A Metafísica Da Cinefilia

Em A Metafísica Da Cinefilia, de Yves São Paulo, busca-se compreender as diferentes abordagens de um espectador frente a um filme.

Walter Benjamin, ao concluir sobre a perda da aura clássica da arte na virada do século XIX para o século XX, considerou a reprodução técnica da imagem como a principal causa desta crise. A percepção desauratizada da arte, após o advento da fotografia e do registro técnico em série das imagens, culmina com o cinema, que modifica os afectos do espectador sobre a aura transcendente da arte.

O aparato tecnológico mobilizado para a representação da imagem traduz de forma objetiva a exterioridade do mundo no cinema, mas essa tecnologia não abole um outro tipo de afecto do cinéfilo, porque a imagem da objetiva é atravessada pelo tempo da subjetividade do espectador.

A originalidade no percurso da tese de Yves São Paulo é trazer reflexões sobre uma categoria ainda pouco estudada no campo cinematográfico: o espectador. A partir de especulações filosóficas e intuições ancoradas nos percursos teóricos clássicos da filosofia, a pesquisa apresenta vários dispositivos para se pensar sobre a percepção fílmica e para se discutir os agenciamentos da cinefilia sobre os procedimentos técnicos da imagem.

Cada espectador de cinema é diferente, se porta de maneira própria perante um filme, sente algo de completamente diferente do restante do público. Ainda assim, existe algo que o grande apaixonado por esta arte possui em comum com outros que partilham desta paixão, e este algo carrega o nome de cinefilia. Em A Metafísica Da Cinefilia busca-se compreender as diferentes abordagens de um espectador frente a um filme, para que se caminhe em direção à compreensão de que a cinefilia é uma emoção que une espectador e filme num mesmo tecido de memória.

A pesquisa de Yves se debruça sobre fontes filosóficas para identificar na problemática da cinefilia; questiona como a intuição interpretativa agenciada pelo espectador em associação com as sugestões intelectuais da consciência implicam na percepção dos efeitos transcendentes do cinema, ou como dialogam com o sentido fílmico.

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O aparato tecnológico mobilizado para a representação da imagem traduz de forma objetiva a exterioridade do mundo no cinema, mas essa tecnologia não abole um outro tipo de afecto do cinéfilo, porque a imagem da objetiva é atravessada pelo tempo da subjetividade do espectador.

A originalidade no percurso da tese de Yves São Paulo é trazer reflexões sobre uma categoria ainda pouco estudada no campo cinematográfico: o espectador. A partir de especulações filosóficas e intuições ancoradas nos percursos teóricos clássicos da filosofia, a pesquisa apresenta vários dispositivos para se pensar sobre a percepção fílmica e para se discutir os agenciamentos da cinefilia sobre os procedimentos técnicos da imagem.

Cada espectador de cinema é diferente, se porta de maneira própria perante um filme, sente algo de completamente diferente do restante do público. Ainda assim, existe algo que o grande apaixonado por esta arte possui em comum com outros que partilham desta paixão, e este algo carrega o nome de cinefilia. Em A Metafísica Da Cinefilia busca-se compreender as diferentes abordagens de um espectador frente a um filme, para que se caminhe em direção à compreensão de que a cinefilia é uma emoção que une espectador e filme num mesmo tecido de memória.

A pesquisa de Yves se debruça sobre fontes filosóficas para identificar na problemática da cinefilia; questiona como a intuição interpretativa agenciada pelo espectador em associação com as sugestões intelectuais da consciência implicam na percepção dos efeitos transcendentes do cinema, ou como dialogam com o sentido fílmico.

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