O Brasil Na Retomada Verde

A obra busca compreender e integrar as propostas de recuperação verde em relação às dinâmicas contemporâneas de acumulação e de funcionamento.

A possibilidade de aproveitar a crise sanitária global instaurada pela Covid-19 como uma oportunidade única - e positiva - para implementar profundas e abrangentes transformações na economia e na sociedade foi instalada no debate público desde os primeiros meses de pandemia e incorporada por atores de todo o espectro político ao longo de 2020.

A discussão de ideias e programas para promover uma ‘retomada verde’ da economia ocupa um lugar de destaque na agenda política global. Para recuperar as economias devastadas, surgiram propostas e programas com distintos graus de elaboração e especificidade, formulados e debatidos por países, organismos chave do sistema multilateral, atores financeiros e corporativos, sindicatos, academia, partidos políticos, movimentos sociais e outros setores da sociedade civil.

Foram formuladas propostas no Norte e no Sul global. Um marco decisivo no avanço dessa agenda foi a aprovação, em junho de 2020, do “Acordo Verde” ou “Pacto Verde” (Green Deal) da União Europeia. Lançado inicialmente em dezembro de 2019, o pacote europeu foi oficializado já no vigor da pandemia e trata-se do exemplo mais abrangente do que significaria - na prática - um programa de transição verde.

Os debates na Europa apontam que não se trata apenas de um pacote de políticas públicas, mas de um novo pacto social – um novo contrato socioecológico – para enfrentar a crise climática. Com a meta de reduzir ao menos 55% das emissões até 2030, a Europa quer ser o primeiro continente a se descarbonizar e alcançar a neutralidade climática até 2050.

O pacto europeu de retomada verde trata desde sistemas alimentares, biodiversidade, resíduos e estratégia de economia circular, energia renovável, mecanismos para a transição justa da força de trabalho, futuro da política industrial do bloco europeu e formas de financiamento para as políticas verdes.

O Brasil Na Retomada Verde: Integrar Para Entregar é resultado de um esforço de síntese política a partir de uma pesquisa anterior de ‘Mapeamento das iniciativas de recuperação econômica e retomada verde’.

A análise tem como objetivo compreender as propostas de recuperação verde no contexto das novas formulações coloniais que, em nome do clima e se utilizando da métrica do carbono, vem submetendo terras, populações e soberanias sobre os recursos naturais.

O Brasil Na Retomada Verde traz um enfoque especial no papel do Brasil como garantidor desta financeirização ambiental global.

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O Brasil Na Retomada Verde

A obra busca compreender e integrar as propostas de recuperação verde em relação às dinâmicas contemporâneas de acumulação e de funcionamento.

A possibilidade de aproveitar a crise sanitária global instaurada pela Covid-19 como uma oportunidade única – e positiva – para implementar profundas e abrangentes transformações na economia e na sociedade foi instalada no debate público desde os primeiros meses de pandemia e incorporada por atores de todo o espectro político ao longo de 2020.

A discussão de ideias e programas para promover uma ‘retomada verde’ da economia ocupa um lugar de destaque na agenda política global. Para recuperar as economias devastadas, surgiram propostas e programas com distintos graus de elaboração e especificidade, formulados e debatidos por países, organismos chave do sistema multilateral, atores financeiros e corporativos, sindicatos, academia, partidos políticos, movimentos sociais e outros setores da sociedade civil.

Foram formuladas propostas no Norte e no Sul global. Um marco decisivo no avanço dessa agenda foi a aprovação, em junho de 2020, do “Acordo Verde” ou “Pacto Verde” (Green Deal) da União Europeia. Lançado inicialmente em dezembro de 2019, o pacote europeu foi oficializado já no vigor da pandemia e trata-se do exemplo mais abrangente do que significaria – na prática – um programa de transição verde.

Os debates na Europa apontam que não se trata apenas de um pacote de políticas públicas, mas de um novo pacto social – um novo contrato socioecológico – para enfrentar a crise climática. Com a meta de reduzir ao menos 55% das emissões até 2030, a Europa quer ser o primeiro continente a se descarbonizar e alcançar a neutralidade climática até 2050.

O pacto europeu de retomada verde trata desde sistemas alimentares, biodiversidade, resíduos e estratégia de economia circular, energia renovável, mecanismos para a transição justa da força de trabalho, futuro da política industrial do bloco europeu e formas de financiamento para as políticas verdes.

O Brasil Na Retomada Verde: Integrar Para Entregar é resultado de um esforço de síntese política a partir de uma pesquisa anterior de ‘Mapeamento das iniciativas de recuperação econômica e retomada verde’.

A análise tem como objetivo compreender as propostas de recuperação verde no contexto das novas formulações coloniais que, em nome do clima e se utilizando da métrica do carbono, vem submetendo terras, populações e soberanias sobre os recursos naturais.

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