Afinidades Marxistas Vol. II

Afinidades Marxistas reafirma o quanto a epistemologia marxista, com as suas variações teóricas e ferramentas analíticas, ainda está atual e vigorosa.

A síntese é o argumento de que há uma ordem natural imutável, cujo fundamento e dinâmica não decorre de nós mesmos. Assim, as desigualdades socioeconômicas, políticas e de poder no plano local, nacional e transnacional, no que se refere às relações internacionais, de classe, de gênero e de sexualidade não são assimetrias construídas socialmente.

Neste contexto, instituições como o Estado, a Família, a Escola e a Igreja (preferencialmente do campo neopentecostal), têm a função de garantir o funcionamento da ordem social.

Dessa perspectiva, a linha do horizonte de entendimento da realidade é que ela se fundamenta em identidades fixas acerca das condições econômicas de países e pessoas, do gênero, da raça e da sexualidade definidas em pares dicotômicos: ricos e pobres (países e pessoas); homens e mulheres; negros e brancos; masculinos e femininos.

É neste cenário que Afinidades Marxistas emerge como a articulação do pensamento crítico porque a “explicação” acima aludida não é sustentável. Mas, a sua desconstrução exige compreendê-la em sua historicidade.

Nesse sentido, se sublinha que as reflexões dos autores de textos que compõem Afinidades Marxistas se inserem no âmbito das proposições de Marx e de Engels apresentadas na tese 10, na qual destacam que a nova análise materialista tem por foco “a sociedade humana ou a humanidade social” e, por isso mesmo, sublinham na tese 11, em relação ao mundo, o que “importa é transformá-lo”.

Mas, para tanto é preciso levar em conta os termos da tese 8 dos autores já sublinhados, segundo a qual, “toda vida social é essencialmente prática. Todos os mistérios que levam a teoria ao misticismo, encontram sua solução racional na práxis humana e no ato de compreender essa práxis”.

Na totalidade, as reflexões apresentadas nestes textos com os seus temas-problemas específicos só reafirmam o quanto a epistemologia marxista, com as suas variações teóricas e ferramentas analíticas ainda está atual e vigorosa como base para a construção do pensamento crítico a respeito da “humanidade social” com vista a edificação de um mundo literalmente novo.

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Afinidades Marxistas reafirma o quanto a epistemologia marxista, com as suas variações teóricas e ferramentas analíticas, ainda está atual e vigorosa.

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Neste contexto, instituições como o Estado, a Família, a Escola e a Igreja (preferencialmente do campo neopentecostal), têm a função de garantir o funcionamento da ordem social.

Dessa perspectiva, a linha do horizonte de entendimento da realidade é que ela se fundamenta em identidades fixas acerca das condições econômicas de países e pessoas, do gênero, da raça e da sexualidade definidas em pares dicotômicos: ricos e pobres (países e pessoas); homens e mulheres; negros e brancos; masculinos e femininos.

É neste cenário que Afinidades Marxistas emerge como a articulação do pensamento crítico porque a “explicação” acima aludida não é sustentável. Mas, a sua desconstrução exige compreendê-la em sua historicidade.

Nesse sentido, se sublinha que as reflexões dos autores de textos que compõem Afinidades Marxistas se inserem no âmbito das proposições de Marx e de Engels apresentadas na tese 10, na qual destacam que a nova análise materialista tem por foco “a sociedade humana ou a humanidade social” e, por isso mesmo, sublinham na tese 11, em relação ao mundo, o que “importa é transformá-lo”.

Mas, para tanto é preciso levar em conta os termos da tese 8 dos autores já sublinhados, segundo a qual, “toda vida social é essencialmente prática. Todos os mistérios que levam a teoria ao misticismo, encontram sua solução racional na práxis humana e no ato de compreender essa práxis”.

Na totalidade, as reflexões apresentadas nestes textos com os seus temas-problemas específicos só reafirmam o quanto a epistemologia marxista, com as suas variações teóricas e ferramentas analíticas ainda está atual e vigorosa como base para a construção do pensamento crítico a respeito da “humanidade social” com vista a edificação de um mundo literalmente novo.

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