O Brasil Privatizado II

A publicação de O Brasil Privatizado II: O assalto das privatizações continua poderia ser justificada de várias formas. A mais imediata seria simplesmente dizer: “O Aloysio já havia acertado com a Editora Fundação Perseu Abramo uma continuação do primeiro.


Além disso, ele até já preparara um roteiro, apontando os temas que seriam abordados, e estava pronto para começar o trabalho” – o que é verdade.
Poderíamos também lembrar que o tema continua a ser de importância fundamental na discussão da política econômica, dos rumos e do futuro do país. Embora muita coisa tenha mudado após O Brasil Privatizado – Um balanço do desmonte do Estado, publicado em abril de 1999, várias distorções no processo de privatização foram mantidas. O favorecimento a grupos específicos; a utilização de recursos do BNDES; os prejuízos que o governo, “o povão, a classe média, os agricultores”, como dizia Biondi, tinham com o “saneamento” das empresas que eram privatizadas; a importação maciça de peças por parte das multinacionais que “compravam” as estatais; as remessas de lucro para o exterior. Todas essas características do processo, que se mantiveram praticamente inalteradas, o autor pretendia discutir neste segundo livro –  mais especificamente com relação ao setor energético, sobretudo no que diz respeito ao petróleo, e aos bancos estatais.
A necessidade da publicação, seja do ponto de vista profissional, seja sob a ótica da pertinência do assunto, não justificaria de todo, porém, que esse volume chegasse a público.
Além de continuação do primeiro trabalho, O Brasil Privatizado II tem como principal justificativa realizar uma homenagem a Biondi. Homenagem essa em parte bastante difícil, pela qualidade e quantidade de artigos que ele escrevera sobre o tema após o livro inicial. Pela ausência do jornalista, amigo e pai. Pela dificuldade em se trabalhar sem ele e, ao mesmo tempo, tentar pensar um pouco como ele, imaginar como ele gostaria que o livro fosse, que tabelas montaria, como analisaria os dados, como relacionaria as informações. Não nos demos o direito de fazer tais análises, sabíamo-nos incapazes. Haveria, aliás, alguém capaz de realizar esse trabalho como ele?

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A publicação de O Brasil Privatizado II: O assalto das privatizações continua poderia ser justificada de várias formas. A mais imediata seria simplesmente dizer: “O Aloysio já havia acertado com a Editora Fundação Perseu Abramo uma continuação do primeiro.
Além disso, ele até já preparara um roteiro, apontando os temas que seriam abordados, e estava pronto para começar o trabalho” – o que é verdade.
Poderíamos também lembrar que o tema continua a ser de importância fundamental na discussão da política econômica, dos rumos e do futuro do país. Embora muita coisa tenha mudado após O Brasil Privatizado – Um balanço do desmonte do Estado, publicado em abril de 1999, várias distorções no processo de privatização foram mantidas. O favorecimento a grupos específicos; a utilização de recursos do BNDES; os prejuízos que o governo, “o povão, a classe média, os agricultores”, como dizia Biondi, tinham com o “saneamento” das empresas que eram privatizadas; a importação maciça de peças por parte das multinacionais que “compravam” as estatais; as remessas de lucro para o exterior. Todas essas características do processo, que se mantiveram praticamente inalteradas, o autor pretendia discutir neste segundo livro –  mais especificamente com relação ao setor energético, sobretudo no que diz respeito ao petróleo, e aos bancos estatais.
A necessidade da publicação, seja do ponto de vista profissional, seja sob a ótica da pertinência do assunto, não justificaria de todo, porém, que esse volume chegasse a público.
Além de continuação do primeiro trabalho, O Brasil Privatizado II tem como principal justificativa realizar uma homenagem a Biondi. Homenagem essa em parte bastante difícil, pela qualidade e quantidade de artigos que ele escrevera sobre o tema após o livro inicial. Pela ausência do jornalista, amigo e pai. Pela dificuldade em se trabalhar sem ele e, ao mesmo tempo, tentar pensar um pouco como ele, imaginar como ele gostaria que o livro fosse, que tabelas montaria, como analisaria os dados, como relacionaria as informações. Não nos demos o direito de fazer tais análises, sabíamo-nos incapazes. Haveria, aliás, alguém capaz de realizar esse trabalho como ele?

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