A Agrobiodiversidade Com Enfoque Agroecológico

No livro são tratadas questões referentes à segurança alimentar, à biodiversidade, à agrobiodiversidade e ao desenvolvimento de metodologias participativas.

As políticas de manejo dos recursos vegetais têm se alterado acentuadamente nos últimos anos, em decorrência dos fortes impactos sociais e ambientais provocados pelos modelos de desenvolvimento agrícola vinculados essencialmente a finalidades econômicas.

Nos últimos anos, as consequências desastrosas de tais modelos vêm se fazendo sentir sob diversas formas, como: perda acelerada da biodiversidade, contaminação dos solos e das águas, desmatamentos e queimadas, êxodo de populações rurais e desestruturação de arranjos produtivos locais.

A esses efeitos se somam a insegurança alimentar das populações humanas e o uso inadequado dos recursos naturais, a escassez de recursos hídricos, a erosão dos solos e a emissão de gases de efeito estufa, com o consequente agravamento do aquecimento global.

Os solos são, potencialmente, imensos absorvedores de carbono, somente superados pelos oceanos. A manutenção da cobertura vegetal e a presença de matéria orgânica nos solos permitem reduzir drasticamente o uso de fertilizantes e tornar a água disponível não só para as plantas como também para abastecer, durante o ano inteiro, todas as fontes hídricas, como lagos, rios,arroios, além daquelas de origem subterrânea.

A ausência de cobertura vegetal e de matéria orgânica nos solos é fator decisivo para o agravamento das secas e das inundações resultantes das mudanças climáticas.

A expansão dos monocultivos é o principal fator responsável pela perda da agrobiodiversidade, que se manifesta sob a forma de diversidade de plantas cultivadas, de ecossistemas agrícolas e de tradições, e também de costumes e práticas associados, que são produzidos e transmitidos por agricultores locais e tradicionais.

Por isso, os sistemas diversificados de cultivos que promovem o manejo da agrobiodiversidade com enfoque agroecológico devem ser priorizados pelas políticas públicas agroambientais, especialmente em países em desenvolvimento, como o Brasil.

No presente trabalho, procura-se destacar elementos importantes dos sistemas agrícolas desenvolvidos por pequenos agricultores e do manejo da diversidade genética por essas comunidades.

São tratadas questões referentes à segurança alimentar, à biodiversidade, à agrobiodiversidade e ao desenvolvimento de metodologias participativas, com ênfase no fitomelhoramento participativo.

O fortalecimento de políticas públicas voltadas à conservação e ao uso sustentável da agrobiodiversidade e o estímulo às pesquisas dirigidas à agricultura familiar são considerados fundamentais à adoção de um modelo de agricultura sustentável, essencial à segurança alimentar das populações humanas.

Ao final, destaca-se a importância estratégica do manejo da agrobiodiversidade para as comunidades locais e tradicionais e propõe-se uma reflexão sobre os impactos do sistema jurídico sobre a diversidade de plantas cultivadas e os ecossistemas agrícolas.

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No livro são tratadas questões referentes à segurança alimentar, à biodiversidade, à agrobiodiversidade e ao desenvolvimento de metodologias participativas.

As políticas de manejo dos recursos vegetais têm se alterado acentuadamente nos últimos anos, em decorrência dos fortes impactos sociais e ambientais provocados pelos modelos de desenvolvimento agrícola vinculados essencialmente a finalidades econômicas.

Nos últimos anos, as consequências desastrosas de tais modelos vêm se fazendo sentir sob diversas formas, como: perda acelerada da biodiversidade, contaminação dos solos e das águas, desmatamentos e queimadas, êxodo de populações rurais e desestruturação de arranjos produtivos locais.

A esses efeitos se somam a insegurança alimentar das populações humanas e o uso inadequado dos recursos naturais, a escassez de recursos hídricos, a erosão dos solos e a emissão de gases de efeito estufa, com o consequente agravamento do aquecimento global.

Os solos são, potencialmente, imensos absorvedores de carbono, somente superados pelos oceanos. A manutenção da cobertura vegetal e a presença de matéria orgânica nos solos permitem reduzir drasticamente o uso de fertilizantes e tornar a água disponível não só para as plantas como também para abastecer, durante o ano inteiro, todas as fontes hídricas, como lagos, rios,arroios, além daquelas de origem subterrânea.

A ausência de cobertura vegetal e de matéria orgânica nos solos é fator decisivo para o agravamento das secas e das inundações resultantes das mudanças climáticas.

A expansão dos monocultivos é o principal fator responsável pela perda da agrobiodiversidade, que se manifesta sob a forma de diversidade de plantas cultivadas, de ecossistemas agrícolas e de tradições, e também de costumes e práticas associados, que são produzidos e transmitidos por agricultores locais e tradicionais.

Por isso, os sistemas diversificados de cultivos que promovem o manejo da agrobiodiversidade com enfoque agroecológico devem ser priorizados pelas políticas públicas agroambientais, especialmente em países em desenvolvimento, como o Brasil.

No presente trabalho, procura-se destacar elementos importantes dos sistemas agrícolas desenvolvidos por pequenos agricultores e do manejo da diversidade genética por essas comunidades.

São tratadas questões referentes à segurança alimentar, à biodiversidade, à agrobiodiversidade e ao desenvolvimento de metodologias participativas, com ênfase no fitomelhoramento participativo.

O fortalecimento de políticas públicas voltadas à conservação e ao uso sustentável da agrobiodiversidade e o estímulo às pesquisas dirigidas à agricultura familiar são considerados fundamentais à adoção de um modelo de agricultura sustentável, essencial à segurança alimentar das populações humanas.

Ao final, destaca-se a importância estratégica do manejo da agrobiodiversidade para as comunidades locais e tradicionais e propõe-se uma reflexão sobre os impactos do sistema jurídico sobre a diversidade de plantas cultivadas e os ecossistemas agrícolas.

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