
Redes Vivas De Educação E Saúde é uma coletânea de textos sobre a integração ensino e sistema local de saúde, que é, ao mesmo tempo, uma diretriz das políticas da educação e da saúde para a formação dos trabalhadores da área e uma estratégia de qualificação do ensino na saúde.
Aqui na coletânea, temos um dossiê de iniciativas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em parceria com o Sistema Único de Saúde de Porto Alegre, particularmente com as Gerências Distritais Glória/Cruzeiro/Cristal e Centro da Secretaria Municipal de Saúde.
Não apenas de relatos das diferentes experiências realizadas, mas o esforço de traduzir em textos a intensa reflexão que se faz sobre elas.
Refletir sobre a integração do ensino com os serviços, na verdade da universidade com os sistemas locais de saúde, provoca o pensamento para, inicialmente, colocar em questão a própria separação entre o ensino e os serviços, ou, ao menos, as posições de externalidade entre ambos, ditas ou tornadas visíveis constantemente, e, na sequência, analisar os contextos e o cotidiano da universidade e do sistema local de saúde.
Falamos da necessidade de integração nos documentos oficiais e nas análises teóricas e empíricas para afirmar uma aproximação ou a qualificação de iniciativas incipientes e/ou isoladas de parcerias.
Falamos de integração para dizer de avanços necessários na implementação de uma política de efetiva articulação, com borramento importante das fronteiras institucionais, de tal forma que se evidencie um Sistema Único de Saúde (SUS) efetivamente formador, com uma grande transversalidade entre o ensino e o trabalho em saúde, e com uma pluralidade institucional que abarque o campo da formação dos trabalhadores da saúde.
Necessidade, sobretudo, para acompanhar as grandes e rápidas transformações no mundo do trabalho na saúde e pela insuficiência da formação para o mundo do trabalho.
De certa forma, falamos de integração para designar uma aproximação de natureza distinta da que se observa na maior parte das situações.
Em Redes Vivas De Educação E Saúde, temos o seguimento da ideia da experimentação, reflexão e compartilhamento como dispositivos de produzir movimentos, ações e práticas na direção das diretrizes de mudança na relação formação e trabalho na saúde.











