História Alemã

História Alemã visa contribuir para o conhecimento de um país, e uma região, que ao longo dos séculos tem moldado de forma inequívoca a história da europa.

Obra conjunta de sete historiadores, todos eles especialistas no período histórico que tratam, História Alemã visa dar um contributo para o conhecimento de um país, e uma região, que ao longo dos séculos tem moldado de forma inequívoca a história do continente europeu.

Retrato de uma realidade complexa, que nem sempre esteve agregada numa entidade político-administrativa como hoje a conhecemos – e, por isso, História Alemã e não História da Alemanha –, o texto retrocede até ao século VI, na Alta Idade Média, concluindo com aquilo a que os autores chamam a República de Berlim, que se iniciou em 1990, após a reunificação alemã.

Antes de iniciarmos a leitura e a apresentação de uma história alemã, parece aconselhável certificarmo-nos do que é, na realidade, uma história alemã ou do que poderia ser entendido ou designado como tal, uma vez que a narrativa de um passado e de um presente pressupõe a construção do seu objeto.

Existem numerosas possibilidades de (re-)construções deste tipo -- enquanto história de um povo, de uma nação, de um Estado, uma história dos acontecimentos num determinado território, uma história cultural e social.

O
ponto de vista e a perspectiva específica adotados determinam aquilo que é considerado uma história alemã.

É concebível uma história alemã, uma história dos alemães enquanto um único povo? Dificilmente, uma vez que não existiram fronteiras que fixassem, de alguma maneira, um espaço de povoamento, ou um espaço linguístico e cultural destes alemães ao longo dos séculos.

Por os alemães poder-se-ia entender -- mais ou menos -- um sentimento de afinidade para além de fronteiras políticas, em zonas de povoamento protegidas de emigrantes, que chegou até territórios ultramarinos.

Mas isso não significava, regra geral, que os alemães possuíssem um passado e uma história comuns.

É certo que, após a divisão do império franco que se seguiu a Carlos Magno e depois da passagem do domínio dos francos para os saxónios, os francos começaram -- também na mentalidade da época -- a separar-se dos alemães da margem oriental do Reno. Falava-se do regnum teutonicum.

Mas nesta fase não se poderia falar de uma consciência nacional alemã, nem de um Estado alemão como uma identificação territorial inequívoca. Isto só surgiu no século XI. Pelo contrário, os alemães faziam parte de um império que se estendia do mar Báltico à Sicília.

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História Alemã visa contribuir para o conhecimento de um país, e uma região, que ao longo dos séculos tem moldado de forma inequívoca a história da europa.

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Retrato de uma realidade complexa, que nem sempre esteve agregada numa entidade político-administrativa como hoje a conhecemos – e, por isso, História Alemã e não História da Alemanha –, o texto retrocede até ao século VI, na Alta Idade Média, concluindo com aquilo a que os autores chamam a República de Berlim, que se iniciou em 1990, após a reunificação alemã.

Antes de iniciarmos a leitura e a apresentação de uma história alemã, parece aconselhável certificarmo-nos do que é, na realidade, uma história alemã ou do que poderia ser entendido ou designado como tal, uma vez que a narrativa de um passado e de um presente pressupõe a construção do seu objeto.

Existem numerosas possibilidades de (re-)construções deste tipo — enquanto história de um povo, de uma nação, de um Estado, uma história dos acontecimentos num determinado território, uma história cultural e social.

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É concebível uma história alemã, uma história dos alemães enquanto um único povo? Dificilmente, uma vez que não existiram fronteiras que fixassem, de alguma maneira, um espaço de povoamento, ou um espaço linguístico e cultural destes alemães ao longo dos séculos.

Por os alemães poder-se-ia entender — mais ou menos — um sentimento de afinidade para além de fronteiras políticas, em zonas de povoamento protegidas de emigrantes, que chegou até territórios ultramarinos.

Mas isso não significava, regra geral, que os alemães possuíssem um passado e uma história comuns.

É certo que, após a divisão do império franco que se seguiu a Carlos Magno e depois da passagem do domínio dos francos para os saxónios, os francos começaram — também na mentalidade da época — a separar-se dos alemães da margem oriental do Reno. Falava-se do regnum teutonicum.

Mas nesta fase não se poderia falar de uma consciência nacional alemã, nem de um Estado alemão como uma identificação territorial inequívoca. Isto só surgiu no século XI. Pelo contrário, os alemães faziam parte de um império que se estendia do mar Báltico à Sicília.

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