Tratado De Gravura

O Tratado De Gravura condensa os ensinamentos, numa espécie de metonímia do saber, de que se apossara José Joaquim Viegas Menezes em Lisboa.

A ideia de reimprimir o Tratado De Gravura surgiu-me quando eu estava em pós-doutoramento na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Ali desenvolvi, de agosto de 2014 a março de 2015, o projeto intitulado Memória da escrita: a tipografia do Arco do Cego, de Lisboa a Vila Rica, sob a supervisão do professor doutor João Luís Lisboa, com o apoio da capes e da Universidade do Estado de Minas Gerais (uemg).

O espólio da Casa Literária do Arco do Cego, que se constituiria como fonte primária da pesquisa, encontrei-o sob a guarda do órgão português nomeado Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM). O arquivo contém documentos, equipamentos, chapas de cobre e uma biblioteca que envolve o curto período que vai da fundação da Casa Literária do Arco do Cego, no mês de agosto de 1799, até o seu fim, em dezembro de 1801, quando “o seu pessoal, oficinas e pertences” passam ao domínio da Impressão Régia.

Encontra-se dividido em dois lugares: uma parte fica no Centro de Documentação e Informação (CDI) da Casa da Moeda, e outra parte do acervo – livros, basicamente – fica na biblioteca da Imprensa Nacional. Ainda em relação à Casa da Moeda, devo registrar dois eventos: primeiro, a visita interna guiada por José Bandeira, gravador da Casa, que me mostrou ainda o velho buril em prática, na seção de moedas e medalhas especiais, junto com máquinas de última geração.

Segundo, a entrevista que lá me foi concedida pela doutora Margarida Ortigão Paes Leme, arquivista aposentada que, ao longo das décadas em que esteve na Casa da Moeda, dedicou especial atenção ao acervo do Arco do Cego, culminando esse seu meticuloso trabalho na organização do livro A casa literária do Arco do Cego (1799–1801) – bicentenário: sem livros não há instrução, que reúne estudos de renomados pesquisadores portugueses acerca desse acervo, tais como Fernanda Maria Guedes de Campos, Miguel Faria, Margarida Campos, entre outros.

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O espólio da Casa Literária do Arco do Cego, que se constituiria como fonte primária da pesquisa, encontrei-o sob a guarda do órgão português nomeado Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM). O arquivo contém documentos, equipamentos, chapas de cobre e uma biblioteca que envolve o curto período que vai da fundação da Casa Literária do Arco do Cego, no mês de agosto de 1799, até o seu fim, em dezembro de 1801, quando “o seu pessoal, oficinas e pertences” passam ao domínio da Impressão Régia.

Encontra-se dividido em dois lugares: uma parte fica no Centro de Documentação e Informação (CDI) da Casa da Moeda, e outra parte do acervo – livros, basicamente – fica na biblioteca da Imprensa Nacional. Ainda em relação à Casa da Moeda, devo registrar dois eventos: primeiro, a visita interna guiada por José Bandeira, gravador da Casa, que me mostrou ainda o velho buril em prática, na seção de moedas e medalhas especiais, junto com máquinas de última geração.

Segundo, a entrevista que lá me foi concedida pela doutora Margarida Ortigão Paes Leme, arquivista aposentada que, ao longo das décadas em que esteve na Casa da Moeda, dedicou especial atenção ao acervo do Arco do Cego, culminando esse seu meticuloso trabalho na organização do livro A casa literária do Arco do Cego (1799–1801) – bicentenário: sem livros não há instrução, que reúne estudos de renomados pesquisadores portugueses acerca desse acervo, tais como Fernanda Maria Guedes de Campos, Miguel Faria, Margarida Campos, entre outros.

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