Europa: A Luta Pela Supremacia

Dizem-nos muitas vezes que o passado é outro país e não há dúvida de que ao longo dos 550 anos aproximadamente que são abrangidos por este livro muitas coisas se foram fazendo de maneira diferente.


Para leitores ocidentais, as guerras religiosas, a escravatura, o nazismo e mesmo o comunismo – tudo parece bastante estranho. Em contrapartida, os nossos antepassados teriam ficado perplexos com o atual consenso ocidental a respeito do sufrágio universal dos adultos, da igualdade racial e da emancipação das mulheres.
É mais do que provável que muito daquilo que damos por adquirido pareça esquisito a posteriores gerações. Algumas coisas, no entanto, nunca mudam ou mudam apenas muito pouco ou muito devagar. Este livro mostra que as principais questões em matéria de segurança que os europeus enfrentam têm permanecido notavelmente constantes ao longo dos séculos.
Os conceitos, mesmo que não a linguagem, do cerco, dos tampões, do equilíbrio, dos Estados falhados e da ação preventiva; o sonho imperial e a busca de segurança; a centralidade da Alemanha como semicondutor que liga as várias partes do equilíbrio europeu; o equilíbrio entre liberdade e autoridade; a tensão entre consulta e eficiência; a ligação entre política interna e internacional; a tensão entre ideologia e razão de Estado; os fenómenos da hubris popular e da ansiedade a respeito do desempenho nacional; o choque de civilizações e o crescimento da tolerância – todos estes temas preocuparam os estadistas europeus e os governantes mundiais (quando uma e outra coisa não coincidiam) desde meados do século XV até aos dias de hoje.
Este livro, em suma, é acerca da proximidade do passado.
Dito isto, devemos sublinhar que o passado, em tempos, esteve em aberto. A nossa história europeia sempre conteve as sementes de muitos futuros.
Devemos, por conseguinte, prestar a máxima atenção possível aos caminhos que não foram seguidos ou àqueles que não levaram a parte nenhuma, bem como à grande autoestrada que leva ao sistema internacional de Estados de hoje em dia e à ordem interna que lhe subjaz.
Teremos de tratar os vencidos com a devida dose de respeito, por muito que às vezes nos custe.
Não houve, afinal, nada de inevitável nas derrotas de Carlos V, Luís XIV, Napoleão e Hitler.

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