Poder, Dizer, Resistir

Este livro apresenta, reflete, discute e analisa diferentes possibilidades de trabalhos para os quais podemos nos apropriar da Análise de discurso francesa.

Este livro é uma proposta para apresentar, refletir, discutir e analisar diferentes possibilidades de trabalhos para os quais podemos nos apropriar dos estudos da Análise de discurso francesa (AD).

Pensando nisso, como propor um volume que algum diferencial ofereça em meio a tantos outros que já existem em torno dessa referência teórica?

Antes, trata-se de uma reunião de textos cuja proposta é analítica; ou seja, pensando gestos de leitura em relação a materialidades que nos façam pensar o funcionamento da língua e da subjetividade, principalmente, em relação às questões da interpelação ideológica e da resistência.

Afinal, todo sujeito, necessariamente resiste àquilo com que se identifica, em uma produção interminável de relações de identidade e diferença, nas quais o sentido é sempre um “mais tarde”, sempre uma promessa de futuro intervalar.

Portanto, além de uma proposta analítica, pensamos na presença de todo um material – que, por sua força, (re)existe – em relação a momentos cuja historicidade reclama incertezas que nos levam a (re)produzir entre letra e silêncio, errando (ambíguos!) sentidos.

Sendo assim, acreditando que não há sentido possível antes da emergência de um sujeito, queremos refletir sobre as infinitas possibilidades de se sentir estrangeiro em uma língua que nos constitui e faz dizer em determinadas condições: paradoxalmente, somos (des)feitos pela língua que nos faz nascer à custa de estarmos sempre em um lugar perdido para sempre, “do o/Outro”.

Uma língua que nos faz enunciar e não dizer, concomitantemente, entender e estranhar, ser e, portanto, desejar. Ainda que em um tempo obscuro – aliás, há temporalidade que assim não seja? – como os sujeitos podem resistir? Em quais termos? Como é possível foracluir sua identificação e, ao mesmo tempo, a não reconhecer?

Dessa forma, acreditando que este volume opta por propor mais teor analítico do que revisitação de teorias, intentamos refletir em quais pequenas, mas importantes, possibilidades se faz Análise de Discurso, hoje.

A reunião de artigos de diversos pesquisadores desta teoria e que trabalham com diferentes temáticas mostra um pouco de como a AD tem sido tratada, abordada, referenciada no Brasil.

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Afinal, todo sujeito, necessariamente resiste àquilo com que se identifica, em uma produção interminável de relações de identidade e diferença, nas quais o sentido é sempre um “mais tarde”, sempre uma promessa de futuro intervalar.

Portanto, além de uma proposta analítica, pensamos na presença de todo um material – que, por sua força, (re)existe – em relação a momentos cuja historicidade reclama incertezas que nos levam a (re)produzir entre letra e silêncio, errando (ambíguos!) sentidos.

Sendo assim, acreditando que não há sentido possível antes da emergência de um sujeito, queremos refletir sobre as infinitas possibilidades de se sentir estrangeiro em uma língua que nos constitui e faz dizer em determinadas condições: paradoxalmente, somos (des)feitos pela língua que nos faz nascer à custa de estarmos sempre em um lugar perdido para sempre, “do o/Outro”.

Uma língua que nos faz enunciar e não dizer, concomitantemente, entender e estranhar, ser e, portanto, desejar. Ainda que em um tempo obscuro – aliás, há temporalidade que assim não seja? – como os sujeitos podem resistir? Em quais termos? Como é possível foracluir sua identificação e, ao mesmo tempo, a não reconhecer?

Dessa forma, acreditando que este volume opta por propor mais teor analítico do que revisitação de teorias, intentamos refletir em quais pequenas, mas importantes, possibilidades se faz Análise de Discurso, hoje.

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