Mulheres Diplomatas No Itamaraty (1918-2011)

Mulheres Diplomatas No Itamaraty (1918-2011): Uma Análise De Trajetórias, Vitórias E Desafios - A obra reproduz dissertação apresentada em janeiro de 2012, no âmbito do LVII Curso de Altos Estudos (CAE) do Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e analisa, tendo como principal fonte primária os documentos administrativos do MRE, o tratamento dado ao tema da igualdade de gênero pela instituição durante os 93 anos da história das mulheres diplomatas no Itamaraty cobertos pelo estudo (1918 a 2011).


A embaixadora Thereza Maria Machado Quintella ressalta, na apresentação do livro, comentário feito pelo autor “o olhar sobre as diferenças é indissociável de sua pessoa”. Explica que Friaça dividiu, em sua pesquisa, as mulheres diplomatas brasileiras em três grupos, utilizando as mudanças nas condições legais sobre o acesso feminino à carreira diplomática, como também as disposições em matéria de casamento, bem como de serviço e remuneração no exterior.
No prólogo do livro, as conselheiras Ana Beatriz Nogueira e Viviane Rios Balbino comentam que a cuidadosa análise das trajetórias das mulheres diplomatas de 1918 a 2011, feitas pelo autor, permite identificar desafios comuns. “Tais desafios, mesmo quando capazes de mobilizar a opinião pública nacional, a exemplo do pleito de Maria José Rebelo Mendes pelo direito a prestar o concurso, foram enfrentados individualmente pelas diplomatas.”
À luz das obras teóricas que consultou, Guilherme Friaça conclui que a situação das mulheres diplomatas no Itamaraty é consentânea com a ordem social ainda vigente no mundo ocidental, que privilegia a dominação masculina e busca preservar o status quo.
Afirma que, ao expô-la, não pretendeu provocar uma revolução, mas estimular um debate “sobre a incorporação de questões relacionadas ao gênero, e a outras minorias, às políticas de pessoal na esfera pública, e no Itamaraty em particular”.
O sucesso, ocasional e excepcional, de determinadas mulheres não é indicativo da solução do problema da desigualdade. Elas são a exceção que confirma a regra.

 

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Mulheres Diplomatas No Itamaraty (1918-2011): Uma Análise De Trajetórias, Vitórias E Desafios – A obra reproduz dissertação apresentada em janeiro de 2012, no âmbito do LVII Curso de Altos Estudos (CAE) do Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e analisa, tendo como principal fonte primária os documentos administrativos do MRE, o tratamento dado ao tema da igualdade de gênero pela instituição durante os 93 anos da história das mulheres diplomatas no Itamaraty cobertos pelo estudo (1918 a 2011).
A embaixadora Thereza Maria Machado Quintella ressalta, na apresentação do livro, comentário feito pelo autor “o olhar sobre as diferenças é indissociável de sua pessoa”. Explica que Friaça dividiu, em sua pesquisa, as mulheres diplomatas brasileiras em três grupos, utilizando as mudanças nas condições legais sobre o acesso feminino à carreira diplomática, como também as disposições em matéria de casamento, bem como de serviço e remuneração no exterior.
No prólogo do livro, as conselheiras Ana Beatriz Nogueira e Viviane Rios Balbino comentam que a cuidadosa análise das trajetórias das mulheres diplomatas de 1918 a 2011, feitas pelo autor, permite identificar desafios comuns. “Tais desafios, mesmo quando capazes de mobilizar a opinião pública nacional, a exemplo do pleito de Maria José Rebelo Mendes pelo direito a prestar o concurso, foram enfrentados individualmente pelas diplomatas.”
À luz das obras teóricas que consultou, Guilherme Friaça conclui que a situação das mulheres diplomatas no Itamaraty é consentânea com a ordem social ainda vigente no mundo ocidental, que privilegia a dominação masculina e busca preservar o status quo.
Afirma que, ao expô-la, não pretendeu provocar uma revolução, mas estimular um debate “sobre a incorporação de questões relacionadas ao gênero, e a outras minorias, às políticas de pessoal na esfera pública, e no Itamaraty em particular”.
O sucesso, ocasional e excepcional, de determinadas mulheres não é indicativo da solução do problema da desigualdade. Elas são a exceção que confirma a regra.

 

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