Cinema Em Português: XI Jornadas

Cinema Em Português: XI Jornadas traz a debate questões atuais e pertinentes para a reflexão sobre as produções e relações cinematográficas entre os diversos países que falam em português

A presente publicação reúne dez das dezanove comunicações apresentadas durante as XI Jornadas Cinema em Português que decorreram entre 8 e 10 de maio de 2018 na UBI, numa organização conjunta do Departamento de Comunicação e Artes e do Labcom.IFP, da Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior.

Mais uma vez, esta edição das Jornadas Cinema em Português trouxe a debate questões atuais e pertinentes para a reflexão sobre as produções e relações cinematográficas entre os diversos países que falam em português, procurando reunir esforços para ensaiar hipóteses de leitura conjunta e complementar.

Tematicamente, o presente volume pode ser dividido em três blocos:

Um primeiro dedicado ao estudo comparado entre cinema português e cinema brasileiro com textos de quatro investigadores: Renata Soares Junqueira, conferencista convidada desta edição, trouxe um estudo comparativo do filme Barravento (1961), de Glauber Rocha, com Acto da Primavera (1963) de Manoel de Oliveira, salientando um modo de representação das personagens pobres que, sustentado por um método disjuntivo de articulação do discurso cinematográfico; Maria Beatriz Colucci e Gabriela Borges Martins Caravela trazem um estudo sobre documentários contemporâneos portugueses e brasileiros que discute os conceitos de ensaio e etnografia nos filmes-ensaio; e Rita Márcia Magalhães Furtado propõe enfocar o conceito de memória, na especificidade da imagem como catarse nos documentários Diário de uma busca (2011), de Flávia Castro, e A toca do lobo (2015), de Catarina Mourão.

O segundo bloco, dedicado ao cinema português, reúne cinco textos: Caterina Cucinotta reflete sobre a mulher figurinista no cinema português e sobre as questões de autoria criativa relacionadas com a direção de arte; Luís Bernardo parte dos filmes Paraíso Perdido (1995), de Alberto Seixas Santos, e Tempestade da Terra (1998), de Fernando D’Almeida e Silva, para averiguar como estes se situam em relação ao passado colonial, à independência das colónias e ao que se conceptualiza diferentemente por descolonização; Luís Lima e Alexandra João Martins refletem sobre a dupla gestualidade (na e da imagem) na obra literária e cinematográfica de António Reis; Francisco Ricardo Cipriano Silveira apresenta uma análise estética do filme Uma Abelha na Chuva (1972), de Fernando Lopes, e da sua proposta de reconfiguração da noção de eterno retorno através de uma espiral e como isso se articula com um horizonte ainda mais desesperado da ditadura salazarista; e Ana Paula Almeida traz um panorama retrospectivo de duas empresas pioneiras na produção de cinema na ilha da Madeira, a Madeira Film de Manuel Luís Vieira e a Empresa Cinegráfica Atlântida de Francisco Bento de Gouveia.

Finalmente, no terceiro bloco, o foco é o cinema brasileiro: Pedro Plaza Pinto aborda as relações de Paulo Emilio Salles Gomes com o “grupo dos novos” críticos brasileiros na transição da década de 1950 para a seguinte, nomeadamente o diálogo estabelecido no Suplemento Literário do jornal O Estado de São Paulo; e Jacqueline Dourado, Luís Nogueira e Thaís Souza trouxeram o curioso caso do cineasta piauiense Franklin Pires, visto a partir do conceito de padrão tecno-estético alternativo.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-meninas-floydas-branca/

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Um primeiro dedicado ao estudo comparado entre cinema português e cinema brasileiro com textos de quatro investigadores: Renata Soares Junqueira, conferencista convidada desta edição, trouxe um estudo comparativo do filme Barravento (1961), de Glauber Rocha, com Acto da Primavera (1963) de Manoel de Oliveira, salientando um modo de representação das personagens pobres que, sustentado por um método disjuntivo de articulação do discurso cinematográfico; Maria Beatriz Colucci e Gabriela Borges Martins Caravela trazem um estudo sobre documentários contemporâneos portugueses e brasileiros que discute os conceitos de ensaio e etnografia nos filmes-ensaio; e Rita Márcia Magalhães Furtado propõe enfocar o conceito de memória, na especificidade da imagem como catarse nos documentários Diário de uma busca (2011), de Flávia Castro, e A toca do lobo (2015), de Catarina Mourão.

O segundo bloco, dedicado ao cinema português, reúne cinco textos: Caterina Cucinotta reflete sobre a mulher figurinista no cinema português e sobre as questões de autoria criativa relacionadas com a direção de arte; Luís Bernardo parte dos filmes Paraíso Perdido (1995), de Alberto Seixas Santos, e Tempestade da Terra (1998), de Fernando D’Almeida e Silva, para averiguar como estes se situam em relação ao passado colonial, à independência das colónias e ao que se conceptualiza diferentemente por descolonização; Luís Lima e Alexandra João Martins refletem sobre a dupla gestualidade (na e da imagem) na obra literária e cinematográfica de António Reis; Francisco Ricardo Cipriano Silveira apresenta uma análise estética do filme Uma Abelha na Chuva (1972), de Fernando Lopes, e da sua proposta de reconfiguração da noção de eterno retorno através de uma espiral e como isso se articula com um horizonte ainda mais desesperado da ditadura salazarista; e Ana Paula Almeida traz um panorama retrospectivo de duas empresas pioneiras na produção de cinema na ilha da Madeira, a Madeira Film de Manuel Luís Vieira e a Empresa Cinegráfica Atlântida de Francisco Bento de Gouveia.

Finalmente, no terceiro bloco, o foco é o cinema brasileiro: Pedro Plaza Pinto aborda as relações de Paulo Emilio Salles Gomes com o “grupo dos novos” críticos brasileiros na transição da década de 1950 para a seguinte, nomeadamente o diálogo estabelecido no Suplemento Literário do jornal O Estado de São Paulo; e Jacqueline Dourado, Luís Nogueira e Thaís Souza trouxeram o curioso caso do cineasta piauiense Franklin Pires, visto a partir do conceito de padrão tecno-estético alternativo.

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