História Oral

A coletânea História Oral: A Democracia Das Vozes apresenta um panorama da produção dos pesquisadores do Núcleo de Estudos em História Oral da Universidade de São Paulo – NEHO-USP, que tem como elemento comum a importância dada à escuta dos grupos vulneráveis, submetidos aos discursos e às ações de ódio ou que enfrentam os desafios diversos diante do recrudescimento político.

Segundo os organizadores da coletânea: “Seja na escuta de homossexuais, de mulheres, de quilombolas, de indígenas, de religiosos, de intelectuais, de professores, entre outros grupos, e mesmo dos mais antagônicos agentes, reclamamos o fortalecimento da democracia porque a experiência da história oral brasileira não está dissociada da luta pela palavra democratizada.”

A obra é fruto de um trabalho conjunto e remete aos pressupostos e procedimentos consolidados no NEHO-USP a partir da reflexão de José Carlos Sebe Bom Meihy e do compromisso de todos seus pesquisadores com a devolução às comunidades e à disponibilidade pública dos resultados de suas investigações.

Quase sempre avizinhados, os textos são resultados de incursões em múltiplos campos de pesquisa. De certa forma, remetem à empiria e promovem reflexões sobre as diversas experiências suscitadas. Os dois artigos iniciais reportam ao fenômeno religioso e às religiosidades: José Carlos Sebe Bom Meihy escreveu “Romaria das romarias: Nossa Senhora de Aparecida e a (re)invenção da fé popular brasileira”, enquanto Natanael Francisco de Souza escreveu “Cosmovisão de pentecostais brasileiros entre as décadas de 1950 e 1970”.

Na sequência, a sexualidade, a homossexualidade, os estudos de gênero e das mulheres na interface com a história oral são apresentados por Marta Gouveia de Oliveira Rovai no texto “A politização da sexualidade: narrativas de um jovem universitário sobre a descoberta de si” e por Marcela Boni Evangelista no texto “Mulheres e história oral: experiências de (inter)subjetividade”.

A respeito dos estudos etnicorraciais e da negritude, constam na presente obra as seguintes investidas acadêmicas: de Marcel Diego Tonini, “História oral e futebol: experiências de pesquisa com futebolistas brasileiros negros”; de Lourival dos Santos, “O negro como colonizador do Sul do Mato Grosso: história oral de quilombolas de Mato Grosso do Sul e a (re)invenção da tradição africana no cerrado brasileiro”; de Leandro Seawright, “Memória, História Oral e Patrimônio Imaterial Afro-brasileiro”.

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A coletânea História Oral: A Democracia Das Vozes apresenta um panorama da produção dos pesquisadores do Núcleo de Estudos em História Oral da Universidade de São Paulo – NEHO-USP, que tem como elemento comum a importância dada à escuta dos grupos vulneráveis, submetidos aos discursos e às ações de ódio ou que enfrentam os desafios diversos diante do recrudescimento político.

Segundo os organizadores da coletânea: “Seja na escuta de homossexuais, de mulheres, de quilombolas, de indígenas, de religiosos, de intelectuais, de professores, entre outros grupos, e mesmo dos mais antagônicos agentes, reclamamos o fortalecimento da democracia porque a experiência da história oral brasileira não está dissociada da luta pela palavra democratizada.”

A obra é fruto de um trabalho conjunto e remete aos pressupostos e procedimentos consolidados no NEHO-USP a partir da reflexão de José Carlos Sebe Bom Meihy e do compromisso de todos seus pesquisadores com a devolução às comunidades e à disponibilidade pública dos resultados de suas investigações.

Quase sempre avizinhados, os textos são resultados de incursões em múltiplos campos de pesquisa. De certa forma, remetem à empiria e promovem reflexões sobre as diversas experiências suscitadas. Os dois artigos iniciais reportam ao fenômeno religioso e às religiosidades: José Carlos Sebe Bom Meihy escreveu “Romaria das romarias: Nossa Senhora de Aparecida e a (re)invenção da fé popular brasileira”, enquanto Natanael Francisco de Souza escreveu “Cosmovisão de pentecostais brasileiros entre as décadas de 1950 e 1970”.

Na sequência, a sexualidade, a homossexualidade, os estudos de gênero e das mulheres na interface com a história oral são apresentados por Marta Gouveia de Oliveira Rovai no texto “A politização da sexualidade: narrativas de um jovem universitário sobre a descoberta de si” e por Marcela Boni Evangelista no texto “Mulheres e história oral: experiências de (inter)subjetividade”.

A respeito dos estudos etnicorraciais e da negritude, constam na presente obra as seguintes investidas acadêmicas: de Marcel Diego Tonini, “História oral e futebol: experiências de pesquisa com futebolistas brasileiros negros”; de Lourival dos Santos, “O negro como colonizador do Sul do Mato Grosso: história oral de quilombolas de Mato Grosso do Sul e a (re)invenção da tradição africana no cerrado brasileiro”; de Leandro Seawright, “Memória, História Oral e Patrimônio Imaterial Afro-brasileiro”.

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