
A Invenção Do Povo Judeu
- Ciências Sociais, História
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Shlomo Sand - A Invenção Do Povo Judeu
Neste trabalho iconoclasta, ao questionar a identidade dos judeus como nação, o historiador Shlomo Sand, ele mesmo judeu, sugere as bases para uma nova visão do futuro político da "Terra Prometida".
Amparado em farta pesquisa, o autor questiona o discurso historiográfico canônico e formula a tese de que os judeus sempre formaram comunidades religiosas importantes em diversas regiões do mundo, mas não constituem uma nação portadora de uma origem única.
O conceito de estado-nação é, portanto, posto em xeque, assim como a ideia de Israel como um Estado pertencente aos judeus do mundo todo, aqueles que escolheram outra pátria em vez de retornar à terra de seus ancestrais. Para o autor, Israel deveria reconhecer seus habitantes, sejam eles israelenses ou palestinos.
Publicado em dez línguas, A Invenção Do Povo Judeu um livro questionador, e por isso mesmo necessário, assim como todos os que se propõem a lançar novas luzes sobre a História e seus mitos.
A Invenção Do Povo Judeu não é obra de pura ficção. Ele ambiciona ser um ensaio com caráter histórico. Inicia-se, no entanto, por vários relatos alimentados de lembrança, nos quais a imaginação, até certo ponto, corre solta.
A experiência vivida sempre se entremeia, mais ou menos dissimulada, nos bastidores dos relatos de pesquisa, mas é possível desvelá-la, mesmo que escondida e comprimida, nas dobras espessas da teoria.
Algumas lembranças são voluntariamente desveladas no início desta obra: constituem uma espécie de trampolim usado pelo autor na sua busca pela verdade, objetivo de cujo caráter ilusório ele está bem consciente.
A precisão na descrição das situações e dos encontros apresentados aqui é aleatória; sabendo que não se pode confiar inteiramente na memória individual, uma vez que não se sabe com qual tinta é escrita, é melhor considerá-las, em parte, como relatos imaginários.
Sua ressonância, às vezes irônica, às vezes melancólica, servirá como moldura para as teses centrais propostas neste livro, e o leitor descobrirá pouco a pouco sua relação, provavelmente perturbadora, com elas.
Os ecos de ironia e de tristeza, inextricavelmente mesclados, constituem a música de fundo de um relato crítico que se debruça sobre fontes históricas e sobre a práxis da política das identidades em Israel.
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