Cristo, O Maior Dos Anarquistas

Trata-se, acima de tudo, de uma obra de arte, de clara interpretação e de lógica irrefutável, na qual o autor logra plenamente o seu objetivo, qual é o de reincorporar à gloriosa genealogia dos revolucionários sociais, dos nobres e desinteressados agitadores, dos inimigos de todos os políticos, dos que lutam pela causa do Povo — recusando que este os aclame rei, eleja presidente ou simplesmente deputado — a figura de Cristo, da qual se haviam apoderado, para a deformarem, os que, dizendo-se seus discípulos, se têm revelado sempre os piores inimigos da humanidade e do progresso.
Enquanto a burguesia ladravaz e analfabeta confunde desordem com Anarquia (que é a mais alta expressão da Ordem) e chama salteadores aos anarquistas, e enquanto os modernos Torquemadas da Rússia apelidam de contra-revolucionários os anarquistas e os mandam fuzilar como agentes do Capitalismo, Aníbal Vaz de Melo agarra no símbolo mais puro da Verdade, da Bondade, do Perdão, aquele que se deixou matar para mostrar-nos que há coisas mais altas do que o vil dinheiro, pelas quais vale a pena morrer, e demonstra-nos que esse vulto extraordinário, que conquistou, através dos séculos, o respeito dos homens de todos os credos e condições, pela sua atitude nobre e desinteressada, na defesa dos humildes, era, nada mais, nada menos, pela sua filosofia e pela elevação das suas atitudes, que um anarquista. A esta conclusão já, de resto, havia chegado, embora sem nos dar um trabalho de arte, como Anibal Vaz de Melo, entre outros, Guignebert, o erudito professor de história do cristianismo na Universidade de Paris, em suas notabilíssimas obras (coletânea das lições professadas na Sorbonne) — "Cristo" e "Jesus".

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Trata-se, acima de tudo, de uma obra de arte, de clara interpretação e de lógica irrefutável, na qual o autor logra plenamente o seu objetivo, qual é o de reincorporar à gloriosa genealogia dos revolucionários sociais, dos nobres e desinteressados agitadores, dos inimigos de todos os políticos, dos que lutam pela causa do Povo — recusando que este os aclame rei, eleja presidente ou simplesmente deputado — a figura de Cristo, da qual se haviam apoderado, para a deformarem, os que, dizendo-se seus discípulos, se têm revelado sempre os piores inimigos da humanidade e do progresso.
Enquanto a burguesia ladravaz e analfabeta confunde desordem com Anarquia (que é a mais alta expressão da Ordem) e chama salteadores aos anarquistas, e enquanto os modernos Torquemadas da Rússia apelidam de contra-revolucionários os anarquistas e os mandam fuzilar como agentes do Capitalismo, Aníbal Vaz de Melo agarra no símbolo mais puro da Verdade, da Bondade, do Perdão, aquele que se deixou matar para mostrar-nos que há coisas mais altas do que o vil dinheiro, pelas quais vale a pena morrer, e demonstra-nos que esse vulto extraordinário, que conquistou, através dos séculos, o respeito dos homens de todos os credos e condições, pela sua atitude nobre e desinteressada, na defesa dos humildes, era, nada mais, nada menos, pela sua filosofia e pela elevação das suas atitudes, que um anarquista. A esta conclusão já, de resto, havia chegado, embora sem nos dar um trabalho de arte, como Anibal Vaz de Melo, entre outros, Guignebert, o erudito professor de história do cristianismo na Universidade de Paris, em suas notabilíssimas obras (coletânea das lições professadas na Sorbonne) — “Cristo” e “Jesus”.

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