Vidas No Cárcere

Em Vidas No Cárcere: Lugar Da Assistência Religiosa, leitor encontra reflexões sobre aspectos que perpassam a vida religiosa e o universo carcerário.

Nesta obra, leitor encontra reflexões sobre aspectos que perpassam a vida religiosa e o universo carcerário.

Fruto de uma pesquisa em uma unidade prisional masculina do Espírito Santo, Vidas No Cárcere apresenta e discute os significados da experiência religiosa e prisional entre os internos do presídio e os modos como voluntários religiosos católicos, espíritas e evangélicos significam as relações prisionais e as atividades que realizam nesse espaço.

Quem entra nas prisões e tem contato com os presos? Poucas pessoas: os diversos trabalhadores do sistema carcerário; os advogados, que estão legalmente autorizados a fazê-lo; os parentes dos detentos, por ocasião das visitas oficiais, em alguns tipos de prisões; e agentes de instituições religiosas, profissionais ou voluntários, em especial padres e pastores.

Tal quadro de realidade já indica a oportunidade e a importância de um estudo como Vidas No Cárcere: Lugar Da Assistência Religiosa, de André Mota do Livramento e Edinete Maria Rosa, no qual informações preciosas foram buscadas tanto com detentos como com agentes de três diferentes grupos religiosos que atuam em uma instituição prisional do Espírito Santo (que, vale a curiosidade, é mais uma dessas instituições batizadas com o nome de um jurista – o advogado, procurador e professor Jair Etienne Dessaune, que chegou a ocupar o cargo de reitor da Universidade Federal do Espírito Santo por um ano).

A presença de agentes religiosos nos presídios, certamente, tem relação com o fato de que apartar indivíduos da sociedade colocando-os em uma prisão não significa colocá-los em um vácuo social, mas sim em uma microssociedade artificial que mantém, e não pode deixar de manter, várias modalidades de articulações com a sociedade mais ampla.

Mesmo porque os detentos foram introduzidos e se mantêm por variados períodos na prisão em decorrência de ações efetuadas no processo de convivência social externo à prisão, processo esse ao qual espera-se que eles retornem em novas condições. A expressão “novas condições”, no entanto, esconde uma série de armadilhas.

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

Vidas No Cárcere

Em Vidas No Cárcere: Lugar Da Assistência Religiosa, leitor encontra reflexões sobre aspectos que perpassam a vida religiosa e o universo carcerário.

Nesta obra, leitor encontra reflexões sobre aspectos que perpassam a vida religiosa e o universo carcerário.

Fruto de uma pesquisa em uma unidade prisional masculina do Espírito Santo, Vidas No Cárcere apresenta e discute os significados da experiência religiosa e prisional entre os internos do presídio e os modos como voluntários religiosos católicos, espíritas e evangélicos significam as relações prisionais e as atividades que realizam nesse espaço.

Quem entra nas prisões e tem contato com os presos? Poucas pessoas: os diversos trabalhadores do sistema carcerário; os advogados, que estão legalmente autorizados a fazê-lo; os parentes dos detentos, por ocasião das visitas oficiais, em alguns tipos de prisões; e agentes de instituições religiosas, profissionais ou voluntários, em especial padres e pastores.

Tal quadro de realidade já indica a oportunidade e a importância de um estudo como Vidas No Cárcere: Lugar Da Assistência Religiosa, de André Mota do Livramento e Edinete Maria Rosa, no qual informações preciosas foram buscadas tanto com detentos como com agentes de três diferentes grupos religiosos que atuam em uma instituição prisional do Espírito Santo (que, vale a curiosidade, é mais uma dessas instituições batizadas com o nome de um jurista – o advogado, procurador e professor Jair Etienne Dessaune, que chegou a ocupar o cargo de reitor da Universidade Federal do Espírito Santo por um ano).

A presença de agentes religiosos nos presídios, certamente, tem relação com o fato de que apartar indivíduos da sociedade colocando-os em uma prisão não significa colocá-los em um vácuo social, mas sim em uma microssociedade artificial que mantém, e não pode deixar de manter, várias modalidades de articulações com a sociedade mais ampla.

Mesmo porque os detentos foram introduzidos e se mantêm por variados períodos na prisão em decorrência de ações efetuadas no processo de convivência social externo à prisão, processo esse ao qual espera-se que eles retornem em novas condições. A expressão “novas condições”, no entanto, esconde uma série de armadilhas.

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog