A Urdidura No Magistério Primário Na Corte Imperial

Afim de analisar aspectos do magistério na Corte Imperial, o livro observa a vida profissional de Candido Matheus de Faria Pardal.

Com objetivo de analisar aspectos do magistério Oitocentista na Corte Imperial, este livro observa a vida profissional de Candido Matheus de Faria Pardal, professor no Colégio de D. Pedro II, apontado como signatário do Manifesto dos Professores da Corte de 1871, além de ter sido autor de livros escolares e diretor de escolas municipais, com intensa dedicação à docência.

Partindo dessa trajetória, o livro intenta compreender as estratégias para constituir-se mestre e acompanha os passos de conformação do magistério como carreira, em um recorte que se estende da década de 1830 até a última década do Império.

Os capítulos permitem entender melhor as experiências constituídas na escola e além dela, destacando as relações entre professores, governantes, alunos e outros atores, em um momento de intensificação do processo de escolarização na sociedade da Corte.

Para capturar aspectos do magistério Oitocentista na Corte Imperial, Angélica, com maestria, faz uso de uma metodologia inovadora. Se o professor Pardal é seu ponto de partida e de chegada, não esgota a narrativa.

Ao contrário, ele é pretexto para que a autora possa incursionar pelas estratégias para constituir-se mestre em um momento em que as escolas normais são escassas; acompanhar os passos de conformação do magistério como carreira; compreender a abrangência territorial das escolas de primeiras letras; perceber a composição social e etária dos alunos no século XIX; perscrutar as agências de famílias e professores nas disputas com o Estado e no encaminhamento de demandas; e investigar a circulação internacional de saberes pedagógicos e sua apropriação no Brasil.

O período de estudo é amplo. Estende-se de 1830 a última década do Império. O conjunto documental utilizado é vastíssimo: relatórios, ofícios, correspondências de professores, mapas de frequência de alunos, jornais, almanaques, mapas do centro da cidade do Rio de Janeiro.

O método leva ao limite a proposta de seguir o “fio do nome” de Carlo Ginzburg. São dezenas de alunos e professores cujas trajetórias acadêmicas foram acompanhadas por Angélica nas diversas fontes mobilizadas, exigindo um exercício de memória impressionante.

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Com objetivo de analisar aspectos do magistério Oitocentista na Corte Imperial, este livro observa a vida profissional de Candido Matheus de Faria Pardal, professor no Colégio de D. Pedro II, apontado como signatário do Manifesto dos Professores da Corte de 1871, além de ter sido autor de livros escolares e diretor de escolas municipais, com intensa dedicação à docência.

Partindo dessa trajetória, o livro intenta compreender as estratégias para constituir-se mestre e acompanha os passos de conformação do magistério como carreira, em um recorte que se estende da década de 1830 até a última década do Império.

Os capítulos permitem entender melhor as experiências constituídas na escola e além dela, destacando as relações entre professores, governantes, alunos e outros atores, em um momento de intensificação do processo de escolarização na sociedade da Corte.

Para capturar aspectos do magistério Oitocentista na Corte Imperial, Angélica, com maestria, faz uso de uma metodologia inovadora. Se o professor Pardal é seu ponto de partida e de chegada, não esgota a narrativa.

Ao contrário, ele é pretexto para que a autora possa incursionar pelas estratégias para constituir-se mestre em um momento em que as escolas normais são escassas; acompanhar os passos de conformação do magistério como carreira; compreender a abrangência territorial das escolas de primeiras letras; perceber a composição social e etária dos alunos no século XIX; perscrutar as agências de famílias e professores nas disputas com o Estado e no encaminhamento de demandas; e investigar a circulação internacional de saberes pedagógicos e sua apropriação no Brasil.

O período de estudo é amplo. Estende-se de 1830 a última década do Império. O conjunto documental utilizado é vastíssimo: relatórios, ofícios, correspondências de professores, mapas de frequência de alunos, jornais, almanaques, mapas do centro da cidade do Rio de Janeiro.

O método leva ao limite a proposta de seguir o “fio do nome” de Carlo Ginzburg. São dezenas de alunos e professores cujas trajetórias acadêmicas foram acompanhadas por Angélica nas diversas fontes mobilizadas, exigindo um exercício de memória impressionante.

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