Infâncias E Pós-Colonialismo

Os sete textos aqui apresentados são frutos dos debates ocorridos durante o I Seminário Internacional sobre Infâncias E Pós-Colonialismo.

Os sete textos aqui apresentados são frutos dos debates ocorridos durante o I Seminário Internacional sobre Infâncias E Pós-Colonialismo: Pesquisas Em Busca De Pedagogias Descolonizadoras.

O objetivo do evento foi discutir pesquisas e pedagogias nos campos da Educação, Infâncias e Educação Infantil sob a tensão de abordagens marxistas e em direção ao pensamento pós-colonialista, em busca da construção de aportes teóricos que favorecessem pensar pedagogias descolonizadoras das infâncias circunscritas às diferentes realidades do Brasil.

Assumindo uma perspectiva antropofágica, tentamos devorar, reinventar e problematizar pesquisas e pedagogias que procuram dar conta das dimensões artísticas, culturais e educacionais, provocando o público e os/as palestrantes para refletirem sobre a instigante e “impertinente” questão: e quando a ‘inclusão excludente’ é com pessoas de 0 a 12 anos de idade?

O processo de descolonização dos saberes não é estabelecido de modo linear e desprovido de qualquer conflito; como ressalta Frantz Fanon, este processo jamais passa despercebido porque atinge o ser e o modifica, transformando espectadores em atores/atrizes privilegiados/as. A descolonização é, na verdade, a produção de espaços para os/as novos/as protagonistas sociais subalternizados/ as pela colonização.

Segundo Gayatri C. Spivak, a teoria pós-colonial toma para si a tarefa de criar espaços por meio dos quais os sujeitos subalternos possam falar quando desejarem, e serem ouvidos. Para a autora, o papel do intelectual pós-colonial é trabalhar contra a subalternização, criando espaços nos quais os diferentes sujeitos possam se articular e, como consequência, possam também ser ouvidos.

Neste livro tentamos fazer uma intersecção deste campo epistemológico com os estudos da infância a fim de proporcionar um olhar de desconstrução de conceitos rígidos, marcados por um cientificismo colonizador sobre a criança e a infância.

Trata-se, portanto, de um livro inédito, pois como afirma Santos “nós precisamos de um outro pensamento, provavelmente de um outro conhecimento que nos conduza nesse processo, e esse conhecimento é um conhecimento que tem que ser produzido por outra forma”.

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Assumindo uma perspectiva antropofágica, tentamos devorar, reinventar e problematizar pesquisas e pedagogias que procuram dar conta das dimensões artísticas, culturais e educacionais, provocando o público e os/as palestrantes para refletirem sobre a instigante e “impertinente” questão: e quando a ‘inclusão excludente’ é com pessoas de 0 a 12 anos de idade?

O processo de descolonização dos saberes não é estabelecido de modo linear e desprovido de qualquer conflito; como ressalta Frantz Fanon, este processo jamais passa despercebido porque atinge o ser e o modifica, transformando espectadores em atores/atrizes privilegiados/as. A descolonização é, na verdade, a produção de espaços para os/as novos/as protagonistas sociais subalternizados/ as pela colonização.

Segundo Gayatri C. Spivak, a teoria pós-colonial toma para si a tarefa de criar espaços por meio dos quais os sujeitos subalternos possam falar quando desejarem, e serem ouvidos. Para a autora, o papel do intelectual pós-colonial é trabalhar contra a subalternização, criando espaços nos quais os diferentes sujeitos possam se articular e, como consequência, possam também ser ouvidos.

Neste livro tentamos fazer uma intersecção deste campo epistemológico com os estudos da infância a fim de proporcionar um olhar de desconstrução de conceitos rígidos, marcados por um cientificismo colonizador sobre a criança e a infância.

Trata-se, portanto, de um livro inédito, pois como afirma Santos “nós precisamos de um outro pensamento, provavelmente de um outro conhecimento que nos conduza nesse processo, e esse conhecimento é um conhecimento que tem que ser produzido por outra forma”.

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