os temas preferidos, a denúncia das injustiças que o mundo do direito não costuma enfrentar, mas também a luta possível para além, ainda que às vezes aquém, do que o próprio direito pode oferecer. Denúncia sem luta é promessa vazia; luta sem denúncia, é vendar-se sob o fogo cruzado.
Denúncia e luta, aqui, são existenciais, assim como também não poderiam deixar de sê-las a crítica e a utopia. Toda crítica, porque criteriosa, exige um não-lugar-ainda; toda utopia, por sua vez, deriva do pôr-em-crise o estado de coisas.

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