Antropologia E Colonialismo

A elaboração de Antropologia E Colonialismo decorre de cursos ministrados em diferentes programas de pós-graduação em ciências sociais.

A elaboração de Antropologia E Colonialismo: Etnografias Periféricas Em Moçambique, Quênia, Sudão E Brasil decorre tanto de cursos ministrados para mestrandos e doutorandos de diferentes programas de pós-graduação em Ciências Sociais, notadamente de antropologia, focalizando leituras críticas e temas relacionados ao colonialismo; quanto de experimentação de pesquisas na Amazônia e no continente africano, produto de colaboração científica entre instituições acadêmicas e movimentos sociais do Brasil e do Quênia.

Objetivando aproximar os diferentes textos selecionados elaborei um artigo introdutório, cujo propósito consistiu numa reconstituição crítica dos debates no campo da antropologia, elencando as diferentes posições e respectivas abordagens, as práticas e os discursos, os atos e as falas dos antropólogos mediante as redefinições das formas de colonialismo desde a Revolta dos Sipaios, em 1857-59, na Índia, até o processo de descolonização do pós II Guerra Mundial.

Tal processo foi desencadeado a partir de 1945, passando pela crítica dos resultados da Conferência de Berlim, de 1884-85 – da qual participa Portugal - e pelo Massacre de Jallianwala Bagh, no Punjab, em 1919. Enfatizei as sucessivas transformações no trabalho de pesquisa dos antropólogos e conferi atenção às designações que eles mesmos atribuíram a elas.

A iniciativa deste livro ocorreu concomitantemente com os trabalhos de edição do volume 2 da revista Guarimã, publicação periódica do Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia, da Universidade Estadual do Maranhão.

No tópico relativo aos debates acadêmicos no campo da antropologia foi contemplado um texto inédito em português de autoria do antropólogo Marvin Harris, datado de 1958, sobre sua pesquisa em Moçambique, intitulado Portugal’s African “Wards”, que contempla críticas relativas aos autores que defendem existir no Brasil, antiga colônia portuguesa, uma “democracia étnica avançada” e uma “democracia racial” que poderiam servir de inspiração e modelo para as então colônias portuguesas na África.

Há um projeto teórico nesta ordem de recolocar como objeto de reflexão a contemporaneidade dos efeitos do colonialismo sobre a organização social das antigas colônias.

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Objetivando aproximar os diferentes textos selecionados elaborei um artigo introdutório, cujo propósito consistiu numa reconstituição crítica dos debates no campo da antropologia, elencando as diferentes posições e respectivas abordagens, as práticas e os discursos, os atos e as falas dos antropólogos mediante as redefinições das formas de colonialismo desde a Revolta dos Sipaios, em 1857-59, na Índia, até o processo de descolonização do pós II Guerra Mundial.

Tal processo foi desencadeado a partir de 1945, passando pela crítica dos resultados da Conferência de Berlim, de 1884-85 – da qual participa Portugal – e pelo Massacre de Jallianwala Bagh, no Punjab, em 1919. Enfatizei as sucessivas transformações no trabalho de pesquisa dos antropólogos e conferi atenção às designações que eles mesmos atribuíram a elas.

A iniciativa deste livro ocorreu concomitantemente com os trabalhos de edição do volume 2 da revista Guarimã, publicação periódica do Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia, da Universidade Estadual do Maranhão.

No tópico relativo aos debates acadêmicos no campo da antropologia foi contemplado um texto inédito em português de autoria do antropólogo Marvin Harris, datado de 1958, sobre sua pesquisa em Moçambique, intitulado Portugal’s African “Wards”, que contempla críticas relativas aos autores que defendem existir no Brasil, antiga colônia portuguesa, uma “democracia étnica avançada” e uma “democracia racial” que poderiam servir de inspiração e modelo para as então colônias portuguesas na África.

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