Os Direitos Humanos E O Silêncio Da Escola Diante Da Violência Sexual Contra Crianças E Adolescentes

Alci Marcus Ribeiro Borges - Os Direitos Humanos E O Silêncio Da Escola Diante Da Violência Sexual Contra Crianças E Adolescentes

Esta obra apresenta um estudo que busca investigar as posturas de escolas de Teresina (duas escolas públicas e uma particular), durante o ano de 2009, diante das práticas de violência sexual contra seus alunos e suas alunas.

Neste sentido, a presente pesquisa busca confirmar a hipótese inicial elaborada a partir dos relatórios anuais dos Conselhos Tutelares de Teresina, de que a escola tem silenciado diante de tais casos, apesar das exigências legais e principiológicas contidas em nosso arcabouço jurídico.

Busca-se também identificar as razões deste incômodo silenciamento. Especificamente, levantam-se os casos de violações de direitos de crianças e adolescentes em Teresina, durante o ano de 2009; identificam-se, neste contexto, os casos de violência sexual notificados nos três Conselhos Tutelares.

Dentre os notificantes, encontram-se as escolas e seus agentes, buscando-se, assim, confirma-se a hipótese acerca de seu generalizado silenciamento. A metodologia foi desenvolvida em uma perspectiva qualitativa, contando-se com elementos quantitativos, coletados nos Conselhos Tutelares de Teresina. Nesta perspectiva, desenvolve-se um esforço para escutar a escola, dando-se atenção ao conteúdo de suas falas.

Ao tratar a violência sexual como problema da escola, provocam-se novas exigências que são, ao mesmo tempo, indispensáveis e inquietantes. Importa, antes de tudo, provocar nos profissionais de educação, a indignação e o compromisso ético irrenunciáveis de agir, no cotidiano de suas vivências profissionais, para a prevenção e o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Entretanto, o estudo das questões ligadas à violência sexual contra crianças e adolescentes foi, durante muito tempo, interditado pela sociedade em geral, e, em especial, pelos profissionais de educação, muitos dos quais sob a justificativa de que “não se trata de sua tarefa”.

Ademais, tratar de violência sexual provoca certo desconforto, por referir-se a temas como incesto, estupro e abuso sexual de crianças. O constrangimento da vítima e o “complô de silêncio” contribuem para que tais fatos sejam “escondidos”, guardados em segredo.

 

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Alci Marcus Ribeiro Borges – Os Direitos Humanos E O Silêncio Da Escola Diante Da Violência Sexual Contra Crianças E Adolescentes

Esta obra apresenta um estudo que busca investigar as posturas de escolas de Teresina (duas escolas públicas e uma particular), durante o ano de 2009, diante das práticas de violência sexual contra seus alunos e suas alunas.

Neste sentido, a presente pesquisa busca confirmar a hipótese inicial elaborada a partir dos relatórios anuais dos Conselhos Tutelares de Teresina, de que a escola tem silenciado diante de tais casos, apesar das exigências legais e principiológicas contidas em nosso arcabouço jurídico.

Busca-se também identificar as razões deste incômodo silenciamento. Especificamente, levantam-se os casos de violações de direitos de crianças e adolescentes em Teresina, durante o ano de 2009; identificam-se, neste contexto, os casos de violência sexual notificados nos três Conselhos Tutelares.

Dentre os notificantes, encontram-se as escolas e seus agentes, buscando-se, assim, confirma-se a hipótese acerca de seu generalizado silenciamento. A metodologia foi desenvolvida em uma perspectiva qualitativa, contando-se com elementos quantitativos, coletados nos Conselhos Tutelares de Teresina. Nesta perspectiva, desenvolve-se um esforço para escutar a escola, dando-se atenção ao conteúdo de suas falas.

Ao tratar a violência sexual como problema da escola, provocam-se novas exigências que são, ao mesmo tempo, indispensáveis e inquietantes. Importa, antes de tudo, provocar nos profissionais de educação, a indignação e o compromisso ético irrenunciáveis de agir, no cotidiano de suas vivências profissionais, para a prevenção e o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Entretanto, o estudo das questões ligadas à violência sexual contra crianças e adolescentes foi, durante muito tempo, interditado pela sociedade em geral, e, em especial, pelos profissionais de educação, muitos dos quais sob a justificativa de que “não se trata de sua tarefa”.

Ademais, tratar de violência sexual provoca certo desconforto, por referir-se a temas como incesto, estupro e abuso sexual de crianças. O constrangimento da vítima e o “complô de silêncio” contribuem para que tais fatos sejam “escondidos”, guardados em segredo.

 

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