
A Arte De Escrever
- Filosofia, Letras, Literatura
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Para traduzir os textos de Schopenhauer, um poliglota e um estudioso da linguagem com uma visão muito crítica acerca do exercício da tradução, é preciso deixar de lado sua recomendação:
“Escreva seus próprios livros dignos de serem traduzidos e deixe outras obras como elas são”. Essa recomendação se baseia numa valorização do estudo das línguas, especialmente das línguas clássicas, o grego, o latim e também o sânscrito, que o autor considera muito superiores às línguas modernas. (Apenas o alemão poderia concorrer com elas, enquanto as outras principais línguas européias não passariam de dialetos.) De acordo com a concepção da linguagem exposta por Schopenhauer, “todas as traduções são necessariamente imperfeitas”, pois as expressões características, marcantes e significativas de uma língua não podem ser transpostas para outra. Por trás dessa crítica aos tradutores está a noção de que cada língua possui palavras específicas que expressam determinados conceitos com muito mais precisão do que todas as outras línguas. Assim, ao aprender uma língua, estaríamos ampliando e refinando nosso acervo de conceitos, da mesma maneira que, ao traduzi-la, muitas vezes substituiríamos as palavras exatas que expressam certo conceito por palavras apenas correspondentes, mas imprecisas.Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

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